30 setembro, 2019

Peniche - O forte - Antiga prisão da PIDE

Poesia Escrita na Prisão de Peniche


No espaço onde funcionava o Parlatório há vários testemunhos de prisioneiros. Entre eles existe um manuscrito com um poema de António Borges Coelho que, na década de 70 foi musicado por Luís Cília.

As traineiras abrigam-se na barra,
os mastros em fantástico arvoredo.
São peixes coloridos, de brinquedo,
e eu o triste rapaz que solta a amarra.

Os telhados reúnem-se no largo,
assembleia de pobres e crianças.
Em falas, cantos cobram-se esperanças.
Homens chegam do mar com rosto amargo.

Lá baixo a vaga escreve na muralha
a história destes muros. Toda em brios
salta adiante o Baleal e falha.

E na gávea da velha fortaleza,
fico a seguir o rumo dos navios,
num choro de asas de gaivota presa.

António Borges Coelho






































27 setembro, 2019

25 setembro, 2019

Cauteleiro


Vendedor de cautelas ou bilhetes de lotaria

De sonho a uma realidade à beira dum lago


24 setembro, 2019

Paço de Arcos - na praia

Em qualquer lugar o rectângulo em funcionamento