Eles não querem, nunca quizeram e nunca vão querer.
O PCP e a suas organizações, sempre deram cobertura a situações deste tipo.
Protegem sempre os incompetentes.
Está claro que desde o inicio das "negociações", foram "inventando" desculpas, crianda "argumentos", fomentando a "confusão", mobilizando o "descontentamento" para passo a passo, criar um clima de instabilidade sobre temas "artificiais" para o ensino e que nada tem a ver com a "avaliação".
Os argumentos, as respostas do professores quando questionados nas manifestações ou pelos maeios de comunicação, começaram por ser tão desfazadas do contexto que se verificava que o que queriam era "a não avaliação", era isso e mais nada.
Pouco a pouco, foram "inventando" desculpas e argumentos.
O Ministério foi cedendo e isso foi o que os sindicatos quizeram.
Todos os pais e avós, sabem do que se passava e ainda passa nas escolas.
A morte lenta do dia a dia era a regra básica das escolas.
Claro que o Ministério foi "rapar" os horários "nulos" dos professores. Foram "obrigados a passar mais tempo nas escolas, começaram a ser mais controlados e isso, ao fim de mais de 30 anos, custa.
O curioso é que os professores, de durante tantos e tantos anos, apenas estarem habituados á lenga lenga do costume, quando lhe colocaram na frente "uns papéis" para preencherem, sentiram uma enorme dificuldade. Alguns foram para a manifestação sem terem tocado nos papeis, pois quando se lhes perguntava, afinal onde estão as dificuldades, gaguejavam e nada explicavam
Os grandes prejudicados, durante todos este tempo, têm sido os alunos. Os professores só agora, começaram a mudar as pantalhas que trazem para as manifestações, colocando o "ensino" a "escola" e os "alunos" em plano de destaque, deixando cair para plano secundário a avaliação.
A táctica está perfeita.
Mas será que o Governo não tem legitimidade para promover e levar até ao fim o processo de avaliação? Terá certamente.
Dos 10 milhões de portugueses, se se tirarem os 100 mil professores, ainda fica muito "povinho" que com os seus impostos para os ordenados a esta "gente".
Claro, se fosse no ensino privado, outro galo cantaria. Os sindicatos aí, nem força têm, e, o ditado de quem não está bem muda-se, funcionava.
No sector público, por mais incompetente que se seja, o emprego está sempre garantido, pois então.
Os professores tem que ser considerados como uma parte importante que faz movimentar o país, mas, não são os Deuses do Olimpo, todos poderosos e os únicos detentores da verdade e da sabedoria.
O Governo existe para gerir a "coisa pública", mesmo que seja contra os interesses bem instalados e bem ancorados de alguns.
Que seja feita a avaliação, senão . . . muito mal está este país