Por muito mal que os detratores da Ministra digam, ficará na história, por se ter aguantado no próprio vendaval que criou.
A educação, as escolas, os professores, nada poderia ficar como estava.
Muitos vão dizer que ficará pior.
Esses, sempre dirão isso, pois são os defensores do deixa andar. Os interesses e as regalias instaladas eram demasiados evidentes e pesadas para o bolso dos contribuintes para que tudo ficasse na mesma.
Que se danem os muitos que são contra.
A escola, os alunos e o ensino daqui a uns, poucos anos, vão dar-lhe razão.
"«A a Z da Educação». Assim se chama o documento de 64 páginas que o Ministério da Educação publicou e disponibilizou no seu site oficial. É uma espécie de balanço do trabalho feito entre 2005 e 2009, sob o antetítulo: «Mais e melhor serviço público de educação».
Maria de Lurdes Rodrigues dá o mote, no prefácio: «Aumentar os níveis de formação e de qualificação da população portuguesa, através de uma política integrada de valorização da escola pública, foi a prioridade definida para a presente legislatura em matéria de Educação».
Entre elogios ao seu mandato, referiu como pontos altos a «escola a tempo inteiro», a criação de novos cursos profissionais, o alargamento da acção social escolar, a modernização do parque escolar, a avaliação interna e externa das escolas e o novo modelo de gestão.
A ministra não se esqueceu de elogiar os pais, mas também os professores, pessoal docente, órgãos de gestão e autarquias, que junta no mesmo grupo: «Têm vindo a fazer um trabalho persistente no combate ao insucesso escolar e ao abandono precoce, com resultado visíveis para milhares de jovens e respectivas famílias, que encontram hoje nas escolas respostas mais ajustadas às suas expectativas».
«Não é a história do meu mandato. É apenas um documento de divulgação mais ampla que refere as medidas de política mais emblemáticas, com mais impacto na vida das escolas e das pessoas», justificou Maria de Lurdes Rodrigues à Agência Lusa, considerando que «é importante prestar contas e fazer balanços, bem como divulgá-los»." «Portugal Diário »