07 abril, 2010

Sindicalistas da Justiça

Liberdade de expressão


Rangel e Paes do Amaral deitaram abaixo a teoria da conspiração apresentada pelo PSD e apoiada pelo BE.E agora? Depois de mais estes testemunhos, será que os promotores da dita comissão de É tica não tem pelo menos, vergonha na cara para se retratarem?
"Emídio Rangel disse hoje aos deputados que o que tem assistido na Comissão de Ética sobre a liberdade de expressão é um "cortejo lacrimejante de jornalistas", onde, com "algumas excepções", tiveram a "primazia os jornalistas que nos envergonham e que nos afrontam". ( J N )
"O ex-presidente da Media Capital afirmou hoje que a TVI funcionou como plataforma para derrubar o Governo liderado por Santana Lopes.
"Houve efectivamente um período em que a TVI tomou um conjunto de posições que se desviaram da linha de isenção e de credibilidade que eram apanágio da estação", referiu Miguel Pais do Amaral à margem da audição na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura.
Segundo referiu aos jornalistas, isso aconteceu "durante o Governo de Santana Lopes", tendo "a TVI funcionado como plataforma para derrube desse Governo".
Pais do Amaral adiantou que, nessa altura, teve "várias vezes de chamar a atenção do director geral e director de informação [José Eduardo Moniz, dizendo-lhe] que uma televisão não existe para derrubar governos, existe para informar o público".
Questionado sobre se a campanha para derrubar o Governo de Santana Lopes estaria a ser liderada por José Eduardo Moniz, Pais do Amaral respondeu "não ter dúvidas" sobre isso.
O empresário referiu ainda que os factos que hoje relatou sucederam na mesma altura do "caso Marcelo"."
(DE)

06 abril, 2010

O Benfica que nos continue a alegrar

Aos benfiquistas, claro, porque como se pode ler adiante, as gentes deste país andam saturadas e enjoadas de tanta conversa da treta.

O vazio

O país especializou-se de tal forma em discutir as supostas "falhas de carácter" que esgotado o tema sente-se um vazio no debate político, estamos em crise mas ninguém discute a crise, o TGV já nem suscita a mais pequena discussão, o novo aeroporto é tema do passado, o estatuto dos professores já não alimenta paixões. Que venha o Verão, o mundial de futebol e , se Deus quiser, um Benfica campeão.

Há uns anos atrás alguém se lembrou de dizer que o facto de o Benfica ser campeão teria um impacto positivo na economia, mas agora nem isso anima o debate, estamos convencidos de que a crise veio para ficar independentemente de quem ganhar o campeonato.

O país cansou-se, os magistrados cansaram-se, os directores dos jornais estão exaustos, Pacheco Pereira já nem aborda temas políticos no Público, o próprio Cavaco Silva parece estar em regime de pré-férias e não manifesta as suas habituais preocupações, até os seus assessores parecem ter desaparecido depois de terem metido os pés pelas mãos no hilariante caso das escutas a Belém.

O 'Público' ainda tentou animar o ambiente com as casas da Covilhã mas foi o que se viu, ninguém ligou ao tema. As pessoas estão fartas de jornais, da família Moniz, de magistrados, de assessores presidenciais, das lutas internas no PSD, das preocupações do Cavaco Silva, do penteado da Felícia Cabrita, da localização do aeroporto, do diploma de José Sócrates, das tentativas de vendas da TVI, do Medina Carreira, do João Cravinho, do caso Freeport, dos robalos do Godinho, da imaginação do procurador do Baixo Vouga.

A única coisa que conseguiram foi levar os portugueses a estarem fartos de falsos debate, de discutir falsos problemas, o vazio instalou-se, os 'Prós e Contras' são uma maçada, as grandes entrevistas da Judite a democratização das conversas em família, a 'Quadratura do Círculo' uma seca. Os comentadores estão a perder o interesse, quando vejo a Joana Amaral Dias confiro se mudou de penteado e faço zapping.

Sente-se um imenso vazio no país, um vazio de ideia, um vazio de debates sérios, um vazio de alternativas. Já ninguém se lembra de que Alegre é pré-candidato, já ninguém sabe de quem é a TVI, já ninguém espera que o Caso Freeport seja concluído antes das próximas legislativas, já ninguém se preocupa em conhecer todos os gatunos do BPN, já ninguém está interessado em saber qual vai ser o próximo discurso de Rangel no Parlamento Europeu, ninguém quer saber se a Manuela Ferreira Leite vai regressar ao Santander.

