02 dezembro, 2008
01 dezembro, 2008
Avaliação de desempenho - Fenprof
Avaliação do Desempenho
13 perguntas e 13 respostas para desfazer equívocos
O Governo tem procurado fazer passar a ideia de que os Sindicatos não querem negociar e não têm qualquer proposta para a avaliação do desempenho docente, o que é falso.
1. Os Sindicatos de Professores alguma vez apresentaram propostas para que se estabelecesse um regime de avaliação de desempenho dos professores?
2. Mas ao actual Governo foram apresentadas propostas concretas?
R.: Sim, também por diversas vezes. As primeiras datam de Junho de 2006 e assumiam o carácter de contrapropostas às que o Ministério da Educação (ME) tinha apresentado. Prevêem a diferenciação na avaliação, admitem, em determinadas condições, componentes externas, centram-se na actividade docente e dão grande importância aos aspectos científico-pedagógicas.
3. E quando apresentou o ME as suas primeiras propostas? (Estamos a ver quais seriam as propostas )
R.: Em Maio de 2006. Apesar das diversas propostas ( Quantas, quando e como ?) apresentadas, num primeiro momento por cada organização sindical e, depois, pelo conjunto da Plataforma Sindical (em 11 e 25 de Outubro de 2006). A comparação entre o anteprojecto ministerial e o decreto final não deixa quaisquer dúvidas: contam-se pelos dedos de uma só mão as alterações introduzidas. Em relação às questões de fundo não há mesmo qualquer diferença significativa.
4. Mas não houve um processo negocial que se prolongou por 2 anos?
R.: Se juntarmos o processo de revisão do ECD com o de regulamentação da avaliação, esse foi o período negocial, mas tratou-se de uma negociação que se esgotou nos aspectos formais. Por exemplo, quando em 19 de Outubro os Sindicatos insistiam na necessidade de alterar aspectos significativos do ECD (modelo de avaliação, divisão da carreira, quotas...), foram ameaçados! Ou ajudavam "o barco a chegar a bom porto, ou, se ele afundasse, os seus dirigentes seriam os primeiros a afogarem-se". (Afinal isto nada tinha a ver com professores, mas com marinheiros - não percebemos a conversa) Foi este o tipo de negociação que, durante dois anos, decorreu.
5. A alteração do modelo de avaliação exige a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD)?
R.: Necessariamente… até pelo facto de o modelo se encontrar praticamente todo consagrado no ECD. (Afinal tudo está ligado- pelos vistos querem quie os inaptos para a profissão continuem a ensinar mal) Além disso, é também o ECD que estabelece a divisão dos professores em "professores" e "professores titulares", assim como as quotas de avaliação.
6: Os professores querem suspender a avaliação. Quererão, com isso, como afirmam alguns governantes, parar a avaliação?
R.: De forma alguma, daí terem afirmado que, da suspensão do modelo em vigor, não deverá decorrer qualquer vazio legal ou o recurso a actos administrativos. O modelo de avaliação imposto pelo ME é fonte de conflito nas escolas; é inadequado, incoerente, ineficaz, injusto e inaplicável. De tal ordem inaplicável que, de cada vez que se aplica, é necessário alterá-lo e simplificá-lo. Estas são razões fortes para que se exija a suspensão. E por cada dia em que se adie essa decisão é mais um dia em que a qualidade educativa, nas escolas públicas, se deteriora. ( Adiando a aplicação deste modelo, já modificado e simplificado, não é uma pior solução ')
7. Mas não existia um acordo com o ME para que, este ano, a avaliação se desenvolvesse com normalidade?
R.: Não. Existe um entendimento que permitiu retirar das escolas todo este conflito no final do ano lectivo passado, que criou uma comissão paritária para acompanhamento da implementação do modelo e correcção de ilegalidades, ( Se sairam da comissão agora não podem e não querem acompanhar as simplificações e alterações ao modelo) na qual participavam os Sindicatos, e prevê um período para alteração do modelo de avaliação. Esse período é Junho e Julho de 2009, pois, em limite, o modelo de avaliação poderia desenvolver-se até esse momento. (Então se os sindicatos dizem que o modelo pode ir até ao ano que vem, com as alteraçoes produzidas, não há tempo para o aplicar ?) Só que a prática veio provar, mais cedo do que o ME previa, que o modelo era inaplicável devendo ser suspenso desde já. Essa é condição para que a tranquilidade regresse às escolas.
