08 junho, 2010
Professores, notas e avaliações
Então e quem foi avaliado e quem não foi, tambem não produz uma desigualdade ainda maior?
Senhores, trabalhem, sejam avaliados como qualquer profissional e recebam as "honras" por aí, não por via administrativa e retirada dos bolsos dos contribuintes.
"O Ministério da Educação (ME) deu o dia de ontem às escolas para colocarem a avaliação dos professores na plataforma informática. A plataforma tem sido contestada pelos sindicatos e pela classe, por arredondar as classificações, criando assim desigualdades entre os docentes. Sendo um dos argumentos apresentados nos vários processos em tribunal que opõem sindicatos ao ME." (DN)
Deputados para que vos quero
1.Pode tratar-se um cancro com aspirinas?
Poder, pode. Mas não deve. Não resulta.
As medidas que o governo decidiu tomar para combater a crise e reconduzir as finanças públicas e a economia portuguesa a uma situação de convalescença e tranquilidade são tímidas e insuficientes.
Por muito politicamente incorrecta que esta afirmação possa parecer para quem não goste de ouvir falar de desgraças, o que eu mais desejo é que ela seja errada. Mas temo que não.
A crise – como o sol – quando nasceu foi para todos. Leia-se, apenas, todos os países. Mas nem todos eles a enfrentaram da mesma maneira e com as mesmas soluções. Enquanto que os Gregos a esconderam até onde puderam, enganando meio mundo, os Irlandeses pegaram-na de caras e combateram-na com medidas drásticas logo desde o início.
Em Portugal – país de brandos costumes e de duvidosos milagres – o governo e as oposições não viram a evidência objectiva da realidade.
Para as oposições, a crise é toda “made in Portugal”, é nossa e só nossa. E só existiu por culpa e incompetência do governo.
Para o governo, a crise foi um azar de importação.
Nem uma coisa, nem outra.
O problema, ao que parece, é que ninguém fez contas, ninguém detectou nem dissecou a origem da situação, ninguém encarou e analisou a questão com a fria e lúcida objectividade que se impunha e exigia.
Porque, quando os números negros começaram a surgir, até deu a impressão de que os sintomas da doença constituíam apenas uma banal maleita passageira como os espirros de uma constipação.
E a triste constatação foi a de que o País, todo o País, não sabia – ou não queria saber – até que ponto estava endividado.
O Estado devia biliões ao estrangeiro.
Os bancos deviam biliões ao estrangeiro.
Os Portugueses deviam biliões aos bancos.
Toda a gente devia a toda a gente.
Pouca gente pagava.
E o dinheiro não chegava.
E o problema com o qual hoje nos defrontamos em todo o seu dramatismo, é: Como pagar? Quando pagar? E com quê?
É nesta que estamos e ainda vamos estar por muito tempo. Paradoxalmente a solução é tão simples e tão difícil quanto isto: gastar menos, produzir mais e melhor, exportar mais, e ir pagando as dívidas.
Por quanto tempo? Who knows?
2.Quando no início escrevi que as medidas que o governo decretou são insuficientes e tímidas eu estava a querer dizer que um cancro, com metásteses espalhadas por tudo o que é sítio, não se trata com aspirinas ou mèzinhas. Às vezes – como é o caso – é preciso cortar largo e fundo.
Ao contrário do exagerado alarido que por aí anda, a verdade é que, feitas as contas, a subida de 1% no IVA não vai ser “sentida” como não o foi a descida, também de 1%, que Sócrates fez há tempos. Isto é, quase nada.
Também a subida do IRS em 1% ou 1.5% – conforme os rendimentos – não me parece que faça grande mossa, são só cócegas na algibeira. Porque, para um ordenado de, por exemplo 1.500 euros, o agravamento mensal vai ser de 15 euros, isto é, o custo de uma bica por dia. Será isto um enorme sacrifício? Ou será apenas uma questão de mais ou menos cafeína?
