28 maio, 2010
Justiça
Talvez um bom tema para a reflecção de como funcionam os tribunais, a Justiça no seu todo e porque não, perceber-se a razão porque surgem na comunicação social elementos de processos que deveriam estar e assim não estão, em segredo de jutiça.
Situações dete tipo, aparecem a público algumas vezes, porque são casos mediáticos, mas quantos outros, talvez milhares, que iguais a estes passam despercebidos?
Pacheco Pereira na Comissão de Inquérito, pediu a sanção disciplinar a um administrador da PT
supostamente envolvido no negócio da PT.
Será que agora tambem o vai fazer relativamente a esta situação que será bem mais grave do que a outra onde se mostrou muitissimo interessado?
O SOL
O Sol é assim como um caixote do lixo dos dejectos de notícias que não tem lugar noutros jornais.
É público que milhares ou milhões de portugueses não gostam de Manuela Moura Guedes (agora com mais razão, pois está com baixa e anda a pavonear-se por tudo o que é sítio). Por maioria de razão, Socrates não gosta dela. Tem esse direito. Tambem não é proibido receber um telefonema onde lhe dizem que a dita senhora vai deixar de fazer o que tem andado a fazer. Quem estivesse no lugar de Sócrates, quem fosse seu conhecido ou amigo, se tivesse essa notícia, certamente lha comunicaria.
Mas o Sol, continua a esconder a sua raiva contra tudo o que é referência do PM ou do PS e vai daí, aqui temos, à sexta-feira, mais um vómito do jornaleco dirigido por um arquitecto jornalistico.
27 maio, 2010
Economistas, Professores, patrões e estatisticas
1.Nos últimos tempos tem-se falado muito de desgraças nacionais. De um modo geral, quem nelas mais fala, é quem mais devia estar calado.
Há dias, um grupo excursionista de dez ex-ministros das finanças foi a Belém falar com o Presidente da República – também ele ex-ministro das finanças – em nome da salvação da Pátria.
À frente da excursão ia Medina Carreira, o adivinho-mágico que há exactamente 34 anos anda a agoirar que Portugal vai acabar no dia seguinte. O restante séquito foi constituído por uma larga maioria de ex-ministros do PSD e do CDS, a saber: Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Jacinto Nunes, João Salgueiro, Bagão Félix, Manuela Ferreira Leite. E, ainda, os ressabiados do PS, Pina Moura e Campos e Cunha.
À excepção de Ernâni Lopes – que estoicamente e com sucesso aguentou o impacto da intervenção do FMI nos anos 80 – todos os restantes, incluindo Cavaco Silva, são os coveiros das finanças públicas e os co-autores do descalabro económico em que hoje o País se encontra. E que não começou ontem, nem com Sócrates, nem com Teixeira dos Santos.
É preciso muita lata e muito descaramento, para este aglomerado de ex-ministros – que só são “competentes” quando não estão no governo – se arvorarem agora em sábios salvadores da Pátria quando foram eles, um a um, que irresponsavelmente a foram soterrando.
2. Um conjunto de dados recentemente divulgados pelo semanário Expresso – e aos quais, que eu saiba, ninguém prestou atenção ou dedicou relevo mediático – explica, preto no branco, porque é que Portugal está como está, é aquilo que é, e vai ser aquilo que não quer.
Vejamos o negríssimo retrato do Portugal que temos, trinta e seis anos depois do 25 de Abril:
O abandono escolar em Portugal é de 31%, mais do dobro do que aquele que existe nos outros países da União Europeia. Isto significa que por cada três alunos que entram para o ensino secundário, um deles fica irreversivelmente pelo caminho. Tudo somado dá centenas de milhar de jovens.
Mas ainda há pior: no que respeita ao número de adultos que concluíram, pelo menos, o ensino secundário – e nos 21 países europeus em que o estudo se realizou – Portugal figura num destacadíssimo último lugar, a grande distância do penúltimo, a Espanha.
mente, os primeiros quatro países onde se verificam as mais altas percentagens de adultos com o 9º ano (ou mais) são todos eles para lá do antigo muro de Berlim: República Checa (91%), três vezes melhor que Portugal; Estónia (89%); Eslováquia (87%); e Polónia (88%). Tudo isto prova que nestes antigos países de ditaduras comunistas, não havia liberdade, mas escolas é que não faltavam.
Curiosamente – desgraçadamente – os quatro últimos dos vinte e um são todos eles países do sul da Europa, onde abunda o sol mediterrânico e o “dolce farniente”: Grécia (60%), Itália (52%), Espanha (51%) e Portugal 27%, quase metade do penúltimo, a Espanha!
Quanto aos conhecimentos de matemática dos nossos trabalhadores, Portugal ocupa o 25º lugar em 29 países.
