22 janeiro, 2009
Freeport
«Espero que as autoridades façam o seu trabalho e que o façam de uma forma rápida. E que produzam resultados», acrescentando: «Eu ouvi falar desse caso em 2005 (ano de eleições) e agora volto a ouvir falar em 2009, quando vamos disputar também eleições».
Sobre o projecto Freeport deu a «garantia de que o licenciamento foi feito obedecendo a todas as normas legais da altura». «Eu era ministro do Ambiente, mas não participei nesse licenciamento», acrescentou, sublinhando uma vez mais a legalidade de todo o processo.
As diligências desencadeadas esta manhã foram determinadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, com o apoio da PJ
Professores – a República das bananas
Começam a perder a batalha e já estão a iniciar mais uma confusão. O PCP não desiste. Hoje é mais fácil criar um quaqluer "Movimento" que passar por uma padaria e pedir um "papo seco".
O PCP precisa da "confusão" para se movimentar.
Alguem diz e com razão - Ainda não terminou a luta contra a avaliação, que por artes mágicas se transformou em luta contra o estatuto, e já os sindicatos dos professores encontraram mais uma bandeira para alimentarem a confusão nas escolas. A agora querem que se continue a entrar para a carreira de professor prestando menos provas do que as exigidas para cantoneiro?
Só que estes professores, por não serem estúpidos, devem ser chamados de "subversivos" – então não sabem que o Presidente da Republica publicou toda a legislação relativa às avaliações e ao estatuto da carreira docente?
«O Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) vai pedir ao Presidente da República (PR) que dissolva o Parlamento. Este repto é encarado como a única forma de derrotar as "políticas destrutivas do Governo e salvar o ensino em Portugal" e poderá ocorrer no sábado, na concentração em frente ao Palácio de Belém. » [Diário de Notícias]
21 janeiro, 2009
Isto está uma autêntica rebaldaria
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Na greve dos professores de anteontem foram de novo encerradas muitas escolas (embora menos do que na greve anterior).
Ora o direito à greve, como recusa colectiva da prestação laboral, não inclui o direito de encerramento dos estabelecimentos públicos (nem aliás de empresas privadas), o que impede o pessoal que não está abrangido pela greve (pessoal auxiliar, pessoal técnico) de trabalhar e prejudica os utentes da escola (bibliotecas, refeitórios, recintos desportivos, etc.). Os conselhos directivos, e os seus membros, nessa qualidade, não gozam do direito à greve, incumbindo-lhes, pelo contrário, manter os estabelecimentos abertos e em funcionamento em tudo o que não dependa da greve.
O encerramento das escolas "à boleia" da greve constitui portanto um manifesto abuso de poderes, que os titulares de cargos públicos, como é o caso, não se deveriam permitir, nem lhes deveria ser consentido.
Magalhães - versão II
Desta vez, o Magalhães não causou tanta polémica, talvez por falta de argumentos dos seus opositores (políticos)
Com novas características diferenciadoras do anterior modelo e um design mais apelativo, foi a 08/01/09, apresentado o novo membro da família «Magalhães».
O momento foi também tido como oportuno para fazer um balanço dos seis meses da chegada deste portátil ao mercado
O novo «Magalhães» aposta no exercício da escrita manual .
O Oceanário de Lisboa foi hoje palco para a primeira apresentação do novo «Magalhães», com data de chegada ao mercado prevista para o início do próximo ano lectivo, que irá co-existir com o modelo já existente.
O novo portátil incorpora uma caneta/rato, que permite à criança exercitar a escrita manual directamente para o computador, tem um ecrã de 10.1 polegadas e uma saída VGA para ligar o computador a um monitor de TV. Além disso, dispõe de uma ranhura interna para ligação 3G/WIMAX e terá uma capacidade de armazenamento de 80 a 160 GB. Um software de leitura que permite usar o portátil em diferentes ambientes de luz e um leitor de cartões 4 em 1, são as restantes características da máquina.
O modelo apresentado deverá ser lançado no início do próximo ano lectivoA apresentação do novo «Magalhães» aconteceu graças à assinatura de um Memorando de Entendimento, em Novembro passado, entre a JP Sá Couto, responsável pelo Projecto Magalhães, a Intel e o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEEIA) que permitiu desenvolver o portátil português.
