27 outubro, 2010

Professores – roubam ou são roubados?

Foram mais 100 professores, que de dar aulas, nada, com os vencimentos pagos pelos contribuintes, que estiveram reunidos.

Mais uma digressão à conta.

Que será roubado, não será o contribuinte que anda a pagar vencimentos a quem diz que trabalha muito e ganha pouco?

A propósito, já não falta muito para as férias do Natal.


 

"Fenprof em digressão para "falar de roubos" aos professores"

OE 2011

Ou muito nos enganamos ou a corda vai partir do lado de Passos Coelho.
Esperemos. A "vaca fria" continua

Cavaco Silva





Será que vai ter o apoio destes seus amigos?

Na apresentação da candidatura, um auto-elogio. Um pouco mais de modéstia, não lhe ficava nada mal









Cavaco Silva - Bis

Comentários para quê?
Concorre só.
Os outros todos somados, nada valem.
Mais 5 anos de Cavco Silva, é muito tempo.

Oeiras Internet Challange ´10

Estão abertas as inscrições para o Oeiras Internet Challenge, cujo torneio está marcado para o dia 20 de Novembro, Sábado, entre as 10H00 e as 24H00, na Biblioteca Municipal de Oeiras.

26 outubro, 2010

BPN - outro buraco?

Asim anda o dinheiro do Zé Povinho

"Luís Duque, ex-presidente da sociedade anónima desportiva do Sporting, e dois conhecidos advogados lisboetas foram hoje constituídos arguidos e notificados para serem ouvidos por um juiz de instrução criminal por suspeita de fraude na obtenção de créditos bancários. Estão em causa 80 milhões de euros concedidos pelo BPN com a conivência do conselho de administração, designadamente de Oliveira e Costa."

CGD e BPN em sintonia?

Os empregados da CGD tem uma boa razão para fazerem greve – emprego garantido e bons salários.

Os "mal "empregados do BPN tem igualmente uma boa razão para fazerem greve – banco falido com vigarices e uma parte do "buraco" tapado" com os impostos do Zé Povinho. Esquecem-se que se o seu "banquinho" tivesse falido, como deveria ter acontecido, hoje estariam no desemprego.

Por tudo isto e por muito mais, uma "grevesita" não faz mal a ninguêm, isto é, faz mal apenas ao Zé depositante, nos seus bancos e no Banco dos Impostos.

Muito bem. Apoiado.

Juizes

Ao que se sabe, até ao momento, nenhum partido político, recriminou as últimas e graves investidas dos blocos sindicalistas do aegentes da "justiça".

Mal, muito mal.

Passos Coelho – a dificuldade em estar calado

Estando a decorrer negociações entre o Governo e o PSD, seria curial que tivesse alguma abstinência verbal, mas não.

"Em declarações à agência Lusa, Fernando Medina disse entender «mal as sucessivas críticas que têm sido feitas» por Pedro Passos Coelho, em particular as de segunda feira à noite, em Almada, «à margem das negociações do Orçamento do Estado para 2011 e num encontro partidário».
Nesse encontro, Pedro Passos Coelho acusou o Governo de aparecer «com um conjunto de propostas feitas em cima do joelho, a maior parte delas cegas, que poderão conduzir a uma fortíssima recessão nos próximos anos»."

OE 2011

As conversações entre o Governo e a delegação do PSD, mais parecem uma das antigas sessões no Cinema Olímpia em Lisboa, onde nos intervalos dos diversos filmes que passavam, se deixava uma marca na cadeira para se ocupar o mesmo lugar.


 


 


 


 


 


 


 


 

Juízes sindicalistas

"A divergência foi-se acentuando ao longo do tempo e o pedido de renúncia feito a 3 de Setembro, mas a formalização acontece numa semana de polémicas em torno das medidas orçamentais que atingem os juízes. A saída da vice-presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) acaba por relançar o debate sobre o sindicalismo na magistratura judicial: Fátima Mata-Mouros defende que os juízes não devem cultivar um "discurso sindical" nem ter uma posição de confronto público com outros órgãos de soberania.

Se o associativismo é um "instrumento insubstituível" na defesa da independência dos tribunais, já um modelo sindical com discurso reivindicativo é, na opinião de Fátima Mata-Mouros, incompatível com a natureza da actividade dos juízes. Contactada pelo i, a desembargadora recorda as razões que expôs, por carta, aos colegas do Conselho Geral. Um vice-presidente não pode manter-se num cargo tendo "orientações opostas às convicções publicamente afirmadas pelos restantes dirigentes".

