26 abril, 2008
Cavaco Silva e a ignorância e o desinteresse dos jovens
Não seria necessário uma sondagem especifica para o efeito, nem fazer roteiros pelo país.
As motivações da grande maioria dos jovens não passa pelo conhecimento dessas nenharias.
As grandes facilidades "oferecidas" aos jovens nos dias de hoje, pela sociedade e pelos próprios familiares, conjugam e incutem uma vasta panóplia de ideias nos jovens, que os "obriga" a justificar o não "pensar" em coisas sérias.
A politica é demasiado séria para que se não possa deixar de pensar e reflectir sobre ela e sobre as suas vastas consequencias no futuro de todos nós, mas em esepecial no futuro dos jovens.
Esses terão muitos mais anos de preocupações e dificuldades, se as houverem.
O PR pode ter chegado tarde, com a denúncia de tal situação, mas certamente ainda terá muito tempo, para que possa dar uma contribuição activa, pedagógica e consequente, não só pelo exemplo da sua prática politica, mas ainda mais, promovendo e dando acolhimento a manifestações, programas e iniciativas no sentido de fazer aumentar o interesse da juventude pela actividade politica no seu todo.
As escolas, cabe em primeiro plano, dado o contacto diário com a maioria dos jovens, fomentar o gosto pelo conhecimento das actividades politicas no seu todo, devendo particularizar temas e aspectos que possam cativar e fazer interessar todos nos assuntos em estudo, discussão ou análise.
Aos partidos politicos, mas em especial a todos o que a nível individual fazem politica, muitos deles, como profissão, lhes é remetida a responsabilidade de fazer mudar o rumo à presente situação.
25 abril, 2008
25 de Abril
de
2 008
20 Horas
Jornal da Noite da TVI
Primeira Notícia
Sondagem dos concorrentes a Presidente do PSD
Manuela F Leite
em
primeiro
lugar
*
*
Observação:
O 25 de Abril
anda
mesmo
muito
por
baixo
24 abril, 2008
23 abril, 2008
Tratado de Lisboa
Os prós e os contras que fundamentaram tanta crítica, estão desvanecidos.
A situação no PSD criada com o abandono de Luis Filipe Menezes, vái deixar ficar em segundo plano muita matéria que, eventualmente, mereceria estar mais visível na comunicaçõao social
22 abril, 2008
Poemas da Guerra - Jose Niza
Como Francisco Pinto Balsemão, diz no prefácio ao livro, por si subscrito, "Jose Niza é um médico praticante, um compositor e autor de letras consagrado e um músico amador competente . . . "
Dizemos nós, que com ele partilhamos muitos momentos bons e maus, que é um homem com um raro sentido de humor, um conversador nato, um companheiro e acima de tudo um raro utilizador da verticalidade na sua postura e no modo como tem praticado a vida.
19 abril, 2008
25 de Abril
Algumas vezes temos conversado.
Houve tambem quem pretendesse aproveitar as ruinas do casarão que ele escancarou, para o transformar em outro quase igual, apenas pintando com outras cores a fachada e as paredes.
Outros que durante anos foram habitantes privilegiados do edificio, aproveitaram a camuflagem do pó da derrocada e passam por aí, despercebidos.
18 abril, 2008
Jose Niza - Africa, 25 de Abril, sempre hoje e amanhã
Aqui fica uma pequena homenagem aquele que foi durante 2 anos, na Guerra de Africa, o médico do BCAÇ2877, companheiro de armas do editor deste Blog
Festa dia 21 de Abril, a partir das 18h30 com Tonicha e Paco Bandeira
Primeiro livro de José Niza apresentado em Santarém
O primeiro livro de José Niza é editado por O MIRANTE e distribuído gratuitamente com a edição da semana em que se comemora mais um aniversário do 25 de Abril.
No prefácio que escreveu para o livro Poemas de Guerra, de José Niza, o seu amigo, Francisco Pinto Balsemão desafia-o a escrever mais. “Devia consagrar muito mais do seu tempo à poesia, recuperando e dando versão definitiva ao que decerto já escreveu e guarda só para si. E, sobretudo, criando, escrevendo novos poemas. Podemos e devemos exigir a José Niza que não fique por aqui, que escreva e publique mais poesia.”
