30 abril, 2011

Passos Coelho – emerge do esterco

"A tarefa de Pedro Passos Coelho é gigantesca, mas tem de se fixar num único objectivo: criar laços de empatia com os Portugueses. E ignorar tudo o resto, que não passa de esterco.

Esses laços de empatia ganham-se falando verdade e (...)"

Passos Coelho

Comentário no Expresso

Já nem ele acredita nisso e muito menos no que diz. Só se pode queixar dele mesmo por ter chegado a esta situação em que se encontra entalado entre a Raposa Portas e o Leão Sócrates. Já percebeu que o dia 5 de Junho vai ser esfolado vivo e cozinhado como petisco, pois é animal pequeno para ser servido ao jantar. Ainda estou para ver se vai tocar alguma coisa à raposa, ou ao Leão, pois os irmãos mais velhos provavelmente vão-se antecipar. A musica já começou a tocar e o baile vai começar. A Ferreira, O Capucho e companhia já chegaram ao terreiro. O Pacheco já veio apregoar a falta de estratégia. Uma vez mais o PSD prova que não passa de um partido amorfo, sem garra e sem chama e o seu líder não tem carisma e votar nele é um tiro no escuro e pior ainda é um tiro nos miolos."

Passos Coelho foi à bruxa

Este homem deixa ficar as frases a meio. Claro que este Governo vai sair. Vai mudar o Governo.

Pode ser que não mude o Primeiro Ministro.

Ou será que alguma bruxa já deu essa indicação a Passos Coelho?

"Pedro Passos Coelho acabou o discurso mostrando-se convicto que tal vai acontecer: "Eu sei que o Governo vai mudar"."

Catroga

Por vezes alguma idade mais adiantada não é nada boa conselheira.

Este personagem, Catedrático a 0% do ISEG, talvez devesse ir gozar os seus milhares de € de reforma e deixar de dar palpites.

Não lhe ficam nada bem

Futebol – cada vez mais podre

Eles não querem largar o poleiro.

Aquela gente que anda pela Federação, é o que se sabe. Por algumas Associações, idem.

E assim vai o nosso futebol.

Mamam, mamam, até a teta secar de vez

Milagre sem medicamentos

João Paulo II bem podia ter feito muitos mais milagres.

Não se consta por esse mundo fora, e especialmente no Vaticano, que os fazedores de milagres tenham que usar Carteira Profissional, passarem recibos Verdes ou descontarem para a Segurança Social.

Neste caso, a antiga enferma ainda beneficia de não ter que comprar medicamentos.

Para quem faz os milagres, fazer um ou um número infinito deles, o esforço e o seu custo, é o mesmo.

Porque não "Ele" mais milagres?

Portas a Primeiro-ministro

Depois de ontem, via TV, ter ouvido uma entrevista de Louçã, já não se estranha da "água benta" que Portas tem andado a tomar.

O Homem dos Submarinos, não estará a pensar que os portugueses sejam parvos?

"O líder do CDS vai assumir-se como candidato a primeiro-ministro e quer bater-se de igual para igual com José Sócrates e Passos Coelho"

Professores

Ainda não foi desta que voltaram ao antigo esquema de não serem avaliados.

Já estamos a prever estes profissionais nas noites de verão, até de madrugada a trabalharem nos impressos da avalaiação.

Não vão ter tempo para preparar as aulas para o ano que vem.

A pouca vergonha que resultou do último dia da Assembleia da República, voltou ao mesmo.

A grande maioria do Zé Povinho, ficou a saber muito do que os professores não fazem, muito do que não querem fazer e muito do que não sabem fazer.

27 abril, 2011

Finlandia – e se disser não?

Hoje ficou claro que se a Finlãndia disser não, Portugal entra na bancarrota.

Ora bem.

Quedirão os senhores do bancos? Do BCP, do BPI etc?

Que dirão os depositantes que podem ver os seus depósitos apenas por um canudo?

Que dirá o mais comum dos portugueses do BE e do PCP que apoiaram o derrube do Governo, sabendo que não haveria alternativa imediata para a resolução dos problemas financeiros do país e da banca?

Que dirão muitos outros portugueses das actitudes incoerentes e irresponsáveis do PSD e do PP, que apenas quizeram chegar ao poder, pelo atalho mais próximo, não cuidando dos trabalhos que iriam dar a todos os portugueses?

E agora?

Sócrates na TV

Pouco depois de terminada a entrevista de Sócrates e de este ter deixado Judite de Sousa em KO, surgiram logo os abutres.

  • Maria João Avilez, atacou Socrates com a sua habitual arrogância. Foi até, muito mal educada para um dos seus companheiros de debate – um depotado jovem do PS
  • Pacheco Pereira, historiador, com a sua habitual cassete contra Sócrates, não contestou nada do que o Primeiro Ministro disse, apenas o contestou, por contestar, nada mais.
  • Pedro Santana Lopes, desta vez, terá sido mais contundente nas apreciações sobre o que Sócrates proferiu.

26 abril, 2011

Dois passos atrás

Quem pode confiar neste Partido e neste homem?

