Para entregar 2700 pareceres jurídicos
Mais de 500 activistas da CGTP desfilam em direcção ao Parlamento
Mais de 500 dirigentes e activistas da CGTP estão a desfilar em direcção à Assembleia da República, para entregar mais de 2700 pareceres jurídicos sobre a proposta de revisão do Código de Trabalho. O desfile segue em forma de cordão humano, marcando a sua passagem com faixas alusivas ao protesto da Intersindical e com palavras de ordem contra a política do Governo e o documento.
"É preciso, é urgente une política diferente" e "Revisão laboral só serve o capital" são as palavras de ordem mais gritadas pelos sindicalistas que vão entregar em mão ao Parlamento os pareceres e propostas de alteração elaborados pela várias estruturas sindicais da CGTP.
A CGTP quis realizar este protesto para assinalar o final da discussão pública da proposta governamental de revisão do Código e para reafirmar o seu repúdio quanto às alterações propostas pelo Executivo socialista. A CGTP foi o único parceiro social que não subscreveu o acordo tripartido que serviu de base à proposta legislativa do Governo.
Uma das novidades da proposta legislativa que o Governo enviou para o Parlamento a 9 de Julho é a aplicação de uma taxa de cinco por cento às empresas que têm ao seu serviço trabalhadores em regime independente (recibos verdes) e o agravamento da Taxa Social Única para os contratos a prazo, com o objectivo de combater o trabalho precário. Para a CGTP, isto não é suficiente para o combate à precariedade pois "vai legalizar o que é ilegal" no campo dos vínculos laborais.
A central sindical considera que a proposta do Governo vai fragilizar a contratação colectiva ao permitir a caducidade das convenções e vai flexibilizar excessivamente os horários de trabalho para reduzir o pagamento de horas extraordinárias. O acordo tripartido estabelecido a 25 de Junho entre o Governo, as confederações patronais e a UGT foi considerado na altura pelos seus subscritores como "um bom acordo".
Tanto os patrões como a UGT assumiram que pretendiam uma revisão legislativa que lhes fosse mais favorável mas contentaram-se com o compromisso assumido, com vantagens para ambas as partes. O Código do Trabalho revisto deverá entrar em vigor em Janeiro de 2009.
Sem comentários, os comentários:
Claro, é só pedir. Agora era aumentar em 50 euros toda a malta. Daqui a uns tempos por causa disso a inflação disparava ... e era pedir mais. Toda a gente percebe que quanto mais rigida a legislação do trabalho maior o desemprego. Se tenho uma empresa e aconteça o que acontecer não posso despedir, então não emprego para não arriscar levar a empresa à falencia. Se não conheço o trabalhador que emprego e não posso despedir se for incompetente, uso recibos verdes. Se a empresa correr riscos de sobrevivência por ter código laboral rígido o que se faz ? Emprega-se menos ou usa-se recibos verdes. Mas as lutas, as utopias "humanistas" (entre aspas claro) e outras da extrema-esquerda esbarram na realidade. Nos países europeus com lei laboral mais flexível que a nossa o desemprego é menor. Na Cuba "igualitária e de pleno emprego" (vai deixar de o ser segundo Raul Castro) o ordenado médio é 11 euros. Nos ex-países comunistas existia igualitarismo de baixo nível de vida. Chavez aumentou ordenados e subsidios, nacionalizou, congelou preços. A inflação e juros passaram dos 40%, há falta de bens essenciais nas lojas, o défice disparou, a economia está em queda. E têm petróleo... Tenham juízo.
"chover a potes"? Isso era pouco. Só um sunami nos livrava destes traidores esquerdistas.
Enfim, é o carnaval do costume. Já estamos habituados a estes desfiles que o PCP julga serem O POVO! Pois é...só que nas urnas apenas aparecem 8 ou 9% desse POVO. Depois é a frustração do costume. Zita Seabra conta bem estas situações dos pós-desfiles e manifs.
Toda a gente quer menos trabalho, e mais dinheiro. Sempre foi o lema da esquerda. O muro de Berlim caiu há muito, mas as cassetes escaparam á derrocada. Eles bem se esforçam, mas nunca hão-de ser Governo!... O Povo já lhes conhece a cantiga, estão cada vez maToda a gente quer menos trabalho, e mais dinheiro. Sempre foi o lema da esquerda.
O muro de Berlim caiu há muito, mas as cassetes escaparam á derrocada. Eles bem se esforçam, mas nunca hão-de ser Governo!... O Povo já lhes conhece a cantiga, estão cada vez mais isolados.is isolados.
Que pena não estar a chover a potes, esta gentinha ligada aos partidos de esquerda, que tem emprego garantido, é que tem tempo e pode meter-se nestas fantochadas.Gostava de ver esta gente a trabalhar na maioria dos países da comunidade, nem meia duzia de dias se aguentavam, pois lá fora ganha-se muito melhor, tem-se muito melhores condições, mas trabalha-se muito mais, e na maioria dos casos, os contratos são individuais