Em 2008, a JP Sá Couto facturou 165 milhões de euros, dos quais 14,5 milhões correspondem ao «Magalhães». Actualmente, a companhia produz 150 mil portáteis por mês, não deixando de parte a hipótese de aumentar o número de unidades para as 250 mil, a partir de Abril. No que diz respeito às vendas, o ano passado foram comercializadas 65 mil unidades (50 mil no âmbito do e-escolinha e 15 mil no comércio a retalho). Para este ano, a JP Sá Couto tem previsto um investimento no valor de 30 milhões de euros, 10 milhões em equipamento básico e 20 milhões de infra-estrutura, que, a partir do último trimestre, contemplará o novo modelo «Magalhães».
Ambos os modelos do «Magalhães» vão co-existir nos mercados em que serão comercializadosA nível internacional, foram já vendidas 1 milhão de unidades para a Venezuela e está prevista a exportação de 1 milhão de unidades para a Angola, 1 a 2 milhões para a Líbia e, em quantidade ainda a determinar, para o Equador. Em vista, a JP Sá Couto tem ainda a realização de negócios com Moçambique, Argentina, México, África do Sul e Quénia, sendo que o «Magalhães» poderá também chegar a Cabo Verde, Macau, Timor, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Hungria e Roménia.
A apresentação mundial do novo elemento da família «Magalhães» terá lugar amanhã na CES, o maior evento de electrónica do mundo, a decorrer em Las Vegas. No entanto, o modelo físico só será dado a conhecer em Setembro. <In PCGuia>
Obama
"O discurso de Obama não trouxe nada de novo. Mas trouxe princípios. Novos princípios. Princípios que não estamos habituados a ver proclamados e seguidos nos EUA".
José Leite Pereira, "Jornal de Notícias", 21-01-2009
20 janeiro, 2009
Professores - que porca miséria
Comenbtário a um comentário de uma senhora "professora", no Público de hoje
Finalmente, alguém que sabe o que diz (a grande maioria deve ser estúpida)
e que vê o que mais ninguém quer ver...(para alem de estúpidos, são cegos)
Que a escola pública está uma desgraça, ( a culpa deve ser deste Governo e desta Ministra) ( qual tem sido a "ajuda" dos professores?)
os miúdos (pelos menos os meus) chegam ao 8º ano sem saberem escrever, (a culpa deve ser da Ministra e do governo ou não será dos professores?)
sou de ciências e muitos dos trabalhos de casa que mando fazer são de português... O facilitismo tem imperado, (qual facilitismo?)
cada vez é mais difícil chumbar um aluno, ( a ideia desta professora é chumbar os alunos e não os ajudar a passar - claro dá menos trabalho, porque não haverá esforço para puxar pelo aluno)
há decretos a torto e a direito,(que têm os decretos a ver com a qualidade dos professores)
planos de recuperação, de acompanhamento e sei lá mais o quê. ( Claro, trabalhos a mais para os professores, isso é que não)
Os miúdos não sabem nada de nada, poucos são os que têm um mínimo de cultura geral sobre seja o que for... (pelos vistos os professores em nada contribuiram para que tal esteja a acontecer)
e para ajudar à festa vem esta avaliação da treta ( esta é uma avaliação da treta e a outra pseudo avaliação era de quê')
que ninguém entende e que não serve para coisa nenhuma...( Pelos vistos, estes senhores professores, terão que fazer um estágio para aprenderem o que têm que fazer sobre a avaliação - não será este tipo de argumento, uma bela treta?)
Os professores, com as novas alterações, ( com o sistema antigo, para alem de ser a mesma coisa, tem uma outra diferença - bons e maus, subiam sempre na carreira)
só têm aulas assistidas se quiserem e só são avaliados na sua componente lectiva se pedirem Mt Bom ou Excelente... Ora, um mau professor fica no seu canto, (pelo menos, fica-se a saber quem é MAU e não progride na carreira como até aqui )
contenta-se em tentar chegar ao Bom e nunca chega a ser avaliado dentro de uma sala... e eu pergunto: então qual é o objectivo da avaliação? (Não tem moral para dizer que os alunos não sabem nada - não tem capacidade de raciocínio para ver a diferença apenas não quer ser avaliada para que tudo fique na mesma)
não deveria ser avaliar os professores na sua competência para ensinar? (Não é isso que se pretende e que os professores não querem?)
Já sei, temos o Magalhães! (Que têm o Magalhães a ver com a avaliação ?)
Até deve ter corrector ortográfico e tudo... ( Claro que para este tipo de professores, não será necessário um corrector ortográfico - terá que ser um "avaliador" de vocação e de inteligência)
Professores
A educação de qualidade é precisa, mas no ensino, todos têm de criar e produzir esse ensino com qualidade. Isso não poderá nunca acontecer enquanto não se souber e escolher entre os bons e os maus produtores no ensino. Para tanto e para o sabermos é preciso e obrigatório avaliar a sua prestação.