"A seis semanas das eleições, ninguém arrisca dizer quem sairá vencedor do confronto eleitoral de 5 de Junho - se José Sócrates ou Passos Coelho. As sondagens publicadas nos últimos dias dão conta que tudo está no fio da navalha, quer quanto à escolha do primeiro- -ministro, quer quanto a maiorias parlamentares. Este quadro, a manter-se, indicia sérias dificuldades na formação de um governo sustentado por uma maioria parlamentar, com os perigos que daí advêm, particularmente quando paira no ar um cheiro a bancarrota. Mas não deixa de ser, também, um cenário arrasador para o PSD e, sobretudo, para o seu líder.

Parece estranho que José Sócrates, com o desgaste natural de mais de seis anos no poder e no meio de uma profunda crise internacional, se mantenha em condições de ser eleito de novo primeiro-ministro. Mas é notória a desconfiança dos portugueses em relação às capacidades de Passos Coelho para o substituir. Sobretudo neste período de grandes dificuldades. Essa desconfiança começou no Verão passado, com a proposta de revisão constitucional. Passos Coelho mostrou que as suas "convicções" navegam à vista, ao sabor de sondagens. Meteu os pés pelas mãos, sem saber o que queria ou se o sabia não queria dizer.

Os dois exemplos mais significativos foram a "justa causa" nos despedimentos e o fim dos serviços de saúde "tendencialmente gratuitos". Mesmo se lhe assistisse razão na proposta inicial, as sucessivas alterações moldaram-lhe o perfil político. Contudo, foi a partir de 12 de Março que esse perfil se consolidou. O momento e os motivos do derrube do governo e as erráticas e contraditórias propostas avulso que tem apresentado ditaram a imagem de imaturidade política. A escolha de Fernando Nobre para Lisboa e o imbróglio da "oferta" da presidência da Assembleia da República foram a cereja em cima do bolo.

Mesmo para quem tem razões de queixa do governo e de José Sócrates - e razões de queixa sobejam - é incompreensível a rejeição do PEC IV, numa estranha sintonia com a extrema-esquerda, exactamente no momento em que o primeiro-ministro tinha alcançado um pré-acordo com os parceiros europeus, para uma saída "airosa" da degradada situação financeira e económica em que nos encontramos.

Essa incompreensão aumentou quando, dias depois, o líder do PSD, ao contrário do que sustentara antes, desenvolveu, em versão inglesa, a tese segundo a qual o PEC IV não ia "suficientemente longe" nas medidas de austeridade a adoptar.

Esta reviravolta levantou a interrogação sobre os verdadeiros motivos da rejeição do PEC IV. E quando começaram as recusas públicas de figuras cimeiras do PSD em aceitar o convite de Passos Coelho para integrar as listas de deputados, caso de Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, António Capucho ou Luís Filipe Menezes; ou as críticas implacáveis de José Pacheco Pereira ou Morais Sarmento, entre outros, percebeu-se que os motivos que estiveram na origem do derrube do governo podem estar mais relacionados com a instabilidade interna da sua liderança do que com a situação do país.

A acelerada degradação da situação financeira após a demissão do primeiro-ministro e o pedido de "ajuda externa", percebido como consequência da crise política, evidenciaram ainda mais quão inoportuna foi a abertura desta crise política.

Por tudo isto, não é estranho que José Sócrates esteja, ainda, neste momento, em condições de ser eleito, pela terceira vez consecutiva, primeiro-ministro."
Tomas Vasques no "I"

Desertores de verdade

"Desertores de verdade

Não há quem consiga associar uma pobre e solitária ideia política ao PSD, pois as poucas que vão apresentando duram menos do que bolas de sabão, talvez por terem a mesma consistência. Mas qualquer um sabe que, desde 2008, o PSD tem como única mensagem a calúnia de que Sócrates é mentiroso. Este ataque tem sido feito com o alto patrocínio de Belém e seu exótico respeito pela Constituição. As duas frentes reclamam serem possuidoras de uma qualquer verdade que guardam só para efeitos de ofensa aos adversários, não perdendo um segundo a partilhá-la com o povoléu.

Ora, nunca se viu – nem verá – um governante tão investigado em Portugal como Sócrates. Do seu percurso académico aos bens adquiridos pelos familiares, passando pela actividade profissional e telefonemas privados, dezenas (centenas?) de agentes de diferentes departamentos e instituições do Estado gastaram horas, dias, semanas, meses, anos e recursos no levantamento das grandes, médias e pequenas mentiras a que puderam deitar a mão. Que se descobriu? Que o objectivo era apenas o de violar a sua privacidade e usar qualquer elemento ambíguo ou inexplicado, ou eventualmente ilegal ou imoral, para campanhas difamatórias. Tudo o que chegasse aos procuradores e juízes, chegaria à vasta e poderosa comunicação social laranja (SIC, TVI, Expresso, Sol, Correio da Manhã, Renascença, parte do DN, parte da RTP). E agora sabe-se que ainda existem cópias de telefonemas captados nas escutas a andar de um lado para o outro entre tribunais, sabe-se lá quantas, sabe-se lá onde e sabe-se lá que mais.