Mas, deixando os trabalhadores em paz, e passando para o mundo dos patrões portugueses, o que é que temos?
Temos que só 9% deles tem um curso superior. Temos que apenas 10% completaram o ensino secundário. E temos que 81% do total nunca foi além do 9ºano, ao contrário dos 28% da média europeia.
Em contraste com esta crua realidade temos dos professores mais bem pagos da Europa, com menos alunos por turma, e com menos horas de trabalho. E, apesar disto, temos também os professores menos avaliados e mais revoltados.
Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues bem tentaram fazer reformas e dar prioridade absoluta à educação. A resposta foram grandes manifestações e uma santa aliança de todos os partidos da oposição contra as reformas e a favor dos professores e da ridicularização das centenas de milhar de computadores postos ao dispôr das crianças e dos jovens. Em vez de se corrigirem algumas soluções propostas pelo governo, foi o bota-abaixo.
E tudo ficou como estava antes.
É este o Portugal que temos.
É este o atraso que temos.
Em boa verdade, já não somos Europa, somos uma jangada errática, habitada por uma multidão de semi-analfabetos, encalhada na História e sem futuro à vista.
“O algodão não engana”. (ORibatejo)
Professores
Assim anda o nosso ensino.
Será que passaram os testes para familiares e amigos?
O argumento do CDS/PP é de antologia. Quer justificar o injustificável.
Como esta situação penaliza directamente a incompetência e falta de qualidade no processo, não defesa possível por parte dos sindicatos.
Mário Nogueira podia aproveitar e sempre fazia uma viagem aos Açores por conta do "orçamento" para se inteirar da situação.
"A decisão, esclarece a secretária da Educação e Formação, Lina Mendes, foi tomada segunda-feira "na sequência de falhas ocorridas nas referidas provas e por perda de confiança devida a quebra de confidencialidade quanto ao conteúdo das mesmas". O governo regional "reitera a defesa intransigente do máximo rigor, confidencialidade e qualidade no processo avaliativo dos alunos e do sistema educativo regional", frisa a governante anunciando ter já assegurado a substituição do coordenador desta comissão científica.
"Não fui demitido, demiti-me assim como toda a equipa de Matemática", afirmou Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, rejeitando os termos de uma nota divulgada pelo governo açoriano. O também dirigente regional do CDS/PP e cabeça de lista do partido às eleições legislativas pelo círculo eleitoral dos Açores, declarou que a demissão se explica por o grupo de docentes "não ter local apropriado para fazer as provas", mas também apontou "a possível quebra de sigilo" e as "críticas dos sindicatos"." (Publico)
Trabalho?
Não querem trabalhar?
Não querem aprender?
Ou será que pensam que é nos bancos das universidades que tudo se aprende?
Serão todos ricos?
"Apenas 2700 jovens licenciados até aos 35 anos aceitaram até agora vagas para os estágios na Função Pública, um número que surpreendeu o Governo, já que fica aquém dos cinco mil lugares disponíveis." (Público)
Deputados
Há deputados a mais, ninguem duvida.
Assim como há Freguesias e Concelhos a mais neste país.
Há gente a mais por aí que vai vegetando por conta do "orçamento" e os deputados sem dúvida, que pertençam a essa casta que se acolhe debaixo da sombra daquilo a que chamam a expressão do voto popular para se considerarem uma escolha sufragada pelo voto.
Loução e muitos outros defensores da representatividade ilimitada está a esquecer-se que na maioria dos partidos e em especial no seu, só alguns dos ditos eleitos, não pelo Povo, mas pelas direcções dos Partidos é que botam faladura no Parlamento. Afinal onde está a perde de representatividade?
Nem queremos falar dos deputados que moram em Paris ou em Faro e são eleitos por circulos de Lisboa ou do Porto. Esses são representantes deles próprios.
Mas qual representatividade? Só se for de falar por falar, como é o presente caso de Louçã, que todos os dias tem que abrir a boca. Nesta época como ainda não há muita mosca, sai asneira.
Uma prova inequivoca da representatividade popular.
"O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou hoje que o Partido Socialista quer reduzir o número de deputados no Parlamento para se "ver livre da opinião dos portugueses".
Em resposta às declarações proferidas quarta feira pelo deputado Mota Amaral, que defendeu a redução do número de deputados no Parlamento, o líder "bloquista" disse: "Há muito que oiço o PS dizer que quer reduzir o número de deputados para ver se se consegue ver livre da opinião dos portugueses que contestam que a política seja dirigida por estes governos que nos têm arrastado para uma crise".