8. Porque saíram os sindicatos da comissão paritária?
R.: Porque esta acabou por não ter qualquer utilidade. Nessa comissão, o ME nunca reconheceu os problemas, tentou, quase sempre, justificar as situações anómalas que foram apresentadas e, por esse motivo, acabou por, com esse comportamento, não cumprir a sua parte no entendimento, deixando tudo por solucionar.(Sairam porque a táctica foi a da guerrilha)
9. Segundo o Primeiro-Ministro, no ano anterior já foram avaliados professores por este modelo de avaliação. Isso corresponde à verdade?
R.: Não. (Mentira, Sim. Se foram avaliados 8%, significa que houve avaliação) Na verdade o modelo tinha sido suspenso, já no ano passado. Não foram avaliados cerca de 92% dos professores e os outros 8% foram-no por procedimentos tão simplificados que não se pode dizer que se lhes aplicou o modelo de avaliação.
10. A suspensão, este ano, faz sentido? Não se cairia no vazio?
R.: Faz todo o sentido, pois protege as escolas no seu funcionamento,(O que tem a ver o funcionamento das escolas com a avalaliação, Se há escolas que até já avaliaram, porque razão umas podem avaliar e outras não ? ) não introduz focos de desestabilização no desempenho das funções docentes, logo não tem implicações negativas nas aprendizagens dos alunos. (Nos alunos ? Que demagogia é essa ? Os alunos são avaliados nas provas que fazem, nada têm a ver com a avaliação dos professores ) Não se cairia no vazio porque os sindicatos têm propostas de solução transitória(onde estão ?) para o ano em curso, evitando soluções administrativas. O ME, contudo, veta qualquer possibilidade de alteração e suspensão do actual modelo, inviabilizando a negociação das alternativas( Não é verdasde. Foram feitas alterações ao modelo, significando assim que o Ministério aceitou criticas quer foram feitas ao modelo, O que significa que o modelo de avaliação não sendo perfeito, pode sempre ser aperfeiçoado) que os Sindicatos têm para lhe apresentar.
11. Por que razão os Sindicatos não entregaram essa proposta de solução transitória na reunião, no ME, no passado dia 28 de Novembro?
R.: Porque a ministra foi inflexível nas suas posições; repetiu que a suspensão estava fora de causa; reafirmou que o seu modelo era ajustável, (Não querem ajustar, modificar, alterar, apenas , não querem ser avaliados) mas não alterável; confirmou que as quotas e a divisão da carreira dos professores eram aspectos inegociáveis; em algumas reuniões, acusou os Sindicatos de não agirem de boa-fé e de não quererem qualquer avaliação; reiterou não haver escolas com a avaliação suspensa; afirmou que os Sindicatos não estavam a representar as posições dos professores... ( mas qual modelo, algum professor conhece o modelo secreto da Fenprof? Existe modelo ?)
12. Mas, segundo tem dito o ME, há disponibilidade para negociar. Haverá?
R.: Dificilmente. A "negociação" teve início no dia 28 de Novembro e, no entanto, desde 25 que o Ministério fez chegar às escolas informações sobre as medidas que adoptou, para além de reunir com órgãos de gestão e coordenadores de departamento para os instruir sobre essas medidas. Ou seja, são medidas que antes de o serem já o são…... Esta postura ministerial é lamentável, pois estão a ser dadas orientações ao arrepio das da lei. (Será que o Ministério tambem tem que pedir Á FENPROF para ir ao WC ?)