Esta estratégia de assassinato de carácter, como se lê nos mais básicos manuais de ciência política e relações públicas, tem alto grau de eficácia. Reforça as percepções negativas das faixas da população que à partida não se identificam com o alvo e cria dúvidas corrosivas naquelas que não possuam forte capacidade crítica. É muito difícil resistir à pressão de grupo numa caça às bruxas e seus processos irracionalizantes de diabolização. Há uma resposta natural em cada um de nós que leva a conferir crédito a uma informação repetida por fontes que alegam isenção, como a imprensa. Se essa informação vier com o endosso de autoridades policiais e judiciais, a crença quase que se impõe de forma automática para muitos. Sem talento para criar um programa que os portugueses pudessem avaliar pelos seus méritos, o PSD de Ferreira Leite e Pacheco apostou tudo na campanha negra, mas saiu-lhes rosa.

Neste contexto devemos colocar a mentira de Passos, e de todo o PSD que com ela alinhou, de alegar só ter recebido um telefonema de Sócrates, e lacónico, antes da apresentação da actualização do PEC para 2011 e 2012. Incrivelmente, o próprio mentiroso veio desmascarar-se, assumindo ter estado naquilo que só pode ser entendido como uma negociação para aprovar as medidas a serem apresentadas na Europa, a qual teria ficado fechada segundo os sinais dados no começo do dia 11. Estamos perante algo substancialmente diferente de se prometer não subir os impostos antes de eleições e depois ter de mandar ao ar essa promessa, face a alterações económicas e financeiras incontornáveis, sob pena de se ser acusado de irresponsabilidade demencial. Aqui na novela do PEC a fruta é outra, mentiu-se à má-fila e sem justificação legítima alguma. Mentiu-se para obter um resultado: o derrube do Governo e a entrada do FMI. Foi assim e resultou de decisões que começam no PSD e depois arrastam toda a oposição numa cumplicidade que ficará na História como síntese da decadência desses partidos. "

25 abril, 2011

25 de Abril de 1974

Estávamos no Largo do Carmo, poucos minutos antes de Marcelo Caetano se render.

Uma homenagem a Salgueiro da Maia.

Vila Fria – Comissão de Moradores

Por onde anda a Comissão de Moradores de Vila Fria?

Desde 16 de Setembro de 2010 que anda desaparecida.

O 25 de Abril nem passou pela Comissão de Moradores.

Uma vergonha

25 de Abril novo

"O país está num beco sem saída, o modelo político não gera soluções de governo, a instituição presidencial gera intriga e brinca ao Facebook, os políticos candidatam-se ao poder dizendo que sabem fazer farófias e o povo sofre com os inevitáveis programas de austeridade, a cada ciclo de desgoverno e oportunismo das elites segue-se um ciclo de austeridade e de sacrifícios para os mais pobres, tudo isto para manter um modelo político utópico.


 

É tempo de Portugal iniciar outro ciclo pondo fim às utopia, criámos um paraíso imaginário que se está a transformar num pesadelo, somos reféns de uma organização do poder ineficaz. Como um dia disse Salgueiro Maia começa a ser novamente necessário acabar com o estado a que chegámos, substituir o 25 de Abril por um outro em que a democracia possa cumprir o que prometeu. É preciso fazer renascer Abril sem que seja refém de minorias de vanguarda, pondo fim a um ciclo constitucional que coloca Portugal fora do seu tempo.
Precisamos de gente como Salgueiro Maia, gente que não queira tutelar os portugueses e que dê sem exigir nada em troca, gente que não enriqueça à custa do país ou proteja os seus privilégios políticos, económicos ou sindicais atrás de um Abril que já não existe ."in O Jumento"

Caridade na opulência

O pedido para os portugueses praticarem a caridade do Cardeal Patriarca, deverá passar pelo recato das vestes e paramentos utilizados pela Igreja. Tanta caridade que poderá ser feita com os gastos da opulência na Igreja.

Cavaco Silva

"..., até hoje, não foi feito o relato da calamidade dos dez anos do dr. Cavaco no Governo. A injunção de imobilismo, a falsa ideia de que estávamos prósperos, o acriticismo abúlico das nossas elites intelectuais e a apatia cúmplice da maior parte da Imprensa criaram o fenómeno.

E não só o dr. Cavaco. Então, a legião de ministros, secretários de Estado, directores de serviços que se bambolearam, durante uma década, pelo tapete vermelho do cavaquismo? O princípio da responsabilidade deveria estar associado à execração da indignidade nacional. Como pode este homem atribuir e distribuir medalhas de mérito se ele próprio é um homem sem qualidade? "

Passos Coelho - e as revistas cor de rosa

... agora, depois da homília no Face Book, as revistas cor de rosa

25 de Abril - sempre

Otelo, porque não te calas?

23 abril, 2011

Constança Cunha e Sá – Idiota…




Eu, "idiota útil de Sócrates", me confesso: na semana passada, por ausência de discernimento, cometi o erro – de que me penitencio, desde já – de criticar a escolha de Fernando Nobre para a Presidência da Assembleia da República. Percebo, agora, que perdi o meu tempo com um pormenor de somenos que, tendo em conta a situação do país, devia ter merecido, no máximo, uma pequena nota de rodapé. Afinal, que importância tem o facto de o maior partido da oposição anunciar que, pela parte que lhe toca, a segunda figura do Estado deve ficar entregue a um candidato populista que prima pela incoerência e pelo ataque à classe política e ao sistema partidário? Aparentemente, nenhuma. O dr. Passos Coelho até podia convidar o Jel dos Homens da luta que ninguém lhe levaria a mal por isso.