Sem deixar de acentuar que muito tempo correu desde que pediu para deixar a direcção, Fátima Mata-Mouros não foge à questão do momento, sobre o impacto das medidas orçamentais. "Os juízes devem exigir prestação de contas, mas dando o exemplo no sacrifício", afirma. A crise financeira aumenta a responsabilidade dos magistrados, que devem "deixar de lado o activismo" e "apresentar contributos válidos" sobre cortes possíveis na despesa, a começar pelo sector que melhor conhecem: o da justiça. O que não devem, acrescenta, é ter "atitudes públicas que contribuam para desacreditar os juízes no Estado de Direito".

Entrevista dura Fátima Mata-Mouros pediu para abandonar a direcção poucos dias depois de uma entrevista de António Martins ao semanário "Expresso", em que o presidente da ASJP respondia de forma dura às críticas feitas pelo constitucionalista Jorge Miranda ao sindicalismo judiciário. "O disparate é livre e até mesmo um professor catedrático tem direito a ele", afirmou na altura. As razões agora invocadas pela vice-presidente confirmam que a entrevista acentuou o fosso sobre o papel da associação.

No último ano, António Martins travou vários combates públicos com entidades como a Ordem dos Advogados e o Conselho Superior da Magistratura. Na semana passada as afirmações de que as medidas orçamentais são uma "retaliação" contra os juízes, pela intervenção em processos como o Face Oculta, valeram nova chuva de críticas ao desembargador.

Depois de ter apresentado junto dos gabinetes ministeriais um requerimento solicitando documentação relativa às despesas dos membros do governo, António Martins evitou qualquer comentário público, mas anteontem tentou, na coluna que assina no "Correio da Manhã", "desmontar a demagogia". Assegurando que os juízes "não querem ficar à margem dos sacrifícios", explica que estão a ser "alvo de discriminação negativa", por serem "os únicos afectados por uma redução de uma parte do seu rendimento em 20%" - uma referência às alterações no subsídio de residência.

O conselho geral da ASJP - órgão deliberativo constituído por 31 associados - reuniu-se no sábado para, além dos pedidos de renúncia de Fátima Mata-Mouros e de outro vogal da direcção, Luís Martins, reflectir sobre as eventuais medidas a tomar relativamente ao Orçamento. O i contactou alguns elementos do conselho geral, que remeteram para a direcção esclarecimentos sobre o encontro. Apesar de inúmeras tentativas, não foi possível contactar o presidente da associação. Esta semana os principais sindicatos do sector da justiça irão reunir-se para concertar posições."

25 outubro, 2010

Juizes

Há verdades que tem que ser ditas

"Marinho acusa juízes de "chantagem política permanente"

Fenprof – o Bigodes

  1. é por causa deste bandalho do Bigodes que andou a convocar manif's de professores que são os mais bem pagos da Europa em final de carreira, por causa dele vão ficar 5.000 prof's no desemprego porque só os barões do ensino ( os prof's titulares) é que mamam o leite todo. Este mário bandalho é uma nódoa da sociedade...

"

Justiça é lenta em Portugal

Que novidade.

"Portugal tem a segunda Justiça mais lenta da Europa "

OE 2011 - Cavaco não mente

Claro.

Tem por lá o seu ambaixador Catroga

"O Presidente da República, que disse estar a acompanhar de perto as negociações, realçou ainda o "espírito construtivo" que já foi manifestado por todas as partes. "

OE 2011

A coisa está a ficar negra

"As negociações entre o Governo e o PSD para chegarem a um acordo em relação ao Orçamento do Estado para 2011 foram interrompidas e vão ser retomadas em às 17:00 horas. Esta manhã o encontro foi adiado por uma hora e só começou às 11:00 horas, porque a delegação do PSD entregou um documento considerado «crucial» para a possibilidade de um acordo em torno da viabilização do OE 2011. "

Magistrados -

As verdades caem mal nesta gente.

" ... aponta Portugal como um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de Justiça. "

"O secretário-geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público sugeriu hoje que o Governo "manipulou" as conclusões do relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça, hoje divulgadas, para denegrir a imagem dos magistrados.
"

Greves – quanto custam?

Em Portugal quanto será?

As centrais sindicais são tão expeditas nas contabilidades das greves devem saber quanto Portugal irá perder com as greves programadas.

