Reunião entre Ministério da Educação e sindicatos
Negociações para rever Estatuto da Carreira Docente iniciam-se no final do mês
As negociações para a revisão do Estatuto da Carreira Docente vão ter início dia 28 de Janeiro, ficou hoje decidido na reunião que está a decorrer no Ministério da Educação (ME) com todos os sindicatos do sector.Os sindicatos apelaram também à participação na greve de 19 de Janeiro para forçar o rumo da negociação. Segundo o secretário de Estado, Jorge Pedreira, “não passa pela cabeça do Ministério da Educação que escolas desobedeçam à lei”, agora que a avaliação foi publicada no Diário da República.O Ministério da Educação e os sindicatos acordaram a 15 de Dezembro rever algumas matérias do Estatuto da Carreira Docente, mas os professores pretendem negociações com o que designam por "objectivos definidos", enquanto a tutela recusa aquilo a que chama "soluções fechadas".Entretanto a tutela pondera retirar as duas propostas apresentadas aos sindicatos sobre os concursos de colocação de professores, por não terem sido suspensas as acções de protesto agendadas, nomeadamente a greve deste mês.
Negociações para rever Estatuto da Carreira Docente iniciam-se no final do mês
As negociações para a revisão do Estatuto da Carreira Docente vão ter início dia 28 de Janeiro, ficou hoje decidido na reunião que está a decorrer no Ministério da Educação (ME) com todos os sindicatos do sector.Os sindicatos apelaram também à participação na greve de 19 de Janeiro para forçar o rumo da negociação. Segundo o secretário de Estado, Jorge Pedreira, “não passa pela cabeça do Ministério da Educação que escolas desobedeçam à lei”, agora que a avaliação foi publicada no Diário da República.O Ministério da Educação e os sindicatos acordaram a 15 de Dezembro rever algumas matérias do Estatuto da Carreira Docente, mas os professores pretendem negociações com o que designam por "objectivos definidos", enquanto a tutela recusa aquilo a que chama "soluções fechadas".Entretanto a tutela pondera retirar as duas propostas apresentadas aos sindicatos sobre os concursos de colocação de professores, por não terem sido suspensas as acções de protesto agendadas, nomeadamente a greve deste mês.
Comentários:
Já não há pachorra para esta obstinação infantil dos dirigentes dos professores em não quererem ser avaliados. Não tenham medo. Ainda não viram que o mundo mudou?
Afinal é disto que se trata. . . Subir na carreira. Qualquer um o pode, sendo professor, e com este modelo isso mudará. Lá se vai a maminha e os professores embirram. Em qualquer profissão chegamos ao topo não é?
Colegas, enquanto esta aberração de política educativa do ps não desaparecer, assim como o governo que a sustenta não tiver idêntico destino, exige-se colegas, exige-se que todos os professores, todos, peçam na íntegra as aulas assistidas a que têm direito mas efectuadas pelos pares da mesma área de formação. Vamos mostrar a esta governo que se enganou rotundamente e que os professores nunca temeram a avaliação, o que desejaram sempre foi minimizar as asneiras decorrentes da aplicação deste modelo do governo ps e os efeitos nefastos para a escola pública.
Não passa pela cabeça do Ministério da Educação a desobediência à lei, nem por ninguém que queira ser defensor da existência de um Estado de Direito democrático, como é evidente.
Cuidado com os desaforos, caros sindicalistas, por que eles podem vos/nos sair caros. Discordar e, no quadro da lei, reivindicar e lutar pelas convicções é uma coisa; desrespeitar a legítima autoridade do Estado, é outra totalmente diferente.