Dentro desta lógica, também me devia ter abstido de comentar o famoso telefonema que, de repente, se transformou num misterioso encontro entre o primeiro-ministro e o líder da oposição, com sms à mistura e declarações do dr. Relvas ainda por explicar. E, por maioria de razão, também não devo pronunciar-me sobre as declarações do cabeça-de-lista do PSD, por Viana de Castelo, que, em boa altura, decidiu dar um raspanete ao seu eventual futuro parceiro de coligação, acusando o CDS e Paulo Portas, em particular, de se terem metido em negócios obscuros como a compra dos submarinos (já cá faltava!) e outras trapalhadas afins que tanto prejudicaram o último Governo do PSD. Generoso, Carlos Abreu Amorim até admite que Paulo Portas possa ter aprendido com os erros ("da pior maneira possível") mas, pelo sim, pelo não, vai avisando que, a partir de 5 de Junho, quem vai mandar no Governo – o tal que o dr. Passos Coelho já tem na sua cabeça – são os independentes como ele – o que augura, como se imagina, tempos particularmente auspiciosos.




Naturalmente, também não posso falar de sondagens que, vá-se lá saber porquê, dão o PSD a descer, depois de o eng. Sócrates ser obrigado a accionar o pedido de ajuda internacional. Em suma, não posso falar de nada que indicie que tenho uma opinião própria, independente das agendas partidárias, sobre seja o que for, nomeadamente sobre a forma como está a correr a campanha eleitoral. Porque, nos tempos que correm, a análise política é, cada vez mais, um prolongamento da luta partidária que dispensa o sentido crítico e privilegia o espírito de barricada. Mal por mal, antes "idiota útil".



Fernando Nobre






A doença terminal de Fernando Nobre consiste numa infecção que em política é incurável: a contradição. Se rectificar – reduzir algo à dimensão exacta que deve ter – é de sábios, contradizer-se – afirmação e negação que se opõem e reciprocamente se destroem – é de tolos. E Nobre não rectificou todas as suas opiniões sobre a política, os políticos e os partidos: a sua candidatura ao parlamento (em forma e conteúdo) contradiz as posições anteriores; e, com a mesma falta de jeito com que as publicitava, adere agora às actuais (leiam-se e ouçam-se as entrevistas). Nobre é já um cadáver político. Requiescat in pace.

Portas, Capucho e Campos e Cunha

Portas tinha a faca afiada para encostar o PSD à parede.Como as sondagens desfavorecem o PSD , já está a lançar um grito de alarme. Capucho de "doente", para deixar que o seu confrade Carreiras se tornasse o novo presidente da Camara de Cascais, para arranjar lastro para as próximas autarquicas, passou a bem de saúde. Rejeitou ser deputado, não por estar doente, mas porque queria mais "mordomias".
Campos e Cunha, só lhe falta dizer que Sócrates é o responsável pelo terramoto no Japão.

Miguel Relvas

Fala, fala, fala e, meteu a pata na poça.

"Embaixada marroquina não gostou de ver país como exemplo de fraca produtividade.
Enquanto produzirmos como marroquinos não podemos gastar como alemães». A frase do social-democrata Miguel Relvas caiu mal na embaixada de Marrocos em Lisboa."

Eleições autárquicas




Se for eleita, haverá prostitutas grátis e a possibilidade de masturbação em público [entre a meia-noite e as 06h00]", garante. Saliente-se que a actriz, de 22 anos, que fundou o Partido do Desejo, participa nua em acções de campanha e deixa-se apalpar pelos possíveis votantes.



Roleta Russa

Aterro em Lisboa, onde nunca estive, a 43 dias das legislativas de 5 de Junho. É sexta-feira, início do fim-de-semana de Páscoa, este ano a colar com o feriado comemorativo da revolução que em 1974 derrubou um regime ditatorial de meio século e permitiu a implantação da democracia. Quatro dias de férias aos quais o Executivo demissionário, embrenhado a negociar com FMI e Europa um empréstimo de muitos mil milhões para evitar a bancarrota do País, acrescentou um para funcionários públicos, isentando-os de trabalhar ontem à tarde. Gesto que o presidente do respectivo sindicato classifica de "populista" e "injustificado" mas, vá-se saber porquê, não apela à manutenção de todos nos seus postos.

A poucos dias do anúncio das medidas, expectavelmente muito duras, que serão aplicadas como condição da ajuda externa, os hotéis do Sul estão, segundo as notícias, lotados. As habituais comemorações parlamentares da revolução, caracterizadas por discursos cerimoniais e pela distinção entre quem ostenta ou não o seu símbolo, o cravo, na lapela, foram canceladas devido à dissolução da Assembleia. E um dos seus "heróis" desdobra-se em declarações de arrependido, elogiando até a "inteligência" e "honestidade" do ditador Salazar ("Faz falta um político assim"). Qualquer passageiro de táxi reconhece o discurso, mas um recente estudo de opinião atribuía-o à maioria dos portugueses, que considerariam os tempos pré-revolução, apesar de todas as aparatosas (a maior fatia da dívida portuguesa deve-se ao consumo privado) evidências em contrário, como "melhores para viver".