13. Sendo assim, as Greves de Dezembro, designadamente a de 3 de Dezembro, terão uma grande importância?
R.: É verdade, uma importância máxima! Os professores têm procurado não prejudicar os alunos e protestam, de há dois anos a esta parte, sempre ao fim de semana ou ao fim do seu dia de trabalho, mas a sua voz parece não ter sido ouvida. (Agora passam a ser ouvidos com a falat às aulas, em greve e prejudicando os alunos) O ME e o Governo não souberam interpretar, (São estúpidos, não são da Fenprof) como deveria, as evidências da indignação dos professores, como não souberam ou não quiseram escutar as suas propostas.(Quais propostas ? Onde estão elas )Hoje o conflito está muito mais agravado e obriga o Governo a criar condições para que se construa uma solução de consenso que tenha, como pressuposto, a suspensão do modelo de avaliação ( Claro que o consenso tem que ser baseado só e unicamente nos interesses dos professores) A Greve de 3 de Dezembro será um grande momento de protesto e confirmação das posições dos professores! (Os alunos que se lixem)
Mário Nogueira - Professor ?
Parece existir nesta "guerrinha" Ministra/Fenprof, muitas coisas mal contadas e muitas entrelinhas.
Será que já não estão existindo professores desavindos ou incomodados com este extremar de posições?
O post do amigo é muito preciso nalguns tiques do Sr.Nogueira, pessoa de quem nunca tinha ouvido falar, mas que agora parece começar a gostar de assumir protagonismos, que poderão perspectivar outras ambições de cariz político ou até de cúpulas nalguma confederação mais elevada no campo sindical. O homem parece ser "teimoso" em demasia!.
A propósito do Sr. recordo uma notícia que li à dias assinada por Emidio Rangel, no Correio da Manhã, e que transcrevo:
"Coisas do circo
Professores agitados
“Grosso modo, Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 22 anos”.
Hoje, Mário Nogueira entra em cena de novo. Nos últimos dias tem prometido uma manifestação de professores maior do que aquela que se realizou a 8 de Março, em Lisboa, com cerca de 100 mil pessoas, na contagem de Mário Nogueira. Com a prosápia que é comum a todos os especialistas em agitação, Mário Nogueira assegura que a passeata de hoje será um acontecimento a nível mundial. "Nunca aconteceu no Mundo inteiro", diz o agitador.
E estou mesmo convencido de que milhares de jornalistas de televisão, rádio e jornais do Planeta não quererão perder um evento único como este. Pessoas inteligentes a cumprir as ordens, os gestos, os gritos do pastor Mário Nogueira. Notável este homem. É secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, aestrutura sindical dominada pelo Partido Comunista. Grosso modo, Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 22 anos. Ou seja, já não é capaz de exercer a sua profissão. ‘Transferiu-se’ da escola para o sindicato e, em consequência, ‘comanda a vida’ dos professores há mais de 22 anos. Era um professor, hoje é um agitador.
O que faz? Faz manifestações "únicas no Mundo", como a que anuncia para hoje. Consegue, para só falar nesta manifestação, mais de 700 autocarros alugados em Portugal e em Espanha para trazer o seu rebanho, faz esperas ao primeiro-ministro quando este se desloca pelo País, para o invectivar, humilhar, insultar, desde que tenha as câmaras de televisão pela frente. No caso em apreço, uma ira porque não concorda com a avaliação dos funcionários. Se não fosse a avaliação, era uma qualquer outra coisa. O que o motiva é a agitação, em prol da estratégia do PCP. Não há nada com que concorde. Ano após ano.
Em consonância com a estratégia do seu partido, nunca houve um ministro da Educação razoável. São todos estúpidos, passam a maior parte do mandato a congeminar medidas contra os professores. Se o ministro fosse militante do PCP, aí sim, todos os problemas ficavam resolvidos por um truque de magia. Mas como esse cenário é longínquo, quase impossível, Nogueira terá de continuar a cumprir tarefas de destabilização para o ‘povo’ das escolas não adormecer. Francamente ele merece a ‘ordem de Lenine e Estaline’. Tem sido um militante incansável e todos os louvores lhe são devidos. Os professores que não aceitaram uma venda nos olhos e não vão amanhã à manifestação vão poder assistir pela televisão ao maior espectáculo do Mundo – ‘o circo de Nogueira’.
Emídio Rangel"
Um abraço
Mário Nogueira . “Ministro da Propaganda dos Profs e do PCP
Emidio Rangel sabe da poda.
