28 novembro, 2012

Pedro, não és meu irmão

Como é possível ser feita uma entrevista destas, por dois jornalistas experientes, a um político que se sabe, que não passa de um mentiroso compulsivo e que mais não faz que auto-convencer-se e a quem o ouve, que não existe outra verdade que não a sua.
Vou para a rua amanhã, feliz, contente, a vida neste país afinal é um mar de rosas, o caminho da esperança, não precisa de mais tempo, nem de mendos juros para sair da crise. Que ele e o Gaspar são os reis da confiança e da certeza no futuro.
Não posso, não quero acreditar que vou aturar este espantalho de político por mais uns anos e com a sua mão no meu bolso, roubando-me parte  pensão até não sei quando.
Ditosa pátria amada que... filhos destes tens.
Pátria não tens culpa, mas sendo eu "irmão" e filho da mesma pátria que aquele, tenho que o lamentar profundamente.
E meu irmão, tu não passas de um enteado da nossa mãe pátria, não pertences, nem tens o mesmo sangue da maioria dos meus irmãos, dos teus, de alguns dos teus irmãos, talvez tenhas, mas és mesmo de "outra" linhagem.
Mesmo sendo meu meio irmão, tenho que o dizer: quero ver-te pelas costas, muito, mas muito rapidamente

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