Não, não é fácil perceber os portugueses. No início desta semana, 65% dos inquiridos numa sondagem consideravam o Executivo o grande responsável "pelo estado a que o País chegou", e 85% achavam que "devia ter reagido mais cedo à pressão dos mercados" (fazendo o quê, não dizem). Ontem, a mesma empresa divulgou outra sondagem em que, pela primeira vez no último ano, o partido do Governo ultrapassa a principal força da oposição - que cai 11 pontos no espaço de oito dias. E o PR, eleito em Janeiro e cujo discurso de posse, em Março, desencadeou a crise política que levou à marcação de eleições antecipadas, está com popularidade negativa.

Com 39% (e a subir) de indecisos na sondagem citada, está tudo em aberto. Tudo menos o programa do próximo governo, em grande parte definido nas condições do empréstimo externo. Não por acaso, os dois principais partidos entretêm-se com acusações mútuas de ausência de ideias e de responsabilidade pela crise, apostando nos casos e sentimentos e tardando nas propostas políticas. Sem nada de concreto a que se ater, o eleitorado é uma montanha-russa. E a roleta do mesmo nome: é que por mais que tente não consigo entender por que raio há-de alguém querer vencer estas eleições.

Fora isto, Lisboa é uma cidade muito bonita. Recomendo.

21 abril, 2011

Hora da verdade

Por: José Niza

1. Em poucos segundos um terramoto destrói uma cidade. E depois são cinquenta anos para a reconstruir. Se houver dinheiro.

Com os seus dois discursos da noite das eleições presidenciais e, depois, com o que proferiu na tomada de posse, Cavaco Silva abriu caminho para o acto mais irresponsável e mais irreparável que, em democracia, foi cometido em Portugal desde o 25 de Abril.

“Tivemos presidentes extraordinários e de grande capacidade para criar entendimenos, para chamar os diferentes partidos à razão no passado. Não o temos agora. É uma pena que tenhamos este Presidente neste momento”. Quem o disse ao DN foi o Professor Catedrático Boaventura Sousa Santos, doutorado em Yale e professor na Universidade de Coimbra e noutras universidades em França, Estados Unidos e Brasil.

2. Quando tudo se encaminhava para uma solução de ajuda da União Europeia a Portugal, quando todas as instituições e todos os líderes europeus elogiavam a forma como José Sócrates e Teixeira dos Santos tinham conduzido o processo, quando todos os países da UE se comprometiam a garantir a ajuda de que Portugal desesperadamente precisava, quando o Banco Central Europeu ia passar o cheque, todos os partidos da oposição – com especialíssimas responsabilidades para o PSD – tiraram o tapete ao Governo forçando Sócrates a pedir a demissão.

As terríveis consequências deste hara-kiri parlamentar na praça pública europeia, em directo e ao vivo, foram imediatas. As instituições internacionais, que acreditavam no compromisso de Sócrates, não eram capazes de entender esta irresponsável atracção pelo abismo revelada pelos partidos da oposição. A credibilidade política que Portugal foi conquistando junto da comunidade internacional por líderes como Mário Soares, Jorge Sampaio, António Guterres e José Sócrates, esvaíu-se num instante. Os juros da dívida dispararam para valores cada vez mais impensáveis e insuportáveis. E continuam a subir. E as agências de rating ficaram ainda mais livres para – sem decência, nem complacência – fazerem o upgrade do lucro para a usura.

Tudo isto podia ter sido evitado se os partidos da oposição – e o próprio Presidente da República – tivessem pensado duas vezes e tivessem colocado os interesses do País acima das suas vinganças contra PS.

Mas cometeram um erro de cálculo fatal: em vez de acertarem no PS, quase destruíam Portugal.

“Quem não sabe ser responsável na oposição, como poderá sê-lo um dia no governo?” (António Costa).

3. O que para trás ficou escrito não são palpites, nem opiniões: são factos. Irrefutáveis. Indesmentíveis. E contra factos não há argumentos.

Uma coisa é certa: as medidas do PEC 4 que a oposição chumbou, se comparadas com as do PEC que aí vem pela mão do FMI, são como a diferença que vai de uma dose pediátrica a um tratamento de choque.

E, por exclusiva culpa da oposição, Portugal não quis comprar por cem o que vai ser obrigado a pagar por mil.

4. Portugal tem agora perante si – e num prazo muito curto – dois momentos decisivos para o seu futuro: as negociações com a União Europeia e o FMI e as eleições de 5 de Junho.

Quanto à “ajuda externa” – que é a designação diplomática para não se falar de um empréstimo com juros altos – nem está ainda quantificada, nem se sabe o grau da sua violência.

Quanto às eleições, os Portugueses – sobretudo os que se assumem “de esquerda” – têm agora a última oportunidade de assegurar a continuidade do Serviço Nacional de Saúde, da Caixa Geral de Depósitos, do ensino público, da RTP, dos despedimentos só com justa causa.