Para Francisco Pinto Balsemão o livro revela “um grande poeta português, na linha e na tradição de Pessoa e de O’Neil – do sarcasmo, da crítica, da tomada de posições políticas corajosas, mas também da ternura pelas crianças, da absorção contemplativa e participativa da natureza, de alguma sensualidade comedida.”
Apesar de José Niza ter centenas de poemas que são conhecidos do grande público através de canções, para além de inúmeros textos sobre cantores e artistas, Poemas da Guerra (Angola 1969 – 1971) é o seu primeiro livro.
Numa linguagem simples e directa o autor coloca os leitores num tempo e num lugar distantes. Através de uma inspirada ironia mostra como lhe foi possível resistir a uma guerra injusta e sem sentido, como foi a guerra colonial. “A forma como encarei a guerra e com ela me confrontei, teve algo de ingenuidade e de loucura lúcida”, diz José Niza. E acrescenta. “A minha confrontação com a guerra foi – no fundo – não a levar a sério. Melhor dito: não a levar a sério... mas não convinha que ela soubesse disso.”
O lançamento do livro está marcado para dia 21 de Abril, às 18h30, no largo do Seminário em Santarém.
Em caso de mau tempo a cerimónia decorrerá no salão nobre da câmara municipal.
Autor fala sobre a guerra colonial em entrevista
José Niza fala longamente sobre o que viveu em Angola entre 1969 e 1971, numa entrevista que concedeu a O MIRANTE e que será publicada na próxima edição.
O médico, escritor e político conta alguns episódios passados no aquartelamento ( Zau Évua) onde cumpriu uma comissão de serviço, que estava situado a dezenas de quilómetros de qualquer povoação.
O Carnaval em Zau Évua
Aqui o Carnaval é todo o ano
Desde o içar da bandeira
Ao cair do pano
Trezentos soldados
Mascarados
Suam bem suados
bagas de suor de um confetti
amarelo verde e encarnado
que não é daqui
um clarim toca
várias vezes ao dia
(o Pavlov descobriu
que os reflexos condicionados
também serviam para os soldados)
eu vou estando
e não esqueço
adeus
até ao meu regresso.
Jose Socrates versus Filipe Menezes
16 abril, 2008
Relógio de Sol e a Gaivota
Nova Lei do Divórcio
O Parlamento aprova hoje a nova Lei do Divórcio com os votos favoráveis dos socialistas, PCP e BE, que irá propor que a declaração de vontade de um dos cônjuges seja fundamento para dissolver o casamento.
Isaltino Morais e os €uros no estrangeiro
Aquela velha "rábula" de que até a sentença transitada em julgado, todo o arguido se considera inocente, tem a sua razão de ser.
Acontece com alguma frequência o arguido ser absolvido na 1ª instância, se condenado recorrer para o tribunal superior e a sentença ser proferida em sentido contrário, o que dá razão aos mais acérrimos defensores de que para concorrer ou estar á frente de um qualquer lugar de eleito, não é razão suficiente para não concorrer ou para pedir escusa, ser ou passar a ser arguido.
Até aqui tudo bem, mas situações como a do actual presidente da Camara de Oeiras, conforme se lê num dos jornais que se publicam em Oeiras, em que se quantifica o aumento dos seus proventos, sem justificação aparente, não seria mais que uma boa "razão moral" para pedir escusa do cargo que qualquer politico possa ocupar ?
Situação semelhante, mas de outra índole se passa agora em Amarante com o antigo presidente da Camara de Marco de Canaveses.
Ou será que nós temos os políticos que merecemos ?
15 abril, 2008
Ponte Vasco da Gama
14 abril, 2008
A nova lei do divórcio
O País deve-lhe, entre outras, a oposição ao marcelismo, a luta contra o gonçalvismo, os programas de estabilização com o FMI em 1977 e 1983 e a reforma da Segurança Social em 2007.
Mas, sobretudo quando orientado por personalidades de segunda categoria, ele também é capaz de enormes disparates e graves atentados.
A recente decisão de mudar a lei do divórcio é um caso destes.
Nota: O país deve, certamente, muito mais ao PS.
Tambem os Deuses erram e não agradam a todos.
Que se saiba o PS é constituido por mortais.
Ou será que a verdade absoluta está sempre do lado dos comentadores ?