Basta-nos esperar semana a semana como se vai safar o Benfica, depois de amanhã será o Liverpoll, depois vem o Sporting que já desistiu do Vilas Boas que, pelo que parece, vai para OFC Porto. Tudo o resto é vazio. ( O jumento)

Trutas da Serra da Estrela

Consta por aí que Sócrates, ao contrário de Vara, terá recebido um balde de trutas e não de robalos, como agradecimento simbólico pelos projectos que assinou lá pelos lados da Guarda e Covilhã.

(Recorde-se a propósito de oferta de peixe, que Vara pediu que as suas escutas fossem tornadas públicas e até hoje, nada. Bom, não será bem assim, pois uma parte delas, chegaram às mãos de Felícia Cabrita, pelo que assim fica satisfeito, por via oficiosa, uma parte do seu pedido.)

De Olivença a Valença

Quem colocar a bandeira mais no alto, mais razão terá.

"Hermanos.

No início do século XIX, a Espanha meteu o pé em Olivença; hoje mete a mão em Valença." ( hojehaconquilhas)

Submarinos não?

Para quem levou meses sucessivos embevecido com os casos Freeport, Face Oculta ou a casinhotas de Sócrates, hoje, "arrota a bafio" com o caso dos submarinos – Antonio Ribeiro Ferreira

""Os mais cabotinos, que provavelmente enjoam como pescadas sempre que põem um pé numa chata, dissertam sobre a corrupção e a sua inutilidade, enquanto deitam as mãos à cabeça com os milhões atirados ao mar."" ( CM)

Socrates pressiona o Publico

Mais uma comissão Parlamentar por ter "pressionado" o jornal de Belmiro de Azevedo a repor a verdade ?


 

"Público" regressou a "uma interessantíssima agenda jornalística"

O primeiro-ministro enviou esta manhã uma carta à direcção do "Público" em que acusa o jornal de ter desistido de fazer um "jornalismo de referência" e de ter regressado a uma "interessantíssima agenda jornalística" que o envolve em situações já esclarecidas no passado. (JN)

05 abril, 2010

Os Verdes - existem

Onde será que eles tem andado?

A cara mais conhecida, Heloisa Apolónio já está esgotada e bem poderia já se ter reformado das suas funções de deputada.

""No âmbito do Plano Gerontológico, 'Os Verdes' querem saber quais as medidas tomadas pela câmara, assim como "prazos e calendarização de estratégias definidas".""
( CM )


 

Inquérito a Sócrates

Mais 15 dias de conversa fiada por conta desta resolução do PGR.

Ainda aparecerá por aí um sindicalista dos magistrados a emitir opinião. Esperemos

"Pinto Monteiro decidiu não enviar as escutas por entender que estas não podem, nem devem ser reveladas, uma vez que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, as considerou nulas e as mandou destruir." (CM )

Professores – mas que “doentes profissionais”

Por este andar não faltará muito para que também os alunos obriguem o Governo a considerar como doença profissional o stress que lhes é causado por muitos professores.

Os cantoneiros do lixo porque... , os empregados dos bares porque… e assim por diante.

A estes professores, mesmo durante o período de férias, mais um, só lhes falta uma camada de sarna para se coçarem.

Quem ouve a doçura do palavreado dos da Fenprof, logo admite que algo mais está na forja para pressionar a Ministra a aceitar o seu extenso caderno de reivindicações

Casa, Casinhas e Casotas

Que importância tem, uma casinha ou uma casota, com a envolvência do Clero em imensas situações de pedofilia?

Que paralelo entre a aquisição dos carros de combate e que originaram investigações no estrangeiro e as casotas de Sócrates?

E uma cave e um submarino?

E a Portucale das enormes moradias com uma casinha numa aldeia dos arredores da Guarda ou da Covilhã?

Nada.

Só interessa preencher as primeiras páginas de alguns jornais e os noticiários das TV.