E, ou percebem isto antes das eleições, ou, depois, já será tarde.

Em 1985, se Álvaro Cunhal não tivesse aconselhado o voto em Mário Soares, quem tinha sido presidente era Freitas do Amaral. Lembram-se?

Ora dizes, ora não dizes





Está já por aí um desmentido de Passos Coelho a estas afirmações de Leite Campos

20 abril, 2011

In “O Jumento”


Irão reabrir a materniade de Elvas?


Neste tempo de todas as crises, crise de dinheiro, crise de competitividade, crise de dignidade, crise de coerência, crise de valores, crise de orgulho nacional, crise institucional, apetece-me perguntar se vão reabrir a velha maternidade de Elvas. As vantagens são muitas, a cidade tem mais um serviço, útil num tempo em que se fala em "fechar" municípios, os portugueses deixam de ser espanhóis disfarçados, tudo fica mais barato e as mães não só têm de atravessar a rua para poderem parir.


Faço esta pergunta porque esta foi uma das muitas lutas emblemáticas dos últimos anos, mas poderia perguntar se vão recolher os Magalhães e vendê-los em segunda-mão em África, reabrir os velhos centros de saúde por cuja manutenção se bateram muitas manifestações populares, reabrir as escolinhas com meia-dúzia de alunos, criar SCUTS onde estas são reivindicadas por autarcas, regressar ao tempo em que não havia avaliação nas escolas e estas eram geridas por conselhos directivos "democraticamente" eleitos.


Em trinta anos de democracia só em dois pequenos períodos este país governou adoptando medidas consideradas necessárias e todos se calaram, bem, não foram todos, os irredutíveis do PCP sempre pensaram que era possível recorrer à alquimia e transformar o granito da Serra da Estrela para financiar o paraíso terrestre que sempre prometeram. Por duas vezes o FMI veio pôr ordem na casa, acordaram-nos do sonho e explicaram-nos que a realidade é um pesadelo. O mesmo vai voltar a suceder.


Se o FMI mandar fechar maternidades inúteis serão fechadas, se mandarem os trabalhadores do METRO deixar de fazerem greve dia sim, dia não estes trabalham, se exigir avaliação dos professores estes serão avaliados, se exigir a extinção de municípios estes serão extintos, se impuserem o fim das SCUT os autarcas meterão o rabo entre as pernas. O Mário Nogueira não vai organizar manifestações espontâneas para chamar nomes aos homens da troika e ainda lhes vai servir o chazinho na reunião com a CGTP, a av 24 de Julho não vai ficar atulhada de autocarros das câmaras municipais que carregaram os manifestantes que vieram a Lisboa convocados pela CGTP.


Falavam em asfixia democrática mas agora até descobriram que um governo em gestão podia negociar um acordo em que nem os limites constitucionais serão considerados, criticavam todos os orçamentos por não promoverem o crescimento mas agora aceitam as vantagens da recessão, defendiam a desbunda municipal com o argumento da proximidade das populações mas agora descobrem que há municípios a mais. Isto é, tudo o que os governos faziam estava mal, mas tudo o que a troika decidir é para engolir como se fosse uma aspirina.


A reforma da saúde ia no bom caminho mas não se podia fechar um serviço, a avaliação era necessária mas tinha muita burocracia, a reforma da segurança social foi positiva mas insuficiente, nada estava bem porque ao mau cagador até as calças empatam. Agora vêm cá quatro fulanos que ninguém conhece, reúnem com meia dúzia de poderosos do governo, das empresas e dos sindicatos e decidem o que bem entendem.


Parece que o lema de muitos dos nossos políticos é antes governar a mando do FMI e sem perguntar a vontade dos portugueses do que ser oposição construtiva. Até aqui o lema era mandar tudo abaixo, agora vai ser fazer tudo o que eles mandam.

Nobre



Nobre povo, nação valente









Percebemos que o país endoideceu de vez quando passa 15 dias seguidos a falar do dr. Nobre, Percebemos que o país endoideceu de vez quando passa 15 dias seguidos a falar do dr. Nobre, provavelmente a maior nulidade política que a democracia foi capaz de gerar.




provavelmente a maior nulidade política que a democracia foi capaz de gerar.





CRIL – obra inacabada de Cavaco Silva

Finalmente

"Vinte anos depois do início da construção da CRIL, o último troço da estrada abre hoje ao trânsito, estabelecendo um novo percurso de 3,6 quilómetros entre a Buraca (Amadora) e a Pontinha (Odivelas)."

Marcelo, avisa o PSD

O Professor critica e avisa

"Fernando Nobre [na entrevista à RTP] quis corrigir a mão. Foi isso que ele foi fazer. As declarações ao "Expresso" criaram problemas desnecessários. Criaram problemas no partido», disse.