Estes não erram ?
Cavaco Silva, Jardim e o Sr. Silva
O "sr. Silva" está hoje de volta à Madeira
Lutas constantes marcam relações Cavaco-Jardim
A Região Autónoma da Madeira prepara-se para receber a primeira visita de Cavaco Silva na qualidade de Presidente da República. Um ano depois de Alberto João Jardim ter provocado eleições antecipadas. Um programa de "volta à ilha" sem entrar na Madeira profunda mas que arrastará jornalistas e políticos durante quase uma semana (de hoje a sábado).
Por causa da visita, enquadrada nas comemorações dos 500 anos do Funchal, assiste-se a uma limpeza geral.
O temporal deixou marcas difíceis de ocultar. Tal como a relação vivida no passado entre os dois políticos, Alberto João Jardim e Aníbal Cavaco Silva. A relação entre ambos é de tolerância obrigatória. Os seus perfis, já se sabe, são incompatíveis. Esta é uma história que vem de longe, com altos e baixos, mais agressiva por parte de Jardim e sempre controlada à distância pelo professor, que raramente comentou as afirmações de Jardim, sobretudo quando estas atingiam os seus ministros das Finanças.Em 1994 Jardim estava furioso. Queria resolver a dívida e alerta Cavaco Silva, primeiro-ministro, para a "teimosia numa altura menos própria" do então ministro das Finanças, Eduardo Catroga. "Deveria tirar ilações e ver o ministro das Finanças que tem", disse, aconselhando-o uma remodelação. Do outro lado, o silêncio. Certo é que nas deslocação oficiais a linguagem abrandava. Enquanto primeiro-ministro, Cavaco visitou oficialmente a ilha três vezes entre 1990 e 1995, sem contar com incursões como a cimeira luso-espanhola de Dezembro de 1992 ou jornadas parlamentares do PSD em 1992.
A verdade é que o actual chefe de Estado conhece bem os meandros dos governos jardinistas. Sendo ministro das Finanças, acompanhou uma visita oficial de Sá Carneiro à região em 1980. Em 92 disparou: "Jardim, queres dinheiro? Vai ao Totta!"
Em 1944 viveu-se um dos momentos mais azedos. Um dia depois de umas eleições europeias, a bordo de um avião para a Venezuela, Cavaco responsabiliza Jardim pela derrota do PSD. Este reagiu mandatando o seu assessor para uma resposta curta: "Deveriam estar todos com os copos." Depois emitiu um comunicado pedindo desculpas pelo lapso do assessor. Uma coisa é certa: as passagens pela Madeira sempre foram ricas em comentários com duplo sentido. "Com um barco destes o senhor não precisa de um aeroporto intercontinental no Funchal", disse Cavaco a Alberto João, a bordo do catamaran "Pátria" (Maio de 1990). Resposta de Jardim: "Faça isso e arrisca-se a ter nas eleições só o voto do ministro da República." Nessa viagem, a recepção no porto do Funchal lembrava as recepções a Américo Thomaz, com dezenas de barcos a apitar embandeirados e os meninos das escolas à espera. É esta a grande contradição. O tom reivindicativo de Jardim, de ameaça constante, perde-se depois nos salamaleques de anfitrião, com laivos de alguma subserviência. Cavaco, pelo seu lado, foi-se revelando perito em contornar questões difíceis: "Jesus Cristo não sabia de finanças e foi um grande homem", disse, à chegada ao aeroporto, em 1995, quando instado pelos jornalistas a comentar as relações financeiras entre o Estado e a região. Na hora da despedida, a memorável gaffe: "Gostei muito de ter estado em Timor." Nessa visita, Cavaco criticou Jardim por "tratar na praça pública aquilo que é diálogo normal que se estabelece entre titulares de orgãos de soberania". Uma semana antes, o líder madeirense tornara público que o primeiro-ministro lhe teria pedido "tréguas" antes da visita. Ainda não se tinha chegado à fase em que Cavaco Silva passou a "senhor Silva". Isso foi na altura em que o agora Presidente se preparava para avançar para Belém (e minava a candidatura de Santana Lopes a primeiro-ministro): "O comportamento do Sr. Silva é causa de expulsão do partido", diz Jardim.
