26 abril, 2009
O Insulto ao politicos
Socrates . Freeport
"Já aqui escrevi, há quinze dias, sobre o que penso do caso Freeport e da posição em que ele coloca José Sócrates. Escrevi que, pessoalmente, acredito na sua inocência, mas não abdico de ver tudo esclarecido, sem margem para qualquer dúvida. O que eu não entendo é a leviandade de tudo isto: um homem é publicamente suspeito do pior dos crimes políticos e a coisa arrasta-se, meses, anos, em fogo lento, sem que ele seja ilibado ou acusado e tendo ainda de governar o país e enfrentar eleições sob esse peso. Não pode desistir, porque seria como que uma confissão de culpa; não pode continuar em igualdade de circunstâncias com os seus adversários políticos, porque há sempre essa terrível suspeita pendente sobre ele. Não pode ficar quieto e calado, porque alimenta as suspeitas; não se pode defender, porque é uma ‘ameaça’ e uma ‘pressão’. O que pode um cidadão, que tem o azar de ser primeiro-ministro de Portugal, fazer num caso destes e enquanto espera que a Justiça cumpra o seu papel? "
Jornalistas
"Há um tipo — que tem o mesmo apelido que eu e que escreve semanalmente no “DN”, onde se especializou na ofensa fácil — que escreveu que Sócrates falar de moral é o mesmo que Cicciolina falar de virtude, ou coisa que o valha. O cidadão José Sócrates, sentindo-se ofendido (como qualquer um de nós se sentiria), põe um processo ao ofensor. Tem esse direito? Não: é o primeiro-ministro a intimidar um ‘jornalista’. E o ‘jornalista’ vira mártir da liberdade de imprensa na praça pública. Fala-se em “ameaças intoleráveis”, da liberdade em risco, da heróica e antiquíssima luta da imprensa contra o poder, do “jornalismo de investigação” contra as pressões políticas.
Liberdade? De imprensa? Ora, vão pastar caracóis para o Sara! Eles sabem lá o que é a liberdade! Sabem lá o que isso custa a ganhar! »
PSD - o amordaçado
O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, acusou hoje o PS de estar procurar «pôr uma mordaça» nas opiniões dos sociais-democratas, devolvendo as críticas de «visão cinzenta» aos socialistas.
«O PS procura pôr uma mordaça nas opiniões do PSD», acusou Paulo Rangel, em declarações à Lusa, reagindo às críticas que o ministro das Obras Pública, Mário Lino, lhe fez hoje em Faro."
Cavaco Silva e a Oposição
A eleição de 1991 foi outro triunfo para Cavaco Silva, com a maioria absoluta (50,60%). As políticas económicas sofreram a contestação da oposição: Cavaco Silva responderia com uma frase que se tornou célebre, Deixem-me trabalhar, e lançou a sua teoria das forças de bloqueio. De acordo com o governante, aqueles que se opunham, não concordavam ou criticavam as suas políticas faziam parte destas forças. Entre os "bloqueadores" foram incluídos, se não pelo próprio Cavaco Silva, pelo menos ao nível da opinião publicada, o então Presidente da República, Mário Soares, que com as suas Presidências Abertas dava eco a muita da contestação social que se fazia sentir no País, e Sousa Franco, Presidente do Tribunal de Contas e ex-Presidente do PSD, que chumbou muitas vezes as contas enviadas pelo Governo de Cavaco Silva."
25 abril, 2009
Santana Lopes - Lisboa
Santana Lopes deverá estar esquecido do "monumental buraco financeiro em que deixou Lisboa".
Esperemos que os Lisboetas se recordem de tal facto.
Afinal, Santana Lopes antecipando-se, fez em Lisboa aquilo que o seu próprio partido critica em Sócrates, deixando para aqueles que agora querem governar Lisboa uma dividade monstruosa que tem atado de pés e maos a actual gestão da autarquia da Capital.