Já enjoa e enoja

Professores e o Dia das Mentiras

Dia das mentiras
"Terá passado despercebido, mas houve um alerta da Protecção Civil para esta segunda-feira e durante toda a semana.
Teria sido recomendada a não circulação a pé ou de automóvel, na  periferia de todas as escolas do país.
Pela razão do trabalho a executar pelos professores durante a semana, estava previsto uma vaga de mau cheiro,  resultante do suor expelido pelos professores, pelos trabalhos nas escolas.
Não consta que tenha havido, até ao momento, qualquer tipo de intoxicação  e necessidade de utilização dos serviços de urgência dos hospitais."

Salvador Martins eleito para o CCD da Camara de Oeiras

Sem mais comentários.
O Presidente da Junta de Freguesia, acumula, legitimamente as duas Presidências.

""Salvador Martins Costeira foi reeleito no passado dia 26 de Fevereiro para o cargo de Presidente da direcção do Centro de Cultura e Desporto – Organização Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados (CCD 477), naquelas que foram uma das eleições mais participadas de sempre da história daquela associação""
 O Correio da Linha,

Professores

Sempre trabalham nas férias, senão vejamos.

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou hoje "positivas" as alterações propostas pelo Governo ao Estatuto do Aluno, sublinhando a importância da agilização dos processos e a maior autonomia dada às escolas" ( Público)

Corrupção - mais do mesmo?

O material e o equipamento militar sempre deu "pano para mangas".
Esperemos que os ditos "jornais especialistas em investigação" dêem corda aos sapatos e, sempre na expectativa  de venderem um pouco mais de papel, ponham cá fora os resultados das suas investigações.
Sabemos que Paulo Portas, submarinos e carros de combate, não são vendáveis como a "face Oculta"  e o Freeport", mas por falta de melhor, terão que vender o que os seus fornecedores de mercadoria colocam à sua disposição.
Ficamos a aguardar pelos escaparates, nos próximos tempos.
Ou será que os jornalistas estão de férias por excesso de trabalho com os casos anteriores?
Adinhem quem está como responsável pela aquisição deste equipamento?

Empresa que forneceu 'Pandur' é suspeita de corrupção

Paulo Rangel - sobre ...

Por: José Niza


Se eu fosse militante do PSD teria votado Pedro Passos Coelho. Mal nos conhecemos, fomos contemporâneos na Assembleia da República, parece-me um homem honesto, frontal e leal, boas qualidades para qualquer cidadão, mas ainda melhores para um político.
A sua vitória, são duas.
Na primeira derrotou Paulo Rangel, que ficou estupefacto a quase metade dos votos.
Na segunda deitou pela borda fora um conjunto de notáveis barões do PSD – alguns ainda vivos e outros que julgam que ainda estão – a começar por Cavaco Silva, seguido de Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes, Rui Rio, Mota Amaral, Morais Sarmento, Alberto João Jardim, Mota Pinto, e até Francisco Pinto Balsemão. A esta lista há ainda que acrescentar duas abencerragens que melhor fariam ficando em casa lendo livros do que andando por aí a atrapalhar o trânsito político.
Refiro-me, obviamente, ao marmeleirense Pacheco e ao almeirinense Graça Moura.
Mas não é, no entanto, do vencedor que vos vou falar: é do inútil P. Rangel.
Politicamente o espécime é um molusco, uma anémona, uma alforreca viscosa com um discurso gelatinoso de baba de caracol e pose seborreica, mais um horrendo fato azul às riscas.
Alguns analfabetos jornalistas e comentadores promoveram este irresponsável equívoco à categoria de super-elegível, o que dele fez um centro de atenções sem pés nem cabeça. Sobretudo sem cabeça.
A sua efémera circulação nas autoestradas do sucesso político, sempre em contra-mão, começou com um discurso sobre a “claustrofobia democrática” – que fez escola no PSD mas que deu no que deu – retórica essa que caíu muito bem em mais do que metade da classe-jornalística-sem-classe que por aí se abana e que mal sabe escrever ou falar. E muito menos pensar.
Essa sua tese de doutoramento político, depois de inspirar a asfixia (“inspirar a asfixia”?!) democrática, acabou por ir, por descuido, parar às mãos de Santana Lopes, que no congresso a reciclou em “lei da rolha”, que toda a gente aprovou com os votos, mas logo a seguir censurou com declarações dramáticas.
Os escultores da rangeliana estátua incensaram a criatura por causa da sua vitória nas eleições para o Parlamento Europeu, como se se tratasse de um feito raro e nunca visto. A verdade é que, em Portugal, já toda a gente sabia que as corporações dos professores, juízes, etc., atingidas em cheio pelas reformas, iriam para um voto de protesto, para um cartão amarelo. O que ninguém previu foi que o cabeça de lista do PS, Vital Moreira, fosse o desastre que se viu. E, tudo somado, deu no que deu.
Consumada a “vendetta”, e acertadas as contas com os eleitores, em Setembro o PS voltou a ganhar.
Manuela Ferreira Leite – em vez de se demitir na noite das legislativas, e abrir caminho a uma sucessão normal – agarrou-se ao lugar que nem uma lapa. E, com a obcessão de angariar um sucessor da sua confiança, não teve sequer pejo em fechar a porta do Parlamento a Pedro Passos Coelho. Com os resultados que estão à vista.
Foi então que Rangel, o salvador – muito contrariado, mas por sacrifício e indeclinável dever – anunciou que voltaria à Pátria para a salvar de Sócrates e dos socialistas. Mas, antes do regresso – por revanchismo e para conquistar os mais trauliteiros dos votos laranja – não deixou Bruxelas sem uma patética e irracional queixa contra Portugal, o seu país, por nele não haver “liberdade de expressão” e só haver claustrofobia, asfixia e outras doenças do foro respiratório.
Depois deste patriótico gesto – e cá chegado – a primeira coisa que fez foi rasgar o compromisso que tinha celebrado com José Pedro Aguiar-Branco, anunciando a candidatura sem aviso prévio e faltando à palavra dada ao seu ex-ministro e julga-se que também ao ex-amigo.
Para o viscoso e seborreico cromo do repelente fato azul às riscas, foi o vale-tudo. Tudo valia, desde que isso o levasse ao Olimpo, onde o esperavam os barões (já atrás) assinalados, para o coroar com ramos de louro e “flûtes” de champagne.
E nem sequer teve a inteligência e a memória de perceber que, onde quer que Pacheco ponha a mão ou a palavra, tudo morre e apodrece.
Vai agora regressar à engorda de Bruxelas – onde se come bem, choucroute e jamboneau, e se ganha ainda melhor – para arrotar à indigestão dos votos que não teve.
“Ri melhor quem ri no fim”! (Passos Coelho e Miguel Relvas) Ou não é assim?  ( O Ribatejo )