Ou são parvos ou andam a ser empurrados por alguêm, ou as duas coisas – os jornalistas, claro
29 de Novembro 2008 - 09h00
Coisas do Circo
Meus caros leitores, acompanhem-me, por favor, na leitura de um texto publicado no 'Expresso' de há 8 dias atrás. É um texto divertidíssimo e um retrato fiel do jornalismo medíocre que se faz em Portugal: "Descobriu cedo que a comunicação é a alma e a arma do negócio. Mário Nogueira, 50 anos – um quarto como sindicalista dos professores – sabe há muito que tem de passar a mensagem, de se fazer ouvir, de passar na rádio, na televisão e na imprensa. Os seus dias são por isso uma azáfama mediática.
Na quinta-feira, dia do Conselho de Ministros extraordinário para tratar do problema da avaliação, chegou cedo à RTP para ser entrevistado. Voltou, horas mais tarde, para comentar em directo para a RTPN a conferência de imprensa da ministra. E fez logo um "três em um": mal saiu do estúdio foi directo à secretária de Judite de Sousa com quem falou para a "ajudar" a preparar a entrevista que Lurdes Rodrigues lhe daria à noite. Uma jornalista da Antena 1 aguardava na fila para uma entrevista destinada ao noticiário da hora certa. Aproveitou e marcou logo presença. São três "passagens de mensagem" num só edifício. Missão cumprida, Mário Nogueira sai, de carro, cumprimentando o segurança da RTP, que, por o conhecer de ginjeira, já dispensa apresentações.
Segue para a SIC, para o jornal das 9. Às 23h regressa à RTP para participar no "Corredor do Poder". Voltará no dia seguinte, às oito menos dez da manhã, à mesma estação de televisão. Nos intervalos – pequenos e em trânsito – desdobra-se em telefonemas. Retribui as mensagens que caem às dezenas cada vez que desliga o telemóvel. Foram 72, quando parou o telefone para ser entrevistado na TVI por Constança Cunha e Sá.
Entre a sede da FENPROF e a RTP vai um tempo de 10 minutos. No total, 12 chamadas não atendidas e 24 mensagens recebidas." Alguma vez leram texto mais elucidativo do que este a propósito da triste figura que jornais e jornalistas fazem quando têm pela frente um activista desta estirpe? Os jornalistas não percebem que estes procedimentos e a forma como são concretizados são uma vergonha para a classe? Os jornalistas não perceberam que transformam os seus meios em órgãos de propaganda? É bom andar a ser 'bandarilhado' por este professor sindicalista com cara de operário da Lisnave, dos velhos tempos? Queremos jornalismo ou propaganda?
Emídio Rangel, Jornalista
PCP – ao poder
Para quem acredita que a Coreia do Norte é o melhor sistema político do Mundo e que a URSS ainda pode ser ressuscitada, não está nada mal.
Jerónimo afirma que PCP será poder "quando o povo português quiser"
O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que foi hoje reeleito pelo Comité Central secretário-geral do partido, insistiu numa "ruptura" com a "política de direita" do PS e afirmou que os comunistas serão poder "quando o povo português quiser", sem ficar "à espera de lugares oferecidos". In Público
Professores- {"Poema" (?) Incompleto, em construção}
Não, eles não querem a avaliação
Querem a continuação
Querem promover a confusão
pois então
Às perguntas sobre a avaliação
poucos são
os que respondem
com acerto, a maioria não
pois então
demonstram uma ignorância
sobre a avaliação
que causa admiração
São fãns da manifestação
Vão
em todos o tipos de transporte e até de camião
Com panfletos, camisolas e t-shirts,
algumas pintadas à mão,
tudo terá custado um dinheirão
mas isso não é preocupação
os seus ordenados são
chorudos e sem avaliação, melhor são.
O numero de horas de aulas e as férias
causam inveja e consternação
Dizem, são lérias,
Não são pedintes
e o porquê desta interrogação
é o querer manter a situação
e não querer a avaliação
Assim os contribuintes
desembolsam um dinheirão
para manter tudo como então.
Não haver avaliação
30 novembro, 2008
Professores
Que nunca lhe falta a força para levar por diante a restruturação das escolas, do estatuto dos professores e a avaliação.