19 janeiro, 2009
Socrates-Portas-Professores
Mnauela Ferreira Leite
18 janeiro, 2009
Jardim e o Gonçalvismo
Jardim, que tornou a não confirmar a recandidatura do actual presidente da Câmara, Humberto Vasconcelos, escolhas autárquicas que «serão analisadas a devido tempo», perante cerca de 900 militantes, criticou a política executiva do governo socialista da República, que comparou ao «período gonçalvista».
«A minha luta é contra Sócrates, não estou nada preocupado com a oposição de terceira ou quarta categoria», disse.
O dirigente «laranja» madeirense, no seu discurso de cerca de 15 minutos, apenas dirigiu críticas a José Sócrates, que «mentiu quando disse que ia baixar os impostos, diminuir o desemprego, reformar a saúde e a educação».
«O povo português tem que dizer que já não está disposto a aturar mais Sócrates e encetar os processos de luta contra o seu governo», apelou, isto porque, no seu entender, «Portugal voltou ao gonçalvismo».
Pedro Passos Coelho - TGV
O ex-candidato à liderança do partido afirma ainda Manuela Ferreira Leite continua a não conseguir passar a mensagem e que o PSD está a perder demasiado tempo.
Manuela Ferreira Leite
«Sócrates apresenta-se como o salvador da pátria. Não tenho dúvidas em afirmar que ele é o coveiro da pátria», disse Manuela Ferreira Leite, no encerramento do XVIII congresso regional do PSD/Açores.
Campos e Cunha - chegou tarde
17 janeiro, 2009
TGV – em frente
O polémico projecto conhece um ponto final na próxima quinta-feira, na 24ª Cimeira Luso-Espanhola.
O projecto do TGV deverá ficar fechado na 24ª Cimeira Luso-Espanhola, no próximo dia 22, em Zamora.
Seis anos depois de os governos de Portugal e Espanha -ainda com Durão Barroso José Maria Aznar no poder - terem aprovado, na Figueira da Foz, os traçados de alta velocidade ferroviária, José Sócrates e Luís Zapatero vão, por fim, acertar e ratificar oficialmente os últimos detalhe do TGV.
O primeiro-ministro português espera que este seja o último capítulo de uma novela que já fez correr muita tinta e que continua a marcar a actualidade nacional
TGV - PSD e Manuela Ferreira Leite
16 de Janeiro de 2009, 18:16
Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A Comissão Europeia confirmou a atribuição a Portugal de um financiamento de 383,38 milhões de euros para o projecto ferroviário de alta velocidade, referem documentos do Executivo comunitário a que a Lusa teve acesso.
Os documentos, datados de Dezembro de 2008, confirmam os montantes avançados em Novembro de 2007, aquando da divulgação da decisão preliminar Comissão Europeia sobre o programa das Redes Transeuropeias de Transportes para o período 2007-2013.
"Para a acção designada "Estudos e trabalhos na interoperabilidade das linhas de caminho-de-ferro de alta velocidade na Península Ibérica - Eixo Porto-Vigo: Troço transfronteiriço Ponte de Lima - Vigo (...), é concedido um apoio financeiro comunitário num montante máximo de 244.140.000 euros", lê-se no documento.
Deste montante, 140,64 milhões de euros foram atribuídos a Portugal, enquanto os restantes 103,5 milhões de euros foram concedidos a Espanha, uma vez que os dois países apresentaram uma candidatura conjunta aos fundos das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE).
Para o troço transfronteiriço Évora-Mérida, da linha Lisboa-Madrid, refere o documento, "é concedido um apoio financeiro comunitário num montante máximo de 312.660.000 euros aos beneficiários [Portugal e Espanha]".
Deste total, a parte portuguesa do projecto recebe 191,43 milhões de euros, enquanto à parte espanhola são atribuídos 121,23 milhões de euros.
Bruxelas vai ainda financiar com 51,31 milhões de euros os estudos e obras da componente de alta velocidade da terceira travessia do Tejo, que ligará Chelas ao Barreiro.
Em Julho de 2007, o Governo português apresentou a candidatura a um financiamento comunitário de 600 milhões para os três projectos da rede de alta velocidade.
O investimento previsto para o projecto português de alta velocidade ascende a 8,2 mil milhões de euros (3,8 mil milhões de euros para a linha Lisboa-Porto, 3 mil milhões para a linha Lisboa-Madrid, 0,8 mil milhões para o troço Braga-Valença e 0,6 mil milhões para a sinalização).