Segundo Francisco Louçã, essa medida significa "retirar a representação nacional e isso as populações não aceitam, como não se aceita que um partido queira ganhar na secretaria os votos que não tem"." (Deputados a mais)
Festa do cavalo em Porto Salvo
Cavalo de Porto Salvo, que já tem 11 anos, faz parte do roteiro nacional das festas anuais portuguesas. Não se limitando apenas a trazer os amantes da arte equestre, muitos visitantes são atraídos pelo programa de espectáculos, pela gastronomia portuguesa e pelo artesanato, entre outros. Vai ter lugar a partir de amanhã e até dia 30, na Aldeia do Meio, em Porto Salvo, concelho de Oeiras.
De entre o programa de animação, destaque para o Derby de Atrelagem e a Taça Regional do Centro, no dia 29 de Maio, às 17 horas e a Gala Equestre, às 22 horas. Mais tarde, pelas 24 horas, terão lugar as tradicionais «Cavalhadas», antigos jogos com cavalos da Corte Real Portuguesa e a Garraiada.
No último dia da Festa do Cavalo realiza-se, às 15h30, uma demonstração equestre.
Esta é uma festa dedicada à tradição equestre, com a realização de concursos e demonstrações acompanhados de muita música e animação. (Clix.pt)
Manuel Alegre
Votar Alegre, nunca
Opinião
O dr. Cavaco encheu o País de betão inútil. Recebeu oceanos de dinheiro para resolver dificuldades essenciais (repito: essenciais) e deu um tratamento uniforme aos problemas relativos ao desenvolvimento. Confundiu tudo. É um dos maiores embustes políticos de que há memória. O eng.º Guterres fez o percurso de interpretação clássica: o mal está na educação. Era a sua paixão ardorosa e a apoquentação da sua alma repleta de piedosas referências. O Cavaleiro de Oliveira escreveu que vivíamos numa "fermosa estrivaria." Guterres, num "pântano". Fugiu e escancarou as portas à direita mais abstrusa.
Se o nosso presente está ameaçado pela própria contingência da realidade que o envolve, deve-se a estes senhores, e a muitos mais outros, a perda da unidade de sentido que faz funcionar um país, uma nação. Tudo o que foi ministro da Economia e das Finanças tem passado pelas televisões apresentando respostas para a crise que não previram, ou que anteviram e não avisaram, ou que fomentaram por negligência e inépcia. Agora, são todos sábios e enunciam algo de semelhante ao fim da pátria tal como a conhecemos, e ao ocaso da democracia por ausência de cidadania. Enfim, dizem, a nossa tendência é a da servidão.
Fomos os "alunos exemplares" de Bruxelas: aceitámos a destruição do nosso tecido produtivo com a submissão de quem não foi habituado a expor questões e a enumerar perguntas. Pescas, agricultura, tecelagem, metalurgia, pequenas e médias empresas desapareceram na voragem, em nome da "incorporação" europeia. A lista de cúmplices desta barbaridade é enorme. Andam todos por aí. Guterres trata dos famintos do Terceiro Mundo; Barroso, dos "egocratas" de barriga cheia; os economistas que nos afundaram tratam da vidinha, com desenvolta disposição. Nenhum é responsável do crime; e passam ao lado da insatisfação e da decepção permanentes, como cães por vinha vindimada.
Impuseram-nos modos de viver, crenças (a mais sinistra das quais: a da magnitude do "mercado"), um outro estilo de existência, e o conceito da irredutibilidade do "sistema." Tratam-nos como dados estatísticos, porque o carácter relacional do poder estabelece-se entre quem domina e quem é dominado - ou quem não se importa de o ser. " (Baptista Bastos)
26 maio, 2010
TVI - Comissão de Inquérito morreu hoje
Na certidão de óbito, que será passado pelo médico que tem assistido desde o seu início à doente, João Semedo, deve constar que desde a sua nascença a comissão veio induzida com uma doença benigna cujas causa embora conhecida não conseguiu sobreviver com as diversas doses de medicamentos que lhe foram receitados.
"Todos os partidos abdicaram hoje de fazer uma segunda ronda de perguntas ao primeiro ministro, e preferem partir já para a fase final dos trabalhos da comissão de inquérito, cujo relatório será entregue dia 11 de junho. " ( Diario Digital)
O SOl, Saraiva, Felícia Cabrita e Ana paula Azevedo
Manuel Alegre - Nãooooooo
Quem vota por devoção, não tem a obrigação de seguir o "fulanismo" ou o "partidarismo".
Manuel Alegre desde há muito está fora das hipóteses de obter o voto de muitos socialistas, da sua maioria.
Submarinos, já nos bastam os que o Zé vai ter que pagar.
Professores
Ora toma. Professor condenado por ter chamado preto a um aluno, que por acaso até o era.
Isto é , foi um problema. que se derimiu nos tribunais.
Pergunta-se, onde estiveram os sindicalistas para defender o seu companheiro de profissão? Ao que se sabe, não se manifestaram publicamente.
Será que estão a guardar energias para as futuras greves?