"O custo das greves que afectam a França varia entre 200 e 400 milhões de euros por dia, afirmou hoje a ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, em declarações à rádio Europe 1 "

Magistrados, atenção…

"Um relatório do Conselho da Europa indica que Portugal é um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de Justiça e a remuneração dos juízes em fim de carreira tem um nível bastante superior à média salarial nacional"

Conversas da treta

Por Jose Niza

Pedro Poças Botelho e Miguel Ervas almoçavam num restaurante da linha de Cascais, mesmo em cima da praia.

Estava um esplendoroso dia de sol de Outono e o mar, preguiçoso, matizava-se em "dégradés" de azul. Ao longe, a todo o pano e de velas enfunadas, a Sagres entrava a barra do Tejo.

("Heróis do mar. Nobre Povo. Nação valente")

Enquanto as entradas não entravam, Pedro Poças Botelho e Miguel Ervas brindavam ao futuro com flûtes de Moet et Chandon.

***

Pedro Poças Botelho – Por este andar nunca mais chego a Primeiro Ministro…

Miguel Ervas – E eu? Quando virá o dia em que eu vou entrar em S.Bento como Ministro de Estado e da Presidência?

Pedro Poças Botelho – E quem é que te disse que ias ser Ministro de Estado e da Presidência?

Miguel Ervas – Ora essa! Então eu não sou o número dois?

Pedro Poças Botelho – E quem é que te disse que és o número dois?

Miguel Ervas – Alto e pára o baile que já não estou a gostar da conversa! Então eu que andei por aí a arrebanhar votos, a converter presidentes de câmaras, a pagar as quotas dos companheiros, a prometer lugares de deputados, a alugar camionetas, a pagar jantaradas do meu bolso, a prometer
tudo o que eram "tachos" em empresas públicas… e agora não sou o número dois? Então, se não sou o número dois, quem é que é o número dois?

Eu que andei quase à porrada com o Pacheco Pera Rocha! Eu que até fui corrido da Assembleia por tua causa! Eu que até andei à estalada com o Peco Santana Copos! Eu que até disse ao Marquês Mendes que crescesse e aparecesse! Eu que até chamei "velha e feia" à Emanuelle Ferreira Iogurte! Eu que até furei os pneus do carro do Martelo para ele não poder chegar à TVI! Eu que…

Pedro Poças Botelho – Ó Miguel, não te excites! Não te enraiveças, que te cai mal o almoço!

Miguel Ervas – Não me excito? Como não me excito?! Então eu, que ao princípio passava os dias nas televisões, e que cada vez que tu davas o dito por não dito eu é que dava a cara e dizia que aquilo que tu tinhas dito não era bem o que tu tinhas dito mas o que podias ter dito e não disseras, e aliás já toda a gente tinha entendido o que tu disseste que tinhas dito menos essa corja de venenosos jornalistas que por aí abunda.

Pedro Poças Botelho – Pois é! Mas queres que te diga? Queres mesmo saber? Pois então ouve: lembras-te das sondagens de aqui há uns meses? Lembras-te de andares sempre a dizer que aquilo estava no papo? E o Nogueira Iogurte, armado ao pingarelho a contar com o ovo no cu da galinha como se já fosse Ministro das Finanças? Bons tempos, companheiro, bons tempos…

Miguel Ervas – Essa é demais. E eu agora é que tenho a culpa?! Tu andas por aí a vender Constituições em segunda mão, a proclamares que és "neo-liberal" – que até parece o nome de um novo detergente – a dar beijinhos ao Alberto João, que eu bem os vi, e agora eu é que pago as favas!

Pedro Poças Botelho – Não pagas nada as favas, que isto são contas do Porto… mas vê lá é se, de uma vez por todas, metes isto na tua cabecinha: eu,
mesmo que tenha a culpa, não posso ter a culpa! Percebes? O número um nunca tem culpas porque, senão, não era o número um, o "special one", estás a entender? É por isso que há sempre um número dois que diz as coisas que o número um não pode dizer, mas que têm que ser ditas. Isto é como no futebol: alguém tem de defender os penalties!…

***

O robalo grelhado – daqueles mesmo do mar – estava divinal. O Barca Velha, em homenagem ao Tejo, escorreu bem pelas gargantas. E, depois da tarte laranja de laranja, aportaram à mesa os cafés e charutos havanos. Já no fim do ágape chegou um telefonema da Assembleia.

Era o Miguel Maiscedo a perguntar:

- "Ó Pedro, afinal, como é que vamos votar o Orçamento?"

E Poças Botelho respondeu:

- "Orçamento? Mas qual Orçamento?"

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