28 outubro, 2010
Professores
Tantos a "mamarem" na teta dos contribuintes.
"O número foi avançado pelo secretário geral da Fenprof durante uma audição na Comissão parlamentar de Educação, depois de lembrar algumas das medidas previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2011, como o fim do Estudo Acompanhado e da Área de Projecto, a obrigatoriedade dos professores bibliotecários lecionarem pelo menos uma turma ou a redução do número de horas de assessoria às direcções escolares."
OE 2011
Quem está de boa fé, não estica a corda até ao limite, como fez o PSD desde o Pontal. Por isso, o que aconteceu nestes últimos dias em S. Bento, só por eufemismo se pode chamar negociação.
Tratou-se, contrariamente, de um mero formalismo para calar as vozes que de Norte a Sul se faziam ouvir para que o PSD aceitasse negociar.
Não tendo podido evitar sentar-se à mesa das negociações, o PSD fê-lo com reserva mental.
De facto, logo na apresentação do orçamento, Teixeira dos Santos informou que as eventuais negociações sobre o orçamento para 2011 teriam por limite a manutenção do deficit abaixo dos 4,6%, conforme compromisso assumido com a União Europeia.
Conhecedor desta condição, a única que o governo pôs, bastou ao PSD apresentar propostas que mandavam às malvas os 4,6%, para acabar com uma negociação que nunca quis.
OE 2011
Curioso ver Moedas num dos telejornais, tentado desesperadamente explicar as razões do insucesso dos acordo sobre o OE 2011.
Ainda mais porque,
"Afinal, o PSD esqueceu-se de fazer o tão badalado plano B
Quando substituíram aquela eterna promessa da política doméstica, que se arrisca a passar ao lado de uma grande carreira, pelo velho economista, pensou-se que o PSD iria finalmente tirar um coelho da cartola, o tão badalado plano B — um orçamento alternativo ou, pelo menos, um conjunto de propostas estruturado, no qual os cortes na receita viessem acompanhados dos respectivos cortes na despesa.
Nada mais errado. O PSD apresentou um conjunto de cortes na receita (à cabeça dos quais aparece a redução da taxa social única para os empresários) e, fosse por não saber por onde pegar ou por não querer aparecer associado a cortes na despesa, não adiantou uma única proposta sobre a redução da despesa.
Para quem anunciou repetidamente que tinha um plano B, não está mal."
27 outubro, 2010
Porque não te calas?
Escrevendo o que escreveu, está este economista comentador, também ele a meter gasolina na fogueira.
Será caso para dizer: Porque não te calas tu também?
OE 20111
Passos Coelho em grande dificuldade para sair da enrascada em que se meteu.
Ora se já tinha carta branca para decidir sobre o OE 2011 porque vai agora reunir novamente as altas patentes do seu quartel general.
Não passa afinal de um modesto general que, na hora das grandes decisões, tem muita dificuldade em tomar decisões.
Este homem, se um dia for PM vai ter muita dificuldade em tomar as rédeas da gestão do país, ou então não passará de um pau mandado de quem no Partido o elegeu.
Pelo menos tem que haver dois: Governo e PSD.
A política é para os políticos, não para economistas. Cada qual analiza à sua maneira a solução para o problema.
Dificil é que a soluções coincidam.
"Eduardo Catroga afirmou hoje ter sentido que "não existiu vontade política de avançar com medidas adicionais que implicassem maior esforço em relação à despesa". "O Governo quer sacrificar cada vez mais as famílias e as empresas. Não quer fazer o seu trabalho de casa", reforçou.
Professores – roubam ou são roubados?
Foram mais 100 professores, que de dar aulas, nada, com os vencimentos pagos pelos contribuintes, que estiveram reunidos.
Mais uma digressão à conta.
Que será roubado, não será o contribuinte que anda a pagar vencimentos a quem diz que trabalha muito e ganha pouco?
A propósito, já não falta muito para as férias do Natal.
"Fenprof em digressão para "falar de roubos" aos professores"
Cavaco Silva - Bis
Concorre só.
Os outros todos somados, nada valem.
Mais 5 anos de Cavco Silva, é muito tempo.
Oeiras Internet Challange ´10
26 outubro, 2010
BPN - outro buraco?
Asim anda o dinheiro do Zé Povinho
"Luís Duque, ex-presidente da sociedade anónima desportiva do Sporting, e dois conhecidos advogados lisboetas foram hoje constituídos arguidos e notificados para serem ouvidos por um juiz de instrução criminal por suspeita de fraude na obtenção de créditos bancários. Estão em causa 80 milhões de euros concedidos pelo BPN com a conivência do conselho de administração, designadamente de Oliveira e Costa."
CGD e BPN em sintonia?
Os empregados da CGD tem uma boa razão para fazerem greve – emprego garantido e bons salários.
Os "mal "empregados do BPN tem igualmente uma boa razão para fazerem greve – banco falido com vigarices e uma parte do "buraco" tapado" com os impostos do Zé Povinho. Esquecem-se que se o seu "banquinho" tivesse falido, como deveria ter acontecido, hoje estariam no desemprego.
