13 março, 2009

Associação Nacional de Freguesias

Mais uns milhões, para uns tantos "autarcas" que pouco mais fazem que "assinar papelada" e aumentar os seus vencimentos no final de cada mês.

Veja-se, em Porto Salvo, como o dinheiro dos contribuintes é gasto por um Presidente que nem se dá por ele.

Qunatas centenas não haverá por esse país fora?


 

A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)
deverá esta sexta-feira entregar uma acção contra o Estado pelo incumprimento da legislação na remuneração dos presidentes de junta que exercem
a tempo inteiro, escreve a Lusa.

A garantia do processo foi dada na terça-feira pelo presidente da ANAFRE, Armando Vieira, que referiu que a acção poderá ser entregue também em outros pontos do país.

Esta decisão vem no seguimento da reclamação dos autarcas junto do Governo e dos grupos parlamentares, para a inclusão de uma verba de cinco milhões de euros no Orçamento de Estado de 2009, para pagamento de salários dos presidentes das 330 maiores juntas de freguesia do país, que exercem o cargo a tempo inteiro.

Este ano, segundo a ANAFRE, o Governo entendeu que a verba em causa poderia ser retirada do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF), o que a associação considera ilegal face à legislação em vigor, que enquadra o regime aplicável ao exercício do mandato em termos de remunerações

Professores

Se a Fenprof continua a pensar que o ME é uma instituição de caridade para dar guarida a todos aqueles que quizeram ou querem ser professores, deve estar enganada. Já basta o pagamento dos vencimentos das centenas de sindicalistas que não deram nem dão uma única aula e estão a ser "alimentados" pelos bolsos dos contribuintes.

Como as avaliações e tudo o resto já deram o que tinham a dar, agora trouxeram mais esta bandeira para a opinião pública.

Já chega.


 

O Ministério da Educação negou a intenção de despedir professores em consequência das novas regras de concursos, uma acusação feita pelos sindicatos e reiterada pelo PCP na Assembleia da República.

Um comunicado do ministério divulgado esta tarde «desmente categoricamente a existência de qualquer despedimento de professores», apresentada «como resultante das novas regras para o concurso de professores».

Na quarta-feira, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirmou que o concurso que começa sexta-feira será «o maior despedimento de sempre de professores», estimando em 20 mil o número de lugares a extinguir, uma vez que há 33 mil docentes dos quadros de zona pedagógica (QZP), mas o ministério só vai abrir 18 mil lugares para os professores transitarem para os quadros de agrupamento ou escola

12 março, 2009

GNR - Bósnia

En busca de pistas sobre Mladic

Soldados portugueses, miembros de la misión de la UE en Bosnia, montan vigilancia durante el registro de la vivienda de un ex aliado del fugitivo Ratko Mladic en Banja Luka

Obama – mal na Europa

Lá diz o velho ditado popular – cada cabeça sua sentença


 

Los líderes europeos rechazan los planes de Obama contra la crisis

Sarkozy y Merkel creen que superar el deterioro no es cuestión de más gasto, si no de regulación

Devedores do Fisco

Muitos destes, chamados Xicos Espertos, pensavam que não seriam "apanhados". Afinal, foram.

O Fisco
actualizou hoje a lista de devedores com a entrada de mais de 3.753 novos devedores, ultrapassando agora os 18 mil.

Desde que se iniciou a publicitação da "lista negra" em Julho de 2006, o Fisco já arrecadou 689 milhões de euros. Do total, 58 milhões foram pagos pelos contribuintes faltosos em 2006, 243 milhões em 2007, 351 milhões em 2008 e 37 milhões já este ano

Balsemão - prejuízos no seu grupo empresarial

Será que Balsemão não se aconselhou com Manuela Ferreira Leite?

Ou Balsemão não acredita na "Bíblia" de Ferreira Leite para a resolução dos problemas das empresas e do país?

A Impresa
sofreu prejuízos de 26,9 milhões de euros em 2008, contra os lucros alcançados no ano anterior.