Pinheiro de Azevedo também o dizia, e bem…

"Os finlandeses que entraram na UE uns anos depois de Portugal e que durante décadas viram a sua segurança assegurada pelos países que integravam a NATO, entre os quais estavam em Portugal dão agora mostras de uma arrogância desmedida. Recorde-se que quando foi necessário ajudar a Irlanda e a Grécia o nosso país participou, mesmo atravessando as dificuldades que todos conhecem. Além disso os juros praticados, acima dos 5%, estão longe daquilo que pode ser considerado uma ajuda, dificilmente as poupanças dos finlandeses conseguem tal rentabilidade no mercado.
 Há limites para a arrogância e o que os finlandeses estão a pedir é um boicote aos seus produtos, começando pela NOKIA; talvez assim percebam que as comunidades assentam no princípio da solidariedade, não havendo espaço para declarações ofensivas da dignidade dos estados.
  Já agora, o engraçadinho que usou as palavras de um extremista finlandês para denegrir ainda mais a imagem do país e assim obter ganhos políticos também devia ir à merda."

Fernando Nobre “Cambalhota”

"Primeiro dizia identificar-se com as ideias do Bloco de Esquerda e agora encabeça a lista por Lisboa do PSD, um partido que, ideologicamente, é o oposto do Bloco. Depois, como candidato presidencial, garantia ser um anti-político que nunca aceitaria cargos de nomeação político-partidária e agora, ao primeiro convite de um partido, aceita-o de imediato. Disse acreditar nas soluções de Passos Coelho, apesar de, como o próprio admitiu, não conhecer o programa de governo deste. Dizia, ainda, que apenas se candidatava para ser Presidente da AR e nunca ficaria como deputado, mas hoje, em entrevista na RTP, já admitiu cumprir o mandato no Parlamento.


 

Depois de todas estas tontarias e disparates, contradições e ziguezagues, resta apenas uma solução para a integridade de Nobre e a réstia de esperança do PSD ir ao pote: Nobre fazer um retiro espiritual e desaparecer por uns tempos."

17 abril, 2011

Socrates – deixou que Passos Coelho tivesse mentido

O silêncio de Sócrates perante a mentira

Passos Coelho repetiu por diversas vezes que apenas tinha recebido, na véspera da apresentação do PEC IV, um telefonema do Primeiro Ministro a avisá-lo sucintamente do que se iria passar no dia seguinte. 

Na entrevista a Judite de Sousa, Passos Coelho desmentiu-se a ele próprio e revelou a reunião em S. Bento para discutir o assunto. Ouvindo esta mentira, Sócrates conteve-se e não abdicou da discrição que deve ser dada a assuntos de Estado.

Aplaudamos, pois, o sentido de Estado de Sócrates. 

O Grande mentiroso

"Nas semanas que se seguiram ao chumbo do PEC no Parlamento, vimos e ouvimos Passos Coelho e outros responsáveis do PSD jurarem perante o país que o governo não informara este partido do conteúdo das medidas que negociara em Bruxelas. Essa era a razão porque o PSD votara contra, apesar de essas medidas terem sido entretanto aceites e elogiadas pelos parceiros europeus e pelo BCE...


 

Sabe-se hoje, que isto não passou duma grande mentira. O próprio Passos Coelho se descaiu em directo, na entrevista a Judite de Sousa. Agora é Pacheco Pereira a dar uma ajuda para se perceber como a trama foi montada."

O Jumento escreve assim


E bem…



PSD: vá lá, aceitem a minha ajuda!




Como bom português que sou e sendo um português medianamente informado deverei ser, segundo os padrões dos actuais dirigentes do PSD, um português ingénuo, idiota, mal informado e sem capacidade de raciocínio suficiente para perceber as suas manobras políticas, sinto-me na obrigação de dar o meu contributo àquele partido, até porque é um partido necessário ao funcionamento da democracia, enfim, se não for este será outro, quanto mais não seja o CDS, oportunidade que Paulo Portas há muito espreita.


Sinto-me na obrigação de retribuir ao PSD a generosidade que tem revelado nos últimos tempos, com a maioria dos seus dirigentes tão preocupados com a sobrevivência do PS que não se cansam de apelar à substituição de José Sócrates. Infelizmente os militantes daquele partido são tão idiotas quanto eu, não têm o brilhantismo intelectual como o de Manuel Maria Carrilho (só este nome "Manuel Maria" sugere alguém inteligente e cheio de feromonas irresistíveis para as beldades da praça), não sabem tanto da coisa como o eng. Neto e não estão tão zangados quanto o Narciso Miranda. Mas se os militantes do PS são uns ingratos, ainda por cima não vão arriscar a deixar de ser boys antes do tempo até porque sabem que candidatos ao estatuto no PSD deverão ser mais pelas mães.


Já que os militantes do PS são uns pobre e mal agradecidos e já que a necessidade aguça o engenho talvez os militantes do PSD ouçam com mais atenção a minha modesta sugestão: mudem o líder do PSD enquanto é tempo. Se com uma crise financeira internacional, uma recessão económica na sequência dessa crise, com todas as televisões, todos os semanários, todos os jornais diários, uma boa parte dos jornalistas, magistrados, a família Moniz, o Francisco Louçã, o Manuel Maria Carrilho, o Medina Carreira, aquele ex-juiz do TC que parece ter fugido do Júlio de Matos, o João Duque, o hiper-merceeiro do pingo Doce, a Dona Maria, o filho do Jaime Gama e mais sua Excelência e andam a açambarcar fraldas para incontinente com receio de perder as legislativas, é porque o líder do PSD é, como escreveu a Felícia Cabrita, um homem invulgar. Aliás, se eu fosse militante do PSD e visse a Felícia Cabrita dedicar um livro ao líder do partido ia logo desfiliar-me, pensava cá com os meus botões que a senhor só escreve sobre pesedofilia.