"Para mal já basta assim"
"Educação: Ministra satisfeita com apoio do Governo e da JS
A ministra da Educação admitiu hoje ser «muito importante» o apoio que recebeu sábado do Governo de Sócrates e hoje da Juventude Socialista (JS), em Faro, e revelou estar «tranquila» sobre a greve dos professores agendada para quarta-feira.
«É muito importante. É muito importante», insistiu Maria de Lurdes Rodrigues, ao início da tarde, em Faro, à saída de uma reunião da Comissão Nacional da Juventude Socialista, onde cerca de 100 elementos da JS debateram o tema da Política Educativa, com especial enfoque para o Estatuto do Aluno.
Maria de Lurdes Rodrigues escusou-se comentar a hipótese de ainda haver acordo com os sindicatos antes da greve nacional marcada para a próxima quarta-feira, mas disse estar tranquila.
«Estou sempre tranquila. Uma coisa que me caracteriza é a tranquilidade», referiu, afirmando que nunca lhe faltou apoio das estruturas do Partido Socialista.
No final do encontro, Maria de Lurdes Rodrigues disse aos jornalistas que foi feita uma «clarificação» sobre o Estatuto do Aluno e acrescentou que o passo seguinte é informar e divulgar sobre a política e as medidas tomadas pelo Governo sobre esse assunto."
PJ – Operação Furacão
O Furacão, já não terá passado ?
"Operação Furacão: ASFIC quer explicado afastamento da PJ
O presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) defendeu hoje, em declarações à Lusa, que o afastamento da Polícia Judiciária da «Operação Furacão» tem de ser explicado rapidamente.
O dirigente reagia à entrevista dada pela directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao Diário de Notícias e à TSF, na qual Cândida Almeida deixa no ar dúvidas sobre o afastamento da PJ da Operação.
À questão «porque é que a PJ está afastada desta investigação [Operação Furacão]?», a responsável respondeu que «um dia saber-se-á» e que «não é por razões normais que está fora».
«Cândida Almeida não foi feliz na afirmação que fez. O que está ali - eu até acredito que não foi isso que ela quis dizer - é uma espécie de meia insinuação. Ao ler, deu-me a sensação de que nós não éramos confiáveis para aquele processo. As pessoas que dirigiam a PJ na altura e a directora do DCIAP têm de esclarecer o que aconteceu», afirmou Carlos Anjos à Lusa"
PCP
Ora aí está como se elegem os represenetantes da classe operária . . .
"XVIII Congresso
Funcionários do partido dominam próximo Comité Central
Por Manuel A. Magalhaes
O PCP elege hoje, à porta fechada, o próximo Comité Central.
Dois terços dos 156 elementos propostos são funcionários do partido, embora parte deles continuem a ser apresentados como operários, garantindo a ligação simbólica do PCP ao proletariado"
29 novembro, 2008
Professores – Sindicalistas assim, não ...
Não merecem receber o vencimento como professores.
Muito menos como sindicalistas, que nada fazem em prole da "escola e dos "alunos" e são pagos pelos impostos dos contribuintes.
Que o Governo não desista. Que leve em frente mais este passo, dificil, contra o marasmo em que se encontrava o ensino, promovendo e levando a avaliação em frente.
(Fácil, , muito fácil, quem não for avaliado, fica com a subida na carreira, congelada durante um certo número de anos e não sobe na carreira.
Pode ser que a Fenprof e os outros sindicatos paguem aos professores as verbas da não subida na carreira)
«Estamos preparados para lhe cortar o rabo e as orelhas»
«Não podemos desistir deste combate, muito menos agora que, unidos, estamos prestes a desferir a estocada final no bicho.
E, perdoem-me a imagem, nos preparamos para lhe cortar o rabo e as orelhas».
Parque dos Poetas - Construções
Junto ao Parque dos Poetas
Conclusão prevista 1º trimestre de 2009
Os edificios vão iniciar construção (?) no 2º semestre de 2008.
Escritórios em Open Space; dois pisos abaixo do solo destinados a arrecadações e estacionamentos;
Vial Fria - Av 25 de Abril
Camião "monstro" arrasta cabo telefónico e provoca danos em moradia
(temos defendido que por aquela via, (com excepção dos transportes públicos) a circulação de viaturas pesadas deveria estar proibida.