O valor das reduções dos vencimentos dos políticos e dos gestores públicos em 5% – para além do significado simbólico e pedagógico da medida, e da aplicação do salutar princípio de que “o exemplo deve vir de cima” – infelizmente quase não dará para mandar cantar um cego. O mesmo acontece com a obrigatoriedade de que, daqui para a frente, os políticos passem a viajar nos aviões em classe turística. Bom seria que estivesse aqui a solução, mas tudo isto são trocos.
E não adianta estarmos a iludirmo-nos com medidas com que eventualmente até possamos concordar, mas que de pouco vão servir.
É preciso ir mais longe e mais fundo. É preciso ter a coragem de enfrentar os senhores do dinheiro. É preciso ir buscá-lo onde ele verdadeiramente está a mais. É preciso que não sejam sempre os mesmos a pagar as crises. É preciso.
3.Ciclicamente, quando os sinos tocam a rebate, logo surgem as vozes populistas a exigir a redução do número de deputados, como se a política e a democracia se reduzissem apenas a números e a contabilidades.
É que o verdadeiro e mais grave problema da nossa democracia parlamentar não reside no número de deputados, não é uma questão de quantidade, mas sim de qualidade.
Se os partidos políticos – todos eles – garantirem que os deputados passarão a ser escolhidos pela sua inteligência, competência e disponibilidade total, e não apenas pela fidelidade cega e passiva do seu voto silencioso;
Se os partidos políticos – todos eles – levarem para o Parlamento deputados que verdadeiramente saibam fazer leis em vez de gritar inutilidades, e que olhem mais para o País do que para o espelho, então eu direi que mais valem 180 deputados bons do que 230 deputados maus.
Ganha-se qualidade e poupa-se dinheiro.
07 junho, 2010
Escolas - fecho
Os professores só olham para os seus interesses.
Melhoria do ensino, qualquer que seja, nada.
O fecho de escolas, não se iniciou agora. Já há experiencia e também houve contestação no inicio do anterior processo.
Hoje admiti-se que houve resultados positivos.
Há boa maneira salazarista querem que tudo fique na mesma. Melhor, querem que tudo fique do seu agrado.
Será que alguém de bom senso acredita que um professor que tem numa mesma sala de aulas, 20 alunos divididos pelos 4 anos do Básico pode ser, por melhor que seja, um professor eficiente a todo o momento e sobre todas as matérias?
Não creio que alguém acredite nisso.
Aliás os professores que tanto tenm batalhado sobre o imenso trabalho e estudo que tem que sopurtar para estarem actualizados, estão em contradição com tal situação ao quererem continuar a ensinar em simultâneo 4 anos diferentes.
Certamente que haverá mudanças de hábitos, para os alunos e seus familiares. Mas nada se faz sem que tal possa acontecer.
Continuar tudo por igual, isso não.
Especialmente pelos alunos.
Os professores vão ter que compreender que não são donos da sua única verdade sobre tudo o que diz respeito ao ensino e aos alunos . Muito menos em relação à manutenção dos seus interesses particulares com desrespeito pelos alunos e pelo ensino
Professores
O alerta será lançado.
Aproxima-se o dia D para os professores do primeiro ciclo – início do trabalho extenuante a executar até meados de Setembro.
Serão apenas 30 dias de férias para todo o restante tempo de um trabalho desgastante nas escolas e em casa.
Em Setembro, quando do inicio das aulas, virão magros e escanzelados de tanto trabalho.
Coitados.
Marcelo
Está a tornar-se cada vez mais vaidoso e pedante.
Não terá razão para tal, pois mantém uma legião de admiradores.
Ontem, falando de Paris, contrariou Cavaco Silva ao dizer que num intervalo dos seus exames iria à África do Sul ver o Futebol de Portugal.
Há dinheiro para tudo. Qual crise.
Justiça - Juiz queixinhas
Será que este juiz não merecia um inquérito às suas afirmações?
