Certamente que custa muito prsenciar toda esta campanha dos "profissionais da Guerra ou da Paz", conforme lhes queiramos chamar.
Hoje, todos, sem excepção, desde o soldado mais simples e generoso ao mais ilustre e condecorado general ou almirante, são profissionais.
Melhor, uns sempre tomaram como forma de vida, a militar.
Outros, passaram desde há uns tempos para cá, a enveredar pelo mesmo caminho.
Na sua maioria, nem com um pé estiveram na Guerra de África.
Aqueles que por lá passaram, e nesse caso, foram "voluntários forçados" continuam um pouco ao sabor das esmolas dos diversos governos perante sucessivas e mais que justas reenvidicações.
Num momento em que o país e o mundo estão em grave crise, não se pode aceitar, na maior parte das suas reenvidicações a sua postura.
Primeiro, contra o estado e contra a grande maioria dos cidadãos que, com os seus impostos, fruto do seu trabalho, contribuem e garantem directamente para, a manutenção "eterna" dos seus postos de "trabalho", coisa a que a maior parte do mais comum dos mortais destes país não tem – trabalho e salário, por volta do dia 20 de cada mês.
Podem ter muitas razões materiais.
Mas acima de tudo, devem considerar a justeza moral dos seus procedimentos.
A este propósito, recorda-se a diferença entre uma perna partida entre um militar e um civil. Será que é para isso que servem "tantos" hospitais militares ?
Lisboa, três hospitais – exército, marinha e força aérea. Constipações, gastritres, úlceras ou cancro no pulmão, são tratados de modo diferente em cada uma destas unidades?
E os familiares? Estão contaminados pelos mesmos tipos de doenças, únicas para serem tratadas só naqueles hospitais ?
Per capita, não serão os militares e seus familiares que gastam mais dinheiro aos contribuintes nesse tipo de assistência ?
Atenção que o Zé Povinho, em cada dia que passa fica a saber quanto custo, manter em "estado de alerta" toda esta "gentinha"
Tantos anos depois, recordamos a existência de 12 Generais na GNR.
Como era, ou é isto possível ?
Por alturas da guerra de África, não creio que existissem tantos generais ao serviço em Angola ou Moçambique.