A Camara e a Junta de Freguesia, fazem "orelhas moucas", não só a situações como esta, mas à falta de passadeiras para peões e de bandas sonoras em vários locais daquela avenida)
Cavaco Silva
Anda por aí muita gente que tem por lema " a desunião, faz a força . . . a nosso proveito"
Cavaco Silva apela à união porque 2009 "não será nada fácil"
28.11.2008 - 18h09 Lusa
O Presidente da República apelou hoje à "união" de todos os portugueses para estarem preparados para um 2009 que "não será nada fácil" em termos económicos.
Para o próximo ano, Cavaco Silva disse que a sua preocupação será "procurar mobilizar todos, responsabilizar todos" para que seja possível ganhar "confiança acrescida para enfrentar obstáculos".
28 novembro, 2008
Professores – Argumentação pouco sustentável
In "SOL" – o sublinhado é nosso
1.º Avaliar os professores tendo em conta «a melhoria dos resultados escolares dos alunos» significa a desresponsabilização do aluno e dos pais e a destruição da escola, que deixa de ser um local onde se aprende para se tornar um local onde essencialmente se passam certidões de aprovação. Os alunos não são objectos, são sujeitos da sua própria aprendizagem, e os resultados que têm não dependem só do professor, mas de uma miríade de factores que este não controla.
(Talvez não represente tal situação. Sabe-se que há muitos professores que se estão nas "tintas" para os resultados escolares dos alunos. Alguns até fazem gala disso. Afinal qual é a percentagem que conta, no total da avaliação ?)
2.º A avaliação em função da «redução do abandono escolar dos alunos» é outro aspecto que o professor não controla.
(Não controla mas, tem que passar a controlar. Procurando pela sensibilização dos alunos e dos seus encarregados de educação e até da Direcção da escola, dar mais atenção a esse facto. Qual é a percentagem que conta para o total da avaliação?)
3.º A avaliação dos professores por outros professores da própria escola permite uma avaliação injusta decorrente de situações de amizade, de indiferença ou de conflitualidade entre pessoas que trabalham juntas na escola há vários anos.
(Em todas as avaliações, tal situação pode acontecer, Nas empresass privadas, todos sabemos que isso acontece. É um factor de tal maneira subjectivo que não cabe como argumento para que não se faça a avaliação)
4.º Professores avaliados por outros professores de escalão inferior descredibiliza todo o processo.
(Pode haver alguma razão nesta situação, mas, quais a razões que são aduzidas pelo Ministério para que tal aconteça ?)
5.º Serem avaliados por outros professores com habilitação científica diferente da sua e, ainda, por professores com habilitação académica inferior à sua permite, por exemplo, que um professor de Informática avalie um de Matemática ou que um licenciado avalie alguém com o grau de mestre ou o de doutor.
(Estamos com situação semelhante à questão anterior. A habilitação académica inferior, acontece nos privados e não é questionada. E, não serão tantos casos assim.)
6.º O estabelecimento de quotas de atribuição de Excelentes e de Muito Bons, estipuladas por razões economicistas, não premeia o mérito absoluto dos professores avaliados.
(Podem não acontecer por critérios economicistas. As funções a desempenhar no futuro, em situações de "chefia" conduzem a situações desse tipo. Têm que se esforçar, que competir para serem os melhores. É uma situação que acontece em todas as profissões. O nem todos podem chegar ao topo da carreira. Como estamos agora é que não pode ser.)
7.º Haver quotas diferentes de escola para escola faz com que a mesma qualidade de exercício da profissão tenha oportunidades diferentes de ser reconhecida.
(Pode haver aqui alguma razão)
8.º A avaliação dos professores que já chegaram ao topo da carreira é inútil, dado não progredirem.
(Que sorte, foram premiados – com os vencimentos e o corte nas horas de trabalho, possívelmente antes de muitos outros)
9.º A complexidade e a burocratização do processo de avaliação (elaboração de objectivos individuais, concepção e preenchimento de fichas, análises de dados, aulas assistidas, registos vários, portfólios, reflexões, reuniões, entrevistas, etc.) implicam muito mais do que as 35 horas de trabalho semanais legais.