Palavra de juiz é palavra de Rei?
O senhor Juiz ´e queixinhas. Como sempre não apresenta provas, dados, nomes. Exige esses elementos para proverir as suas senteças em relação a terceiros, mas em relação a si próprio, nada.
Com juízes destes, não vamos lá.
Quem pode acreditar nos juízes e na justiça?
"Carlos Alexandre tem em mãos casos como Freeport e submarinos e queixa-se de interferências externas no seu trabalho" (DN)
05 junho, 2010
Hungria na banca rota?
E agora, a culpa também é do PS e de Sócrates, como tanto tem apregoado a oposição?
Não podem arranjar outras desculpas para culparem o Governo de tudo?
"Hungria pode entrar em bancarrota, admite governo" (DN)
04 junho, 2010
Apito Dourado, justiça de Lata
Os factos ocorreram, mas ninguem foi por agora punido.
Almoços grátis
Procuradoria
"Almeida Pereira, que foi punido no âmbito de dois processos disciplinares, alega que eleição de Mário Gomes Dias, braço-direito de Pinto Monteiro, foi ilegal" (Público)
02 junho, 2010
As Milhas dos Deputados
Claro que eram aproveitadas em proveito próprio, para familiares ou amigos?
Será? Quando dá para meter no "bolso" são todos iguais.
Oh Abreu, olha lá o meu.
"Os créditos de milhas acumulados pelas viagens parlamentares realizadas na TAP vão passar a ser utilizados na compra de bilhetes de avião para as deslocações oficiais da Assembleia da República (AR), segundo uma proposta do presidente da AR." (DN)
Apito Dourado – Justiça de Lata
Alguem pode imaginar que após todos estes anos passados na colheita de provas, etc, etc., seja toda a gente absolvida pelo tribunal.
Neste caso, parece que ninguem duvida das tramas urdidas por muita daquela gente e muita mais que ficou de fora, em favores e benefícios próprios e alheios, a troca não se sabe bem de quê.
O povinho que não será tão parvo como pode parecer, sempre irá perguntar para os seus botões: como é possível que isto acontece? Nem um condenado? Que andaram a fazer esses investigadores e procuradores?
Não terão vergonha na cara por o seu "trabalho" não ter dado em nada? Não sofrerão nenhuma consequência por isso? Nem sequer serão mudados para o arquivo ou para trabalharem com as máquinas de fotocopiar?
Bolas, mas que justiça é esta, que tão maus filhos tem...
"Os 16 arguidos do processo resultante do 'Apito Dourado', sobre a alegada viciação das classificações de árbitros nas épocas de 2002/03 e 2003/04, foram absolvidos de todos os crimes de que eram acusados. O Tribunal Criminal de Lisboa obrigou ainda os queixosos e os assistentes a pagar as custas judiciais do processo." - dn
Professores
Estes profissionais do sindicalismo, pagos pelos contribuintes, não passam disso mesmo.
Sempre haverá por aí muitos argumentos a favor e contra, agora a "quebra na qualidade do ensino"?
Professores com uma unica turma e a ensinarem todos os anos do primeiro ciclo em simultâneo?
E a qualidade das instalações?
"A Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera que o encerramento de escolas, hoje decidido em Conselho de Ministros, vai provocar uma "forte quebra de qualidade do ensino", mais desemprego e "grandes sacrifícios para os alunos"." (DN
Vila Fria - Actualidades
Manuel Alegre - Não
"Do golpe militar ao golpe palaciano.
Nesta novela «presidencial», em que o PS se deixou envolver, o mais relevante é o facto de Manuel Alegre, deputado do PS durante 34 anos, se ter disponibilizado para protagonizar a estratégia política do BE, mil vezes confessada: crescer eleitoralmente à custa de uma derrocada do PS.
Neste golpe eu não alinho. Se não aparecer outro candidato, escolho o mal menor: voto Fernando Nobre." (hojehaconquilhas)