Por tudo isto e por muito mais, uma "grevesita" não faz mal a ninguêm, isto é, faz mal apenas ao Zé depositante, nos seus bancos e no Banco dos Impostos.
Muito bem. Apoiado.
Juizes
Ao que se sabe, até ao momento, nenhum partido político, recriminou as últimas e graves investidas dos blocos sindicalistas do aegentes da "justiça".
Mal, muito mal.
Passos Coelho – a dificuldade em estar calado
Estando a decorrer negociações entre o Governo e o PSD, seria curial que tivesse alguma abstinência verbal, mas não.
"Em declarações à agência Lusa, Fernando Medina disse entender «mal as sucessivas críticas que têm sido feitas» por Pedro Passos Coelho, em particular as de segunda feira à noite, em Almada, «à margem das negociações do Orçamento do Estado para 2011 e num encontro partidário».
Nesse encontro, Pedro Passos Coelho acusou o Governo de aparecer «com um conjunto de propostas feitas em cima do joelho, a maior parte delas cegas, que poderão conduzir a uma fortíssima recessão nos próximos anos»."
OE 2011
As conversações entre o Governo e a delegação do PSD, mais parecem uma das antigas sessões no Cinema Olímpia em Lisboa, onde nos intervalos dos diversos filmes que passavam, se deixava uma marca na cadeira para se ocupar o mesmo lugar.
Juízes sindicalistas
"A divergência foi-se acentuando ao longo do tempo e o pedido de renúncia feito a 3 de Setembro, mas a formalização acontece numa semana de polémicas em torno das medidas orçamentais que atingem os juízes. A saída da vice-presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) acaba por relançar o debate sobre o sindicalismo na magistratura judicial: Fátima Mata-Mouros defende que os juízes não devem cultivar um "discurso sindical" nem ter uma posição de confronto público com outros órgãos de soberania.
Se o associativismo é um "instrumento insubstituível" na defesa da independência dos tribunais, já um modelo sindical com discurso reivindicativo é, na opinião de Fátima Mata-Mouros, incompatível com a natureza da actividade dos juízes. Contactada pelo i, a desembargadora recorda as razões que expôs, por carta, aos colegas do Conselho Geral. Um vice-presidente não pode manter-se num cargo tendo "orientações opostas às convicções publicamente afirmadas pelos restantes dirigentes".
Sem deixar de acentuar que muito tempo correu desde que pediu para deixar a direcção, Fátima Mata-Mouros não foge à questão do momento, sobre o impacto das medidas orçamentais. "Os juízes devem exigir prestação de contas, mas dando o exemplo no sacrifício", afirma. A crise financeira aumenta a responsabilidade dos magistrados, que devem "deixar de lado o activismo" e "apresentar contributos válidos" sobre cortes possíveis na despesa, a começar pelo sector que melhor conhecem: o da justiça. O que não devem, acrescenta, é ter "atitudes públicas que contribuam para desacreditar os juízes no Estado de Direito".
Entrevista dura Fátima Mata-Mouros pediu para abandonar a direcção poucos dias depois de uma entrevista de António Martins ao semanário "Expresso", em que o presidente da ASJP respondia de forma dura às críticas feitas pelo constitucionalista Jorge Miranda ao sindicalismo judiciário. "O disparate é livre e até mesmo um professor catedrático tem direito a ele", afirmou na altura. As razões agora invocadas pela vice-presidente confirmam que a entrevista acentuou o fosso sobre o papel da associação.
No último ano, António Martins travou vários combates públicos com entidades como a Ordem dos Advogados e o Conselho Superior da Magistratura. Na semana passada as afirmações de que as medidas orçamentais são uma "retaliação" contra os juízes, pela intervenção em processos como o Face Oculta, valeram nova chuva de críticas ao desembargador.
Depois de ter apresentado junto dos gabinetes ministeriais um requerimento solicitando documentação relativa às despesas dos membros do governo, António Martins evitou qualquer comentário público, mas anteontem tentou, na coluna que assina no "Correio da Manhã", "desmontar a demagogia". Assegurando que os juízes "não querem ficar à margem dos sacrifícios", explica que estão a ser "alvo de discriminação negativa", por serem "os únicos afectados por uma redução de uma parte do seu rendimento em 20%" - uma referência às alterações no subsídio de residência.
O conselho geral da ASJP - órgão deliberativo constituído por 31 associados - reuniu-se no sábado para, além dos pedidos de renúncia de Fátima Mata-Mouros e de outro vogal da direcção, Luís Martins, reflectir sobre as eventuais medidas a tomar relativamente ao Orçamento. O i contactou alguns elementos do conselho geral, que remeteram para a direcção esclarecimentos sobre o encontro. Apesar de inúmeras tentativas, não foi possível contactar o presidente da associação. Esta semana os principais sindicatos do sector da justiça irão reunir-se para concertar posições."