04 abril, 2010

PSD de mal a pior

Já se diz por aí que o PSD está pior.
Depois de um " Aguia Branco" passou para um "Branquinho"

03 abril, 2010

Submarinos ao fundo( ?) - na investigação

Alguem acredita que  o primeiro-ministro de então,  Durão Barroso nem sequer se tenha apercebido da compra dos submarinos? Assim como se fossem umas resmas de papel para o Ministérios da Defesa de Paulo Portas? Durão Barroso passou  a batata quente para o então Ministro da defesa: — Perguntem ao Dr. Portas, que ele é que era o ministro da Defesa.
Será que algum dia se vai saber quem eram os politicos ligados ao PP e ao PSd que terão recebido 6,4 milhões de euros por alguma intervenção no negócio da compra dos submarinos?

Escandalos sem Sócrates?

Vasco Polido Valente e com muita razão, escreveu assim no Público:
"‘Anteontem apareceu ou, mais precisamente, renasceu por obra e graça da justiça alemã, um novo escândalo: o escândalo dos submarinos. Já se publicaram por aí alguns comentários no habitual estilo de indignação e também artigos, tentando explicar o que se passou. Não me parece que o escândalo vá longe. Como não me parece que o escândalo da pedofilia na Igreja, mesmo com a viagem do Papa a Portugal, consiga entusiasmar alguém. Por um lado, nenhum deles tem implicações directas na sobrevivência do Governo ou na reputação de Sócrates.’  "

Submarinos

Por onde a competência, digamos profissionalismo dos "nossos"

"E, entretanto, o Dr. Palma sindicalista ainda não pediu uma audiência a Belém

Coisa pouca. Duas falhas do Ministério Público poderão pôr em causa a investigação ao caso das contrapartidas dos submarinos:

• A não audição de dois arguidos alemães durante a fase de investigação; e
• O facto de estes dois arguidos alemães não terem sido notificados com uma acusação traduzida na sua língua materna.

Valha-nos que a esmagadora maioria dos Magistrados do Ministério Público são mesmo muito bons." (Câmara Corporativa)