25 dezembro, 2012

Passos Coelho - o coelhinho de Natal

O primeiro-ministro afirmou hoje que são grandes os "desafios" e "tarefas" de 2013 e que embora a crise não esteja vencida ( não está vencida, em 2012 foi ainda muito superior à de 2011), estão lançadas "as bases de um futuro próspero" e cumprida ( Mas que verdade!! Um deficite maior que em 2011, os encargos com os juros tambem maiores que em 2011) a "esmagadora maioria" do programa da 'troika'.

"No momento em que se aproxima o final de um ano de grandes sacrifícios para os portugueses, sabemos (acertou nesta)que ainda não pusemos esta grave crise para trás das costas. Mas também sabemos que já começámos a lançar as bases de um futuro próspero ( quando e como?). Ainda não podemos declarar vitória sobre a crise, mas estamos hoje muito mais perto ( Coelho, desconhece mesmo o que se passa neste país - já não pode andar na rua e...) de o conseguir", afirmou Pedro Passos Coelho, na mensagem de Natal aos portugueses, hoje emitida pela RTP1.

"Em 2013 continuaremos a preparar ( com o aumento dos desempregados e sem uma única nova empresa a iniciar actividade, onde está o futuro?) o nosso futuro. São grandes os desafios e as tarefas que nos aguardam, sobretudo num momento em que na Europa e em várias regiões do mundo ( afinal a crise não foi provocada pelo anterior Governo) subsistem inúmeras incertezas",( a única certeza é a de que 2013 será pior que 2012 para a grande maioria do Zé Povinho)  prosseguiu o chefe do Governo.

Para Passos Coelho, a isto, os portugueses devem responder com "as certezas" que partilham enquanto povo: "A certeza de que vamos ultrapassar as atuais dificuldades, a certeza de que Portugal é capaz de reformar o Estado e as suas instituições, a certeza de que queremos uma sociedade mais justa ( com os indices de probreza a aumentar, aí está , mais uma das novas descobertas do senhor Coelho)   que foi até hoje, a certeza de que a nossa economia ( daqui a quantos anos?) será competitiva no mundo globalizado, a certeza de que os dias mais prósperos e mais felizes ( temos que comprar uns binóculos de longo alcance) do nosso país estão à nossa frente".

Neste contexto, apelou ainda a que os portugueses ( isso é verdade, não acreditam é neste tipo de Governantes de aviário) acreditem em si próprios, "condição essencial" para vencer "a dívida" e o "desemprego": "É encontrarmos a clarividência, a força e a tenacidade para ultrapassarmos este momento. É renunciarmos de uma vez por todas ao pessimismo".

O primeiro-ministro lembrou ( não é preciso lembrar aos portugueses, pois estes sabem que deitou abaixo o Governo porque sabia como acabar com a crise e deu nisto que todos estamos a sofrer) que quando o Governo tomou posse, Portugal "tinha acabado" de pedir ajuda financeira, iniciando "um período de grandes dificuldades" e entrando "numa zona de perigo", sobretudo por ser "uma economia desenvolvida", na qual "o Estado tem compromissos muito pesados e importantes".

Um ano e meio volvido, ( estamos muito piores, contra a mentira de todas as promessa que fez quando das eleições) Passos Coelho elogiou a "coragem" dos portugueses, fez um balanço positivo dos resultados e garante que os que têm ( nota-se estas dos que tem mais recursos!! O tribunal Constitucional deu-lhe razão? ) "mais recursos" foram chamados a dar "um contributo maior".

"Já o disse, e torno hoje a dizê-lo: para mim não existe forma mais elevada de coragem do que aquela que tem sido diariamente demonstrada pelos Portugueses. Não existe forma mais elevada de coragem do que enfrentar diariamente novas dificuldades, sem nunca desesperar. Sem fingir que estas dificuldades não existem. Sem as empurrar para outros. Sem renunciar às nossas responsabilidades, que subitamente se tornaram mais pesadas", afirmou. (Outra das novidades, ques senhor Coelho descobriu)

E continuou, dizendo: "As dificuldades do presente nem sempre nos deixam ver o que conquistamos com a coragem de todos, mas sabemos a sua importância. Conquistámos o caminho à nossa frente, um caminho onde no início havia apenas dúvidas e incerteza. A esmagadora maioria das medidas que faziam parte do nosso programa ( Uma flagrante mentira - no programa do PSD com que concorreu às eleições, pouco de tudo isto lá se encontrava) está já concluída. Criámos uma relação de grande confiança com as instituições internacionais responsáveis por esse programa." (Uns lambe botas, isso sim!)

Segundo o primeiro-ministro, neste período, Portugal transformou "aspectos" da economia "que sempre tinham sido obstáculos ao investimento e à criação de riqueza e que em muitos casos se mantinha fechada à participação de todos" e iniciou "um processo de reforma das estruturas e funções do Estado" que "é agora inadiável". (Ora aqui está mais uma frase para encher apenas e só o tempo de antena.´, fora de todos os contextos e em nada corresponde à realidade)

"Nalguns aspectos temos de continuar o trabalho que fizemos até aqui. Noutros temos certamente de melhorar, e noutros ainda haverá novas tarefas no futuro próximo. Mas há muito que não tínhamos um caminho aberto para fazer tudo isto, e uma oportunidade que é finalmente nossa para agarrar com ambas as mãos", sublinhou. ( Só me resta dizer sobre mais esta frase: porque não vai dar banho ao cão?)

Antes de terminar, o primeiro-ministro deixou uma "dupla garantia" ( Só se for nos carros e electrocomésticos alemães!) : "Que todos foram e continuarão a ser chamados a participar ( pagar impostos até ficarem sem mais um único tostão no bolso)  neste esforço nacional" e "que todos beneficiarão das novas ( de emigrar) oportunidades" que serão criadas nos próximos anos.

"Julgo que foi um imperativo de justiça ( ainda estamos à espera da reforma da dita) que aqueles que vivem com mais recursos económicos tenham sido chamados a dar um contributo maior para que, por exemplo, ( continua a atacar os reformados) nove em cada dez reformados não tenham sido atingidos por cortes ou reduções nas suas pensões. Conseguimos mesmo actualizar as pensões ( e o aumento dos impostos? Compensa?) mínimas acima da inflação. Cumpre agora garantir que ninguém sairá desta crise sem a capacidade plena de aproveitar essas oportunidades", afirmou. (Bolas, estou mesmo farto da demagogia deste artista da palavra)

"Estes anos difíceis irão passar, não tenhamos dúvidas. É nossa obrigação não esquecer ( tem razão, não vamos mais esquecer este senhor Coelho e seus acólitos) - nunca esquecer - os que mais sofrem para que os possamos ultrapassar em conjunto", afirmou ( No fim de toda esta conversa, bem espremido, o que ficou? nada ou quase nada)

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