Os resultados são muito piores do que o esperado pelo mercado.

Os analistas consultados pelo Diário Económico e pela Bloomberg apontavam para prejuízos de 8,7 milhões de euros.

A empresa de Francisco Pinto Balsemão explica, em comunicado, que os prejuízos se devem a custos de reestruturação de 11,6 milhões de euros e a imparidades de 14,1 milhões de euros.

Face a estes resultados, a dona da SIC vai reduzir em 10% os salários dos membros do conselho de administração.

Louçã e a sua varinha mágica

Louça, tem envelhecido muito nos últimos tempo. Terá sido pelo violento esforço de muito falar? Terá sido pela dificuldade em encontrar a "varinha mágica" que resolveria todos os problemas de Portugal?

BE: «Mais desemprego, mais dificuldades para licenciados»

O líder do Bloco Esquerda (BE), Francisco Louçã, criticou hoje o Governo socialista por em quatro anos de governação existir «mais desemprego, mais dificuldades para jovens licenciados e menos subsídios de desemprego».

Socrates em Cabo Verde

A diferença. Como reagem os que têm pouco . . .

Sócrates recebido em festa numa escola da Cidade da Praia

O primeiro-ministro, José Sócrates, foi hoje recebido em ambiente de festa por centenas de crianças numa escola em que prometeu ajudar o Governo cabo-verdiano no seu programa de distribuição de computadores a alunos do Ensino Básico.

Magalhães

Sem comentários

 

Magalhães: Mais 200 trabalhadores
A JP Sá Couto prevê contratar em 2009 mais 200 pessoas e produzir até ao final do ano 2,7 milhões de computadores Magalhães, disse hoje, em Matosinhos, o director de marketing da empresa

Baptista Bastos


 

Gente que assim escreve, mesmo quando "velhos", de corpo e alma, deixa de merecer respeito.

Como os antigos devotos da unicidade comunista, hoje, são assim . . .

Baptista Bastos escreve:

" Nas últimas semanas temos ouvido e lido uma palavra que, de repetida, se torna numa fastidiosa obstinação: "estabilidade." Há uma falsa serenidade, uma ilusória mansuetude no bojo desta palavra solitária. Lembrou-me, com as distâncias que a sensatez recomenda, a famosa "paz dos cemitérios", de António Sérgio. A sua utilização sempre me sugeriu, por associação de ideias, algumas frases intranscendentes que, rigorosamente, a explicam e justificam: "tenha paciência", "coma e cale-se", "quietinho no seu cantinho."

Há um tédio recíproco entre o partido que nos pede o voto na "estabilidade" e nós, amolgados pelo triste horror do dia-a-dia, e desalentados com a nossa própria imprevidência, que, um pouco levianamente, lhe deu, há quatro anos, a maioria absoluta.

Por outro lado, no conclave de Espinho foi demonstrado que existe um fervor militante espantoso, o qual permitiu, à maneira de Kim Jong-il, um unanimismo jubiloso e compacto a apoiar o líder." In Diário de Notícias"

Paço de Arcos - "Chafariz Velho"








11 março, 2009

Munique - Arena

Local de má memória para o Sporting
Vista do auto-estrada que liga Munique ao aeroporto

11 de Março de 1975

À distãn para se compreender melhor

Vasco Gonçalves pouco mais tempo esteve no Governo. Em Almada "terminou" como Primeiro Ministro

Há 34http://barnabe.weblog.com.pt/arquivo/078352.html anos, o General Spínola tentou um golpe de Estado. Seria derrotado e dessa derrota nasceria um contra-golpe. É dos dias mais confusos que Portugal viveu nos últimos 30 anos. E dos mais contraditórios.

