06 maio, 2010
Professores
Falta pouco mais de um mês para o ínicio do período mais longo dos diversos períodos de férias do professores.
Cavaco Silva
"O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, escusou-se esta quarta-feira a comentar a candidatura de Manuel Alegre às eleições presidenciais e garantiu que o seu dever é exercer as suas funções, rejeitando interferir na governação " (CM).
Comissão de Inquérito
Alguem já se lembra do que ficou provado na anterior comissão sobre este mesmo tema?
A esta comissão irá acontecer ainda pior. Os portugueses ficarão a perceber qual a sua finalidade.
No final, nada. Tempo e muitas dezenas de milhres de euros deitados à rua.
É esta apolítica dos nossos dias
05 maio, 2010
Futebol – Jogador do ano
Esqueceram-se do "Coelho", jogador do Paços de Ferreira que deu um golo ao Sporting de Braga,(com a ajuda do árbitro pois os 2 jogadores do Braga tambem estavam fora de jogo) num monumental frango, digno dum guarda –redes dos campeonatos do Inatel.
Prémios CNID
"Seis jogadores do Benfica e quatro do Sp. Braga candidatos a futebolista do ano" (Publico)
Professores
Tal era a bandalheira que ao fim de 10 anos ainda não sabem para que servem as provas de aferição.
Ao que se supõe, como eram sempre promovidos aos escalões seguintes, quer ensinassem bem ou mal, pouco importava saber para que serviam.
Agora a porca começou a torcer o rabo e, ao fim de 10 anos, não são 10 dias ou 10 meses é que questionam o sentido das provas?
Para bom entendedor... é fácil saber como andava e anda o ensino.
É isto que os Mários Nogueiras querem.
""A Direcção da APP, ao fim de dez anos, ainda não apreendeu os verdadeiros objectivos desta modalidade de avaliação", afirma a estrutura em comunicado."(publico)
Professores
Há quem não goste que se saibam estas verdades
"os sindicalistas sao uma raça de parasitas gerada pelo tempo das vacas gordas que arranjaram uma maneira de receber o ordenado por um trabalho que nunca fazem, como por exemplo o mario nogueira que já ha mais de 20anos que nao dá aulas mas é pago mensalmente pelos contribuintes por aulas que nao dá, ainda por cima sempre foi autoavaliado de muito bom por aulas que nunca deu e progrediu na carreira que nunca exerceu. A reinstauraçao do sistema de avaliaçao de bandalheira onde todos progrediam mesmo que nunca dessem aulas é a razao da luta desta classe." ( Publico)
Falar, por falar
Com deputados destes, não há dúvida que o país não vai longe.
Compreende-se que lhe cause algum engulho que a situação do país esteja a melhorar, pois deverá ter algum interesse em que tal não aconteça, mas para justificar o seu aparecimento a falar para a comunicação social, alimentar-se deste argumento, é lamentável.
Assim, não vamos lá.
"O deputado do PSD Duarte Pacheco afirmou hoje que "é dramático que o Governo se considere satisfeito" com as previsões da primavera da Comissão Europeia e que isso "significa que já desistiu de pôr o país a crescer". (IOnline)
Professores
Os bons misturados com os maus e para a fente é que é o caminho. Todos iguais.
A quem interessa esta situação? Aos mediocres, aos faltistas, aos sem aptidão para a função, etc, etc.
Força camarada Mário, enquanto for profissional do sindicalismo, recebe os seus vencimentos dos impostos dos portugueses e nem sequer é avaliado. E esta?
"Um professor classificado com "Muito Bom" recebe mais um valor, enquanto um colega avaliado com "Excelente" é bonificado em dois valores. Até à data, a lista de graduação nacional era elaborada tendo em conta a nota de curso do docente e os anos de serviço." (Público)
Cavaco Silva
Já nos habituou a esta filosofia no exercício do seu mandato de Presidente da República.
Recebe qualquer bicho careto desde que seja contra o Governo e...
"Não devo interferir na governação. Aquilo que eu faço está perfeitamente de acordo com aquilo que eu afirmei durante a campanha eleitoral e que consta de um documento que se chama, se não me engano, 'As minhas ambições para Portugal'", sustentou. (Publico)
Mundial de Futebol
Manuel Alegre
TGV
- O PSD exigiu hoje que o Governo suspenda imediatamente todas as obras públicas previstas enquanto a situação económica do país o exija.