( A redução do trabalho administrativo compreendem-se. Só não se compreende a grande dificuldade que os "professores passaram a ter" quamdo foram obrigados a fazer algo diferente daquilo que há anos, por sistema e de "olhos fechados", vinham fazendo. Não queremos acreditar que vão apssar 35 horas por semana, 52 semanas por anos a prencher as fichas)
10.º A heterogeneidade de procedimentos na avaliação de escola para escola prevista na lei permite a desigualdade de oportunidades.
(Esse, será um problema que cada escola terá que resolver, não tem nada a ver com os avaliados)
Este modelo de avaliação é, pois, propiciador de injustiça e da deterioração do ambiente de trabalho nas escolas, comprometendo a desejada melhoria do sistema de ensino.
(Todos os modelos de avaliação são propiciadores de injustiças. Pergunte-se a quem foi avaliado numa empresa privada. Por aí tambem há quotas, a coeficientes, etc, etc)
E, com apreensão, verificamos, por um lado, que os sindicatos continuam com um discurso sem alternativas concretas adequadas (que mostrem que os professores querem ser avaliados e que não deixem criar a ideia de que querem uma guerrilha sem fim) e com atitudes francamente discutíveis, como o abandono da comissão paritária; e, por outro, que a ministra da Educação afirma que já foram avaliados 20 000 professores, mas não refere que o foram por meio de uma avaliação simplificada, e não por este decreto que se pretende impor, e defende que não há alternativa a este modelo de avaliação. Ora, é óbvio que há alternativa.
(De facto, se o Ministério, que é o Patrão e tem mantido uma certa intransigência, não é menos certo que os sindicatos e os professores, têm sido muito piores, utilizando continuadamente essa intransigência e má fé, repetidas vezes, sempre e só no sentido da promoção da não avaliação.)
Maria Regina Rocha
Professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, e mestre em Ciências da Educação
Professores não querem ser avaliados
CA
Conversa da "treta"
Afinal onde está o esquema de avaliação da FENPROF ?
Algum Sindicato a conhece?
Algum professor o conhece?
Alguem a conhece?
A reunião da Fenprof com o Ministério da Educação terminou sem entendimento sobre as medidas de simplificação do modelo de avaliação dos professores, apresentadas na semana passada. O secretário-geral deste sindicato, Mário Nogueira, pediu no final do encontro uma adesão de «100 por cento» dos docentes à greve de 3 de Dezembro e exigiu a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
Ministério critica posição de sindicatos
Fenprof apela a compreensão da ministra
«Nós, no dia 3, temos que dar uma resposta em que 100 por cento dos professores tem que fazer greve», disse o sindicalista. «Todos os professores com p maiúsculo deste país, preocupados com o funcionamento das escolas e que estão preocupados com os alunos, no dia 3 temos de dar a maior resposta de greve a este Ministério da Educação».
Mário Nogueira disse que é «lamentável que a obsessão do Ministério com este modelo da avaliação esteja a por em causa, de facto, aqueles que são os superiores interesses das escolas». No final de uma reunião que se prolongou por uma hora, disse que a ministra «acusou a Fenprof de estar de má de má fé por não estar com o seu modelo». «É inaceitável esta postura», considerou.
«A senhora ministra pretendia que a Fenprof viesse aqui hoje não defender as posições dos professores, mas defender os interesses do Ministério da Educação», acrescentou. E pediu a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
«Se a senhora ministra não tem capacidade, não tem coragem e não tem vontade política, nem condições para avançar com outro modelo de avaliação, então, sinceramente, eu acho que a Fenprof, de uma vez por todas, assume, aquilo que os professores há muito reivindicam, que se demita a senhora ministra da Educação», disse.
Mário Nogueira, que antes do encontro disse aos jornalistas estar preparado para apresentar uma solução transitória para a avaliação deste ano, caso o actual modelo de avaliação fosse suspenso, no final, explicou que essa proposta não foi apresentada. «A senhora ministra acha que primeiro temos que lhe dar as propostas e depois ela não reafirma que não suspende».
A senhora ministra da educação acha-se com toda a legitimidade de andar a dizer às escolas que antes de haver legislação, as escolas devem fazer de uma forma ou de outra ainda que sem enquadramento legal».