Deste dia resultaria um início do processo de nacionalizações, que seria fundamental para contrariar a descapitalização e o abandono das empresas e alguns fenómenos de sabotagem económica por parte de uma oligarquia protegida durante décadas pelo Estado Novo, habituada a viver num ambiente de monopólio que concentrava a economia nas mãos de meia dúzia de famílias. As nacionalizações, como garantia de uma efectiva mudança de regime, não eram uma novidade na Europa. Em França, com De Gaulle, e em Itália, elas seriam o instrumento fundamental de regeneração de um tecido empresarial intimamente ligado ao poder colaboracionista e fascista, que resistia ao processo de democratização.

Mas, com o 11 de Março, começaria também o afunilamento do processo revolucionário, a concentração de poderes políticos nos militares e o reforço do poder do PCP nos sucessivos governos e nas chefias militares. O Pacto partidos/MFA garantiria que os resultados eleitorais que saissem das eleições de 25 de Abril de 1975 não criariam uma nova legitimidade democrática. O PCP já sabia, nesse momento, que o seu peso eleitoral dificilmente lhe daria a legitimidade de que precisava para comandar o processo revolucionário que então se vivia.

Com o 11 de Março, a extrema-direita foi definitivamente derrotada, as tentativas de regresso ao passado também. Algumas das conquistas fundamentais, que hoje temos como adquiridas, foram institucionalizadas. Mas também foi ali que a revolução deixou de ser apenas uma festa. E foi então que começou a preparar-se o inevitável 25 de Novembro.

Há 29 anos deu-se um importante facto histórico. Contraditório, como quase todos. Há quem prefira rescrever a história e procure em cada data a bandeira que não teve então. Durão Barroso diz hoje que não é do 11 de Março. A questão é esta: qual 11 de Março? O de Spínola? O do PCP? O dos que, estando longe do PCP, resistiram a um golpe que contava, entre as suas fileiras mais activas, com uma extrema-direita que viria a mostrar, no Verão quente, até onde estava disposta a ir na violência e no assassinato como armas políticas? Recorde-se que o então PPD não só condenou violentamente a tentativa de golpe spinolista como apoiou as acções militares para o deter. Como se vê, houve muitas esquerdas e direitas, muitos erros e acertos, nestes tempos conturbados. Escolher, agora, é um processo de desonestidade política.

Por mim, que tinha cinco anos e tenho desses dois anos as memórias contraditórias de outros, prefiro pensar que tanto o 11 de Março como o 25 de Novembro foram indispensáveis. Cada um deles travou os perigos que o outro transportava. Recuso-me a escolher datas e refazer a história. Limito-me a achar que Portugal viveu, naqueles dois anos, um dos mais empolgantes momentos históricos do seu Século XX. Um sobressalto cívico de quem vivera 48 anos de mediocridade e repressão. E recordar que tudo isto aconteceu sem que uma guerra civil tivesse começado. E sentir que, se há coisas que ainda hoje não aceitamos, se há abusos e prepotências que não toleramos, se há direitos que temos como inatacáveis, é porque os conquistámos, enquanto povo, na rua. Ninguém os deu a ninguém. E não aceitar, por parte daqueles que são sempre tão benevolentes para com uma ditadura de 48 anos, dedos apontados a todos os que, nos vários quadrantes políticos, procuraram o caminho nos primeiros dias de liberdade.

Não, o PREC não foi uma infelicidade. Foi uma inevitabilidade. Como canta Sérgio Godinho, que deu o nome ao nosso blogue, «só quer a vida cheia quem teve a vida parada».

Para rever o dia, segue no link em baixo uma cronologia dos acontecimentos de há 29 anos.