Então o PSD tem um líder que até escreveu um livro, mas que se esquece das reuniões, que teve um projecto de revisão constitucional porque alguém o escreveu, está à espera que lhe façam o programa de governo, que pediu ajuda de emergência à AMI para ter um líder da lista de candidatos a deputado por Lisboa e só arranjou um candidato a líder parlamentar, que se não fosse terem acabado com a Feira Popular diria que em matéria de sondagens é um viciado em montanha russa, que cada vez que abre a boca tem, de vir o Relvas explicar aos portugueses que ele queria dizer outra coisa mas ninguém percebeu, que em Portugal vota contra mais austeridade e nas entrevista à Reuters diz que era pouca austeridade, e estão tão preocupados com a derrota eleitoral do PS nas próximas legislativas que até suplicam para que aquele partido mude de líder a fim de evitar uma maioria absoluta da direita e ser possível uma coligação mas sem o Sócrates?


Não sei se é a influência de Fernando Nobre que já se fazia sentir no PSD mas este apelo à substituição do PS devia ser remetido para o largo do Rato num caixote de ajuda alimentar, mas em vez de um autocolante dizendo "ajuda dos USA" diria "ajuda do PSD", até poderia ser transportado usando os recursos logísticos da AMI. Aliás, antes de enviarem o caixote para o Largo do Rato até poderiam mandar o Fernando Nobre avaliar antecipadamente a realidade do PS no terreno.



Aceitem a minha ajuda desinteressada e substituam Pedro Passos Coelho, até porque isto é como a vinda do FMI, mais tarde ou mais cedo vão ter de aceitar a minha ajuda, não aceitam agora e vão acabar por a aceitar quando já não tiverem nada para negociar, porque depois de perderem as eleições nem o Cavaco vos salva, pior ainda, ou estarei muito enganado ou depois de ver derrotado o PSD e perdido o cargo de segunda figura do Estado, o eng. Fernando Nobre abandona o parlamento e vai para assessor humanitário do Palácio de Belém. O ideal seria existir o cargo de vice-presidente mas como isso não consta na constituição não restará a Fernando Nobre outra alternativa senão ir para os jardins do palácio tratar dos feridos no combate eleitoral das legilativas.

14 abril, 2011

PSD quer fazer maratona, mas com adversários coxos

Noticiava uma das rádios, que, pela voz dum tal Dr Relvas, se ficava a saber que o PSD pode fazer acordos com o PS mas, não com Sócrates, apenas com A" B" ou "C".

Sem mais comentários, só apetece dizer que o PSD só correria uma maratona se os seus adversários fossem coxos.

Como dizia o outro: e esta heim!!

FMI? Está lá?

""Hotel Tivoli? Daqui, do aeroporto, é um tiro... Então o amigo é o camone que vem mandar nisto? A gente bem precisa. Uma cambada de gatunos, sabe? E não é só estes que caíram agora. É tudo igual, querem é tacho. Tá a ver o que é? Tacho, pilim, dólares. Ainda bem que vossemecê vem cá dizer alto e pára o baile... O nome da ponte? Vasco da Gama. A gente chega ao outro lado, vira à direita, outra ponte, e estamos no hotel. Mas, como eu tava a dizer, isto precisa é de um gajo com pulso. Já tivemos um FMI, sabe? Chamava-se Salazar. Nessa altura não era esta pouca-vergonha, todos a mamar. E havia respeito... Ouvi na rádio que amanhã o amigo já está no Ministério a bombar. Se chega cedo, arrisca-se a não encontrar ninguém. É uma corja que não quer fazer nenhum. Se fosse comigo era tudo prà rua. Gente nova é qu'a gente precisa. O meu filho, por exemplo, não é por ser meu filho, mas ele andou em Relações Internacionais e eu gostava de o encaixar. A si dava-lhe um jeitaço, ele sabe inglês e tudo, passa os dias a ver filmes. A minha mais velha também precisa de emprego, tirou Psicologia, mas vou ser sincero consigo: em Junho ela tem as férias marcadas em Punta Cana, com o namorado. Se me deixar o contacto depois ela fala consigo, ai fala, fala, que sou eu que lhe pago as prestações do carro... Bom, cá estamos. Um tirinho, como lhe disse. O quê, factura? Oh diabo, esgotaram-se-me há bocadinho. "" (DN)


 

13 abril, 2011

Sondagem

Nunca ninguem nos tinha feito uma sondagem sobre eleições. Desta vez, um telefonema simples - em que partido vai votar nas próximas eleições?. Depois da resposta, outra e última pergunta: Que idade tem?

Carrilho

Longe vão estes tempos Que enorme pedra tem no sapato...


Pedro Passos Coelho-já está atado pelos boys do PSD