Que se cuidem os Lisboetas se le voltar a "dominar a Cidade capital"
O cabeça-de-lista do PSD à Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, lançou a candidatura à autarquia, levando o projecto para dois mandatos, prometendo recuperar a «alegria» perdida da capital nos últimos quatro anos.
25 de Abril 2009
O PSD anda muito atrasado, ao fim de 35 anos ainda não sedimentou na sua plenitude os valores da liberdade e da democracia para falar assim.
Será que estava pensar no discurso da sua presidente Manuela Ferreira Leite que queria congelar a democracia e a liberdade por seis meses?
Quando escrever o discurso, estaria a pensar que Portugal é uma República das bananas. Será que desconhece as intenções de votos dos portugueses.
Será que não basta de demagogia?
Ao fim de tantos anos, pela mão de Mario Soares, termos entrado na Europa, só agora Rangel acordou da sua letargia?
Boas razões tem muitos portugueses para não confiar na maioria dos politicos.
Com gente assim, este Portugal não pode ir longe.
Paulo Rangel apontou a liberdade como "o bem sublime" deixado pelos militares de Abril e "o maior bem que uma geração pode dar a outra".
Em seguida, alegou que o Governo está a "roubar a liberdade de escolha às gerações futuras" com o seu "programa de grandes obras públicas" porque este deixará "uma dívida monstruosa", uma "renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos".
"É por isso que hoje, 25 de Abril de 2009, que é necessária uma ruptura", defendeu o social-democrata.
"Chegou a hora de a geração Europa, a nossa geração tomar o destino em suas mãos e impedir o sequestro do futuro de Portugal, o sequestro de gerações e gerações de portugueses. Chegou a hora de cortar amarras e correntes", concluiu.
O PCP e o BES devem querer que os Portugueses se esqueçam das suas origens politicas
A um e a outro, seria bom recordar que o muro da vergonha ao cair deixou que o Mundo visse aquilo que já se sabia mas que o PCP e os seus seguidores não queriam que se soubesse – miséria material e moral de todos aqueles povos que viveram amordaçados de medo, de ódio e de morte.
Estes, conservadores, ainda não renegaram aqueles principios. Vem agora com a peneira do capitalismo querer tapar o "sol" dos males do comunismo, tranfigurando esse mal em bem, no único bem.
Continuam a vender gato por lebre aos seus seguidores e acólitos – em todo o lado e dos mais diversos meios, ainda há quem não queira ver que a realidade dos dias de hoje não passa pela utopia da "nomenclatura" filosófica e da prática dos seus partidos.
PCP e BE pedem ruptura com as políticas das últimas décadas
Antes, PCP e BE pediram também "profundas rupturas", não apenas em relação ao actual Governo, mas com as políticas seguidas nas últimas décadas, defendendo que a actual crise tornou evidente a "falência" do "sistema capitalista" e do "modelo liberal"
. O deputado comunista João Oliveira considerou que "o projecto libertador de Abril mantém toda a sua actualidade como verdadeiro projecto político de progresso social e económico", declarou que "é preciso Abril de novo" e que isso significa "profundas rupturas".
"Significa romper com políticas que passam ao lado do combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira, mas utilizam o aparelho repressivo do Estado para coagir sindicatos e trabalhadores em greve ou limitar liberdades fundamentais, como as de manifestação ou propaganda", acrescentou.
Ana Drago pediu também uma "ruptura no combate à corrupção" e a "refundação do sistema de justiça".
"35 anos depois do 25 de Abril, lembro a esperança e a exigência: Cidadãos que somos e não súbditos, levantamo-nos para retomar a luta pela justiça, contra o défice democrático e o défice social", rematou.
O CDS mantem a mesma linha conservadora e anti-25 de Abril em quase todas as suas posições
O PS com uma atitude correcta e consequente, colocou um capitão de Abril no pódio do 25 de Abril. Ou não fora o PS, desde sempre e emtodos os momentos o maior defensor dos ideiais de ABRIL
Numa intervenção comovida, o capitão de Abril e deputado do PS Marques Júnior recordou os que lutaram contra a ditadura.
O socialista considerou que o balanço da evolução do país desde 1974 "é francamente positivo", mas que "o futuro se apresenta incerto", perante "uma crise profunda e difícil". "A solução dos problemas do país não passa pela maledicência, pela resignação, pela suspeição, pela tacanhez, pela demagogia, pela propaganda, por uma luta político-partidária que não coloque acima de tudo os interesses nacionais", antes exige "coragem, determinação, visão" e "o PS, por seu lado, quer estar à altura dessas exigências", disse.
No final do seu discurso, Marques Júnior manifestou a confiança que "uma vez mais, Portugal vai dar a volta e conseguir ultrapassar as dificuldades, vencendo a crise".
Cavco Silva e o discuros do 25 de Abril
Entre muitas coisas que o mais comum dos cidadãos sabe é que será preciso tomar as decisões certas.
O problema está em saber se as decisões que se tomam, são ou não certas.
Vamos lá saber como se vai resolver a situação.
Cavaco constatou realidades, quanto a soluções, mantem a velha filosofia dos economistas – depois da tempestade fazemos a avaliação dos prejuizos, isto é, não tem capacidade para prever com antecedencia o cataclismo.
Sócrates, esfregando as mãos de contente, terá pensado – afinal o que tenho feito está correcto, pois de outra forma, Cavaco Silva teria dado um cartão vermelho à actuação do Governo que eu lidero. Não o fazendo, concorda com as tomadas de posição do meu governo para tentar resolver a crise.
Será que se recordou que quan do foi à Alemanha, tambem tinha a esperança de resolver o problema da Qimonda e afinal não o conseguiu.
Nas próximas eleições vou ficar com a maioria, absoluta, talvez!
Cavaco Silva pontuou o seu discurso esta manhã na sessão solene comemorativa do 25 de Abril, na Assembleia da República, com a crise que mergulhou o país em "tempos muito difíceis".
No entanto, o Presidente da República considera que, "se forem tomadas as decisões certas, a crise será vencida".
Sindicato dos Magistrados - Freeport
Estes Profisionais do Sindicalismo, com os encimentos pagos pelso contribuintes, dizem cada uma.
Depois das larachas sobre as pressões, que afinal, parece que já não eram pressões, mais uma barbaridade sai da boca deste sindicalista:
- Sindicato garante que magistrados do caso Freeport estão a trabalhar "sem qualquer objectivo político".
Cavaco Silva
As atenções estão hoje centradas no Presidente da República. A troca de recados entre Belém e São Bento, na última semana, fez aumentar como nunca a expectativa em relação às declarações de Cavaco Silva, que discursa hoje de manhã na sessão solene comemorativa do 25 de Abril, no Parlamento.
Freeport
A polícia inglesa tem provas de levantamento em dinheiro destinados ao que julga serem pagamentos dos subornos referidos no DVD divulgado pela TVI, no âmbito do caso Freeport.
24 abril, 2009
Manuela Moura Guedes processa Sócrates
Sem comentários.
Bastam os comentários nos CM
Comentários no CM
23 Abril 2009 - 00h23 tens tomates ManelaEu estou com MMG.Para quem não sabe a dita jornalista é licenciada em Direito.Vale mt e tem mt cultura.
22 Abril 2009 - 17h08 rbráspolítica à parte, José Socrates tem razão. a TVI não é informação, é DRAMATIZAÇÃO!
22 Abril 2009 - 12h36 GRAfinal pelo que se vê, muita gente está contra a TVI, mas só pelo facto de n gostarem da MMG, e a verdade n interessa?
22 Abril 2009 - 11h32 porque no te callas?mmg não sabe ser idónea, dá opiniões próprias sem sentido, recuso-me a vê-la. METE MEDO!
22 Abril 2009 - 11h31 RcarvalhoEsta srª é jornalista?!rebaixa colegas C.Sousa, J.A.CArvalho .J sousa...manienta é o k é!
22 Abril 2009 - 10h58 António PintoSerá que pretende uma indeminização, para poder ir ao estrangeiro refazer aquela cara? Eu escondia-me com a cara actual.
22 Abril 2009 - 10h19 S Ca MMG ataca Sócrates como atacava o governo do PSD d form descarada.por isso,que n se arme tb em vítima em relação a iss
22 Abril 2009 - 10h07 MartaEssa Senhora não sabe o que diz
22 Abril 2009 - 09h46 MariO povo Português anda num mundo de Ilusão. E a comunicação social ajuda...
22 Abril 2009 - 09h43 MariaEu gosto dos ProgramasTVI mas os blocos noticiosos deixam mto a desejar tem que se inovar,pk mta gente que muda de canal
Santo Condestável
A canonização do Beato Nuno no próximo domingo é vista como uma recompensa pelo trabalho da Ordem do Carmo, instituição à qual o Condestável pertenceu e que já o venera em culto privado.
Magalhães
Medicamentos gratuítos
Medicamentos generalistas
Um milhão de pensionistas com fármacos gratuitos
O Governo aprovou a comparticipação total dos medicamentos genéricos a um milhão de pensionistas com rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional, anunciou o secretário de Estado adjunto da Saúde.
Cavaco Silva
Na altura, estas afirmações do Presidente foram lidas como evidência da sua irritação com a resistência do Parlamento à alteração de uma lei que tinha desaprovado. Não houve quem sublinhasse nelas "uma relação difícil com a verdade" - para usar uma expressão cara ao seu apoiante Pacheco Pereira - ou, para usar uma palavra mais gasta, a demagogia.
Demagogia é, sabe-se, um vício da política. Mas estamos habituados a associá-la ao - e a aceitá-la no - combate partidário. A existência de um pendor demagógico - o que despreza a verdade e/ou a instrumentaliza para obter um determinado efeito - no discurso de um Presidente, e ainda por cima num presidente que passa a vida a reiterar a necessidade de rigor e de contenção no seu próprio discurso, só pode significar que este aceitou ser parte no combate político-partidário.
Tinha havido disso alertas anteriores: o pesado silêncio face às repetidas ofensivas madeirenses "ao regular funcionamento das instituições" - desde a resistência anunciada ao cumprimento da lei do aborto ao barrar da entrada de um deputado na Assembleia Regional, passando pela acabrunhante visita presidencial ao arquipélago e pelo facto de ter aceitado que o Governo Regional o impedisse de ir à Assembleia "por se tratar de um bando de loucos" -, silêncio que contrastou com a fúria contra o Estatuto dos Açores (independentemente das razões que lhe poderiam assistir) e que demonstrou ao País a clara existência de dois pesos e duas medidas, pesos e medidas que renegam a ideia (algo lírica, é certo) de um Presidente como vértice vigilante e sem pendor partidário.
Mas também isso estava previsto: Entre as objecções à sua eleição, em 2006, contou-se a de que seria incapaz de se ater às funções presidenciais estatuídas na Constituição. A ideia, fundamentada numa avaliação psicológica de Cavaco como alguém que acha que só ele sabe o que é bom e certo, era a de que não resistiria à vontade de ser "o homem do leme". O prefácio do livro Roteiros III, em que anuncia não se poder limitar a "fazer diagnósticos" mas achar ser sua obrigação "apontar caminhos", como os termos do seu último discurso, repetindo quase palavra por palavra a doutrina da líder do PSD e estrategicamente pronunciado quando já não pode dissolver o Parlamento, vieram apenas confirmar que está em campanha - e, portanto, na campanha. Desenganem-se, porém, os que crêem que o faz pelo PSD. O caminho que aponta é só um: Cavaco, Cavaco, Cavaco.
Poeta Alegre
O presidente do PS, Almeida Santos, considerou hoje que a direcção do partido não deve a Manuel Alegre o pedido de desculpa público exigido pelo deputado socialista.
"Ele tem direito às suas opiniões, eu tenho direito às minhas", declarou Almeida Santos à agência Lusa após a entrega Tribunal Constitucional da lista de candidatos do PS ao Parlamento Europeu, encabeçada por Vital Moreira.