00:00: (Tancos) Começam a chegar à B.A.3 mais elementos conspiradores que se reúnem em casa do major Martins Rodrigues.
08:00: O coronel Moura dos Santos reúne alguns oficiais e sargentos da unidade, aos quais dá conhecimento do que se vai desenrolar. Simultaneamente o mesmo é feito por alguns oficiais, comandantes esquadra, major Mira Godinho, major Neto Portugal, e capitão Brogueira em relação aos pilotos das suas esquadras, atribuindo-lhes em seguida as missões respectivas.
09:00: O general Spínola faz uma alocução aos pilotos dos helicópteros e dos T-6, em que se afirma estar a assistir-se à prostituição das Forças Armadas e ser necessário intervir para manter a continuidade e a pureza do processo desencadeado no 25 de Abril. Os meios aéreos destinados a atacar o R.A.L.1, aviões T-6, helicópteros e helicanhões começam a ser municiados.
09:40: (Montijo) Por ordem do comandante da B.A.6, coronel Moura de Carvalho são postos de alerta todos os meios aéreos.
10:45: (Tancos) Começam a descolar os primeiros meios aéreos destinados a atacar o R.A.L.1.
11:30: (Monte Real) Aterra o avião Aviocar vindo de Tancos (B.A.3), o qual transporta o coronel Orlando Amaral e o tenente-coronel Quintanilha. Estes vão à presença do comandante da B.A.5 a quem, na presença dos majores Simões e Ayala, anunciam a existência de uma operação comandada superiormente pelo general Spínola e pelo C.E.M.F.A., no caso da Força Aérea, a qual pretende repor a pureza do espírito do 25 de Abril. O tenente-coronel Quintanilha revela que a operação já se terá iniciado com um ataque aéreo ao R.A.L.1 e pede então ao coronel Velhinho que envie aviões F-86F para fazer passagens baixas de intimidação sobre o R.A.L.1, Avenida da Liberdade e COPCON. O comandante da base hesita, telefona para os seus superiores em Lisboa donde não obtém esclarecimentos.
Entretanto o major Simões faz uma sessão de esclarecimento aos pilotos da esquadra dos F-86F, explicando-lhes por sua vez aquilo que ouvira no gabinete do comandante da base. Nessa sessão alguns oficiais manifestam-se abertamente desconfiados e descrentes do que lhes é dito, opondo-se a colaborar naquilo que consideram um golpe da direita.
11:50: O R.A.L.1 é atacado e são atingidas as casernas dos soldados e os principais edifícios do aquartelamento, resultando na morte do soldado Joaquim Carvalho Luís e 14 feridos.
12:00: (Aeroporto de Lisboa) É encerrado o tráfego civil.
(Quartel do Carmo) Oficiais da G.N.R. no activo e outros já afastados do serviço, comandados pelo general Damião, prendem o comandante-geral e outros oficiais.
12:20: (Tancos) Descolam 3 Allouette, transportando 12 elementos para uma acção armada contra as antenas do R.C.P., em Porto Alto.
12:50: (Lisboa) A 5.a Divisão do E.M.G.F.A. emite a seguinte mensagem a todas as Unidades do Exército, Armada, Força Aérea, G.N.R., P.S.P. e G.F.
"O COPCON, a Comissão Coordenadora do M.F.A. e a 5.a Divisão do E.M.G.F.A. alertam todas as unidades para se colocarem em estado de mobilização para destruir forças rebeldes contra-revolucionárias que neste momento atacam unidades do M.F.A.."
13:00: (Porto Alto) Um grupo de civis armados e comandados por 2 militares atacam o emissor do Rádio Clube Português, interrompendo a emissão desta estação em onda média.