Depois, confrontado com a candidatura, o tom mudou: "Dou todo o meu apoio e vou empenhar-me na candidatura do prof. Cavaco Silva. Ele reúne as condições para ser Presidente da República. É uma pessoa impecável, honesta." Numa passagem da campanha pela região, Cavaco Silva arrumou o assunto: "Podem arranjar as formas mais hábeis mas eu não discuto o passado." Uma frase que provavelmente repetirá algures na visita que hoje se inicia.
13 abril, 2008
Faleceu João Aguiã Serra
12 abril, 2008
Para quem não queria ser avaliado, não está mal !
Ministra explica no Primeiro Jornal entendimento sobre avaliação de professores
O Ministério da Educação (ME) cedeu às pretensões dos sindicatos de professores e este ano lectivo a avaliação de desempenho terá apenas em conta quatro parâmetros, aplicados de igual forma em todas as escolas.
Para explicar este entendimento a ministra da Educação estará em directo às 13h00, no Primeiro Jornal.
Os sindicatos reclamam "grande vitória", a ministra refere uma "aproximação"
De acordo com um documento distribuído no final de uma reunião de mais de sete horas, entre a equipa ministerial e a plataforma sindical, a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória, serão os únicos critérios a ter em conta. Estes quatro parâmetros integram o regime simplificado da avaliação de desempenho a desenvolver este ano lectivo, sendo aplicados a todos os professores contratados e aos dos quadros em condições de progredir na carreira, num total de sete mil docentes. "Para efeitos de classificação, quando esta tenha lugar em 2007/08, apenas devem ser considerados os elementos previstos na alínea anterior", lê-se no documento. Os sindicatos exigiam que estes critérios fossem aplicados de forma igual em todos os estabelecimentos de ensino, ao contrário da posição inicial do Ministério da Educação, que os queria como parâmetros mínimos do sistema de avaliação, podendo as escolas trabalhar com outros procedimentos. Aliás, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues defendeu sempre procedimentos simplificados mínimos e não universais, argumentando que as escolas tinham ritmos e capacidades de trabalho diferentes na aplicação do modelo de avaliação de desempenho. Em relação aos docentes que serão avaliados em 2008/09, a larga maioria, os estabelecimentos de ensino devem continuar a recolher todos os elementos constantes dos registos administrativos da escola. Relativamente aos docentes que serão avaliados no primeiro ciclo de avaliações, este ano lectivo e no próximo, a tutela e os sindicatos estiveram de acordo relativamente à necessidade de reforçar as garantias dos professores. Assim, os efeitos negativos das classificações de "regular" ou "insuficiente" estarão condicionados a uma nova avaliação a realizar no ano seguinte, não se concretizando caso a classificação nessa avaliação seja, no mínimo, de "Bom". Os efeitos penalizadores de uma nota de "insuficiente" só se farão sentir no caso dos docentes contratados em vias de renovação. Quando estes forem classificados com "regular", poderão ver os seus contratos renovados caso se mantenha a existência de horário lectivo completo e haja concordância expressa da escola. Processo negocial em Junho e Julho de 2009 Os sindicatos exigiam ainda a sua integração na Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Professores, mas a tutela comprometeu-se apenas a constituir, até final do mês, uma comissão paritária com a administração educativa, que terá acesso a todos os documentos de reflexão, tendo em vista o acompanhamento da aplicação do modelo de avaliação. Ainda assim, a plataforma sindical conseguiu a realização de um processo negocial que terá lugar em Junho e Julho de 2009, tendo em vista a introdução de "eventuais modificações ou alterações". Outra das reivindicações dos professores prendia-se com a aplicação de qualquer procedimento decorrente do novo diploma sobre gestão escolar apenas a partir do final do primeiro período do próximo ano lectivo. Segundo este diploma, os futuros conselhos gerais deveriam estar constituídos até ao final deste ano lectivo, mas o Governo vai permitir que os membros daquele órgão estejam eleitos até 30 de Setembro de 2008.
11 abril, 2008
774 mil leitores diários
10 abril, 2008
09 abril, 2008
Os professores
Então, não se está mesmo a ver que aqueles trezentos e tantos que ainda vagueiam pelos sindicatos, recebendo os seus salários do bolso dos contribuintes, não tem feito tudo, mas mesmo tudo, para que afinal tudo fique na mesma ?