O malabarismo do sindicatos.Pergunta-se, pelo menos quem é, ou já foi sindicalizado, qual a legitimidade que a plataforma tem para do pé para a mão, inventar mais uma greve. Onde e como foi votada?Afinal, sempre é verdade, os cordeirinhos dos professores obedecem ao pastor Nogueira.
Querem aparecer nas TV e nos jornais e não sabem como. Não será?A Plataforma Sindical entrega hoje ao Ministério da Educação um pré-aviso de greve para o período entre 20 de Janeiro e 20 de Fevereiro. A iniciativa visa permitir aos professores avaliadores não assistir às aulas dos seus avaliados.Segundo o regime simplificado do modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, a componente científico-pedagógica, que assenta, sobretudo, na observação de aulas, deixa de ser obrigatória, excepto para os professores que ambicionem obter as classificações de Muito Bom e Excelente.
Comentários
12.01.2009 - 18h57 - Manuel Filipe, Londres
O que faz os alegados professores temer pela Avaliação pelos pares: A má formação ética do membros da classe que em vez de avaliar podem vir a vingar-se dos colegas. Assumir, como já foi assumido pelos professores e sindicato/corporação, que isto pode acontecer, é denegrir uma classe profissional até à infâmia mais torpe. O par que vai avaliar, de acordo com o que está em vigor, é alguém da mesma área científico-pedagógica e, tanto quanto sei, um professor titular. Colocar em causa a capacidade de avaliar de um professor é a morte da credibilidade de toda uma classe profissional, que tem como uma das suas funções avaliar competências. Se um professor não sabe ou não consegue em abstracto avaliar, muito menos o saberá em concreto, o que significa que uma das suas competências fundamentais está a ser exercida com graves deficiências científicas e logo todos oa alunos deste país estão a ser mal avaliados porque o estão a ser por uma corja de incompetentes, que estão a inviabilizar o futuro técnico e científico deste país. Se assim é, precisamos urgentemente de avaliar estes alegados professores, que estão a roubar recursos ao país e a ocupar lugares para que não estão capacitados.
12.01.2009 - 18h42 - Espalha brasas, Évora
Anónimo 18h20, lá em o senhor (mais um ) com a ladainha da inveja. No meu caso por exemplo porque razão haveria de ter invenja se os meus rendimentos anuais embora incertos e sem garantias até ao fim da vida, nem fundo de desemprego se for à falência ( risco e problema meu ) são superiores aos de qualquer professor titular? Nunca lhe passou pela cabeça que as razões possam ser outras e que as vossas reinvidicações por muitos compreensíveis que sejam (ninguém gosta de perder ) são injustas, irresponsáveis e inatendíveis tendo em conta que vivemos num país pobre e em tempos excepcionalmente difíceis ? E não me venham com as estórias de Varas, Constâncios e outros porque uma situação errada não pode explicar nem justificar outras e também essas precisam de ser corrigidas.
12.01.2009 - 17h46 - António, Lisboa
de repente os professores "descobriram" que há alunos difíceis, que os pais são um "problema", que dar aulas é complicado, enfim, foi preciso o Ministério querer AVALIAR o desempenho deles para "descobrirem" mil e uma questões para fugirem a...ser avaliados! Porque o busilis está aqui, eles têm inventado desculpas atrás de desculpas, tudo para NÃO SEREM AVALIADOS. Porque a "auto-avaliação" que os senhores professores propõem é treta, toda a gente sabe que isso é apenas uma farsa de avaliação. Por isso agora é a questão dos avaliadores, mas amanhã já será outra se esta for resolvida e assim sucessivamente porque o que estes senhores querem manter é a MAMA de anos e anos a fio com "auto-avaliação" (quando necessário para progredir na carreira...) e garantia que mais tarde ou mais cedo todos chegavam ao topo! E isso é que é impossível de negociar, seja por quem for, daí estas posições "terroristas" de "ou é como nós queremos, ou lixamos tudo!". Professores?... Náaaa, não pode ser!!! É tão mau aquilo a que estamos a assistir, que realmente dá para perceber o estado da nossa educação - são estes os "PROFESSORES" que têm ensinado (?) gerações de incultos, de ignorantes, vê-se porquê