- Bloco de Esquerda rejeita suspensão do TGV
- Paulo Portas expressa dúvidas e preocupações a Cavaco Silva sobre grandes obras públicas
- PCP irá viabilizar contrato do TGV desde que reúna três condições "fundamentais"
Silêncio
Porque não se calam todos.
O Presidente, o Primeiro Ministro, os Ministros, todos os Políticos, pensadores, politólogos, conversadores, palradores, jornalistas, rádios e televisões.
Deixem o país trabalhar, talvez sepossa dar assim uma ajuda para sair duma crise que um punhado provocou e que milhões estão a pagar.
Que se calem todos por uns tempos.
Tribunais
Bancos, banqueiros e bancários
04 maio, 2010
Guerra de África
Vista e vivida por Salgueiro Maia, um testemunho de Beja Santos.
Para os que por lá não passaram.
Por:
Beja Santos
É provável que existam textos ainda mais apocalípticos, brutais e crus do que estes. Pessoalmente, não conheço nada mais violento sobre a guerra, a morte estúpida, a dor incompreensível, a dignidade humana no grau zero, do que o testemunho que Salgueiro Maia nos deixou nos textos que intitulou "Crónica dos feitos por Guidage". Faz parte do livro "Capitão de Abril, Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril", da autoria de Salgueiro Maia (Editorial Notícias, 1994).
Estamos em Maio de 1973, a comissão militar da companhia de Salgueiro Maia está praticamente no fim. Naquele dia 5 de Maio notou-se uma azáfama anormal de meios aéreos; depois um forte tiroteio, pede-se apoio aéreo, da artilharia, evacuações. Tudo aquilo partia de um destacamento onde Salgueiro Maia tinha um pelotão. Sem hesitar, o capitão avança para o destacamento. Aí, há notícia de um novo contacto com as forças do PAIGC, as nossas tropas tiveram seis mortos, há feridos graves, material abandonado, sobreviventes à deriva. Novo contacto, mais um morto e três feridos graves. Os nossos soldados permanecem no terreno, pedem auxílio. O comandante do batalhão manda avançar uma companhia em reserva para acudir aos camaradas, a companhia recusa-se a avançar. Salgueiro Maia parte em seu auxílio:
"Para quem não conheceu a mata da Guiné, é difícil explicar como se consegue ir a corta-mato com viaturas tendo de encontrar passagem por entre as árvores. (…) Chegados ao local de combate, ainda pairava no ar o cheiro adocicado das explosões; os homens tinham um ar alucinado, de náufrago que vê chegar a salvação. (…) Mando montar segurança à volta da zona e pergunto pelos feridos ao primeiro homem que encontro – tem um ar de miúdo grande a quem enfiaram uma farda muito maior do que ele; parece de cera, olha-me sem me ver e aponta com o braço. Sigo na direcção apontada e depressa vejo uma nuvem de mosquitos e moscas: já sei que à minha frente tenho sangue fresco; debaixo de uma árvore, estão estendidos cinco homens; (…) a maioria do sangue vem de um dos homens que já está cheio de moscas. Dirijo-me para ele – está cor de cera e praticamente nu. Olha-me como que em prece; ninguém geme, o silêncio é total. Trago comigo o furriel enfermeiro e um cabo maqueiro. Mando-os avançar, assim como as macas. Dirijo-me ao ferido mais grave – o ferimento provém-lhe da perna. Tem em cima dela várias compressas empastadas de sangue. Tiro as compressas e vejo que o homem não tem garrote. Pergunto estupefacto por que é que não lhe fizeram um. Alguém me responde que o enfermeiro está ferido. Começo a sentir raiva".
O dia tomba, é impossível recorrer a uma evacuação por helicóptero, os feridos são depositados nas caixas dos Unimogs. O PAIGC volta a atacar, desta vez com foguetões de 122 mm. O ferido da perna morre. Salgueiro Maia escreve: "Guardo dele uns olhos assustados a brilhar numa pele branca e seca, a ficar vazia de vida porque, em 60 homens ninguém sabia o mais elementar em primeiros socorros: fazer um garrote". O Ribatejo
PAPA
Que enormes problemas de consciência terá um Papa, para precisar de tanta segurança?
Será que os polícias vão reclamar oras extraórdinárias?
"Por terra, pelo mar ou pelo ar. De 11 a 14 de Maio, ande por onde andar, o Papa Bento XVI não dará um só passo em que não tenha milhares de olhos a vigiá-lo. Milhares de armas, de todas as forças de segurança do país e até das Forças Armadas, estarão a prontas a proteger aquele que é considerado um dos maiores símbolos mundiais da paz." (Público)