Os atacantes faziam-se transportar em 2 helicópteros seguindo num o major Silva Marques, António Simões de Almeida, João Alarcão Carvalho Branco e José Carlos Champalimaud e no outro o 1°tenente Nuno Barbieri, José Maria Vilar Gomes, Eurico José Vilar Gomes, António Ribeiro da Cunha e Miguel Champalimaud.
O general Spínola tenta aliciar, pelo telefone, o major Jaime Neves, comandante do Batalhão de Comandos nº 11, que lhe responde só obedecer à hierarquia a que está sujeito, o COPCON, com quem aliás já tinha estado em contacto. O general Spínola procura, ainda, falar com o tenente-coronel Almeida Bruno que está presente, mas que se esquiva.
Pouco antes ou depois desta diligência o general Spínola estabelece contacto com o tenente-coronel Ricardo Durão tentando obter por via deste e do capitão Salgueiro Maia, a adesão da E.P.C. O capitão Salgueiro Maia não atende este telefonema.
13:10: (Lisboa) A Emissora Nacional interrompe a sua programação normal e passa a transmitir directamente do Centro de Esclarecimento de Informação Pública da 5.a Divisão do E.M.G.F.A., aconselhando a população de Lisboa a manter-se calma e vigilante em união com o M.F.A. e seus órgãos representativos
13:20: O major Rosa Garoupa telefona para o major Casanova Ferreira comandante da P.S.P. de Lisboa, a pedir-lhe a ocupação do Rádio Renascença e que pusesse "no ar" esta Emissora (na altura em greve) com o fim de emitir comunicados dos revolucionários, acções que se não concretizam.
13:30: (Lisboa) É transmitido pela E.N. o primeiro comunicado da 5.a Divisão.
13:50: (Tancos) Descola um helicóptero Allouette III, pilotado pelo tenente-coronel Quintanilha o qual se desloca com o major Cóias à B.A.5, seguido por dois aviões Aviocar transportando pára-quedistas. Aí tenta garantir a neutralidade da base, ameaçando, inclusivamente, que os pára-quedistas a ocupariam. Em seguida, quando alguns sargentos, alertados por camaradas de Lisboa, tentam prender o tenente-coronel Quintanilha, este evade-se no helicóptero acompanhado pelos Aviocar com pára-quedistas que, entretanto, se tinham mantido sobrevoando a base de Monte Real. As três aeronaves regressam então a Tancos.
14:45: É transmitido o primeiro comunicado emanado do Gabinete do Primeiro-Ministro do seguinte teor:
"Esclarece-se a população terem-se verificado hoje, de manhã, incidentes envolvendo forças militares reaccionárias em tentativa desesperada de travar o processo revolucionário Iniciado a 25 de Abril. Tais incidentes consistiram numa tentativa de ocupação do R.A.L.1, envolvendo meios aéreos e terrestres. A situação encontra-se sob controle, pelo que se apela para que a população se mantenha calma, sem abrandar contudo a sua vigilância. A aliança entre o Povo e as Forças Armadas demonstrará, agora como sempre, que a revolução é irreversível".
15:00: (Tancos) Soldados e sargentos da B.A.3 amotinam-se contra os conspiradores e arrombam as viaturas civis utilizadas pelos elementos estranhos donde retiram armamento.
15:15: A grande maioria dos pára-quedistas que atacaram o R.A.L.1 depõem as armas e juntam-se aos militares desta Unidade. O brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho dá conta ao País da normalização da situação.
17:15: O primeiro-ministro, brigadeiro Vasco Gonçalves, dirige, pela TV e Rádio, uma alocução ao povo português na qual denuncia a acção como tendo sido "um golpe contra-revolucionário"
19:00: (Badajoz) O general Spínola, acompanhado de sua mulher, chega à Base Aérea de Talavera la Real.

11 de Março de 1975


 


 

À data e só dois dias depois


 

Sobre os acontecimentos do 11 de Março -Comunicado da Comissão Política do Comité Central do PCP

    

Quinta, 13 Março 1975

1. Tal como afirmámos no nosso comunicado de anteontem, no dia 11 de Março a reacção sofreu uma grande derrota na tentativa de subverter, através duma criminosa acção armada, o regime democrático instaurado em 25 de Abril. Mais uma vez as forças interessadas em repor no poder o fascismo derrotado jogaram forte e perderam. Muitos dos conspiradores foram presos, os seus objectivos postos a nu. É preciso que sejam severamente castigados. A aliança Povo-MFA saiu reforçada e as forças progressistas viram reforçadas as suas influência e autoridade.

2. Seria, contudo, um erro pensar que a reacção, mais uma vez derrotada, desarmou em definitivo e não tentará novos golpes contra as conquistas democráticas do nosso povo. A vigilância popular deve manter-se, e a todos os manejos suspeitos e subversivos detectados deve ser dada a resposta adequada.

As forças reaccionárias procuram manter no Pais um estado de tensão artificial através duma onda de boatos e da intensificação de actos atentatórios da tranquilidade pública. Grupos esquerdistas pseudo-revolucionários estão levando à prática assaltos e ocupações a residências e incitam ao agravamento de conflitos e a acções irresponsáveis com o início objectivo de manter um clima de agitação propicio às iniciativas contra-revolucionárias e em absoluto contrárias aos interesses das classes trabalhadoras.

3. O nosso povo quer construir em paz um Estado verdadeiramente democrático, mas não pode deixar à solta e sem resposta aqueles que querem criar no País esse clima de tensões favorável aos intentos da reacção interna e internacional. As acções irresponsáveis dos inimigos do processo democrático devem encontrar pela frente a vigilância, a reprovação e a resistência firmes das massas populares em estreita colaboração com o MFA. Os movimentos e actos suspeitos devem ser prontamente levados ao conhecimento das autoridades militares do MFA ou rapidamente anulados — se tal se tornar necessário — pela própria iniciativa das massas.

A vitória do 11 de Março deve ser consolidada e as conquistas democráticas preservadas da acção dos sabotadores, sejam eles direitistas ou pseudo-revolucionários.

4. O 11 de Março comprova que, se as forças populares e democráticas e o MFA se mantiverem unidos, o processo revolucionário é irreversível.

O PCP reafirma a sua inabalável confiança na unidade das massas populares e na sua aliança com o MFA, factores determinantes e decisivos para a vitória da democracia cm Portugal.

   


 

10 março, 2009

Justiça no seu melhor

Pois assim vai a nossa justiça.

O senhor juiz conselheiro, sabia que havia corrupção e, nada.

Claro, ainda mantêm o "tacho" na Uefa,


 

Denúncia:

"500 contos era pouco para a bitola da época", disse António Mortágua

Juiz acusa árbitros de corrupção

António Mortágua é um juiz conselheiro actualmente jubilado que passou por vários cargos na justiça desportiva.

Foi presidente da Comissão Disciplinar da Liga e do Conselho de Justiça da Federação.

Hoje faz parte do Comité de Apelo da UEFA

Moralistas (oportunistas)de ocasião

Todo o comum mortal sabe que isso se fazia. Todos os bancos o faziam. A febre do lucro bolsista era igual para quem emprestava como para quem "apostava"

A crise levantou o véu e agora, aqueles que deviam estar calados e ter denunciado esta situação a seu tempo, estão a lançar pedras para o ar.

Estes críticos deveriam ter a única moral possível – estar calados

"Grave é a CGD ter andado anos a financiar especuladores bolsistas, alguns dos quais para intervirem na luta interna do BCP".

Francisco Sarsfield Cabral, PÚBLICO, 09-03-2009

Ilha da Madeira – da impunidade

A impunidade continua a vomitar em sons vocais o estrume que medra no espírito de alguns madeirenses

«A Nação Madeirense durante quatro anos foi roubada, espoliada e perseguida pelo primeiro-ministro de Portugal»

Giribita - Paço de Arcos

Pormenor do Forte da Giribita

Crise

Sócrates, o culpado, como a oposião por cá vai dizendo. . .


 

Ligeira retoma no segundo semestre de 2010

Juncker diz que a crise económica é "absolutamente catastrófica"

O ministro luxemburguês das Finanças, Jean-Claude Juncker, declarou que a crise financeira global é "absolutamente catastrófica" para as economias da Europa e do resto do mundo.

Banqueiros ?

Enquanto Merrill afundava, dez executivos ganharam US$ 209 mi

Enquanto a Merrill Lynch cambaleava, 11 executivos de alto escalão receberam cada um mais de US$ 10 milhões em dinheiro e ações no ano passado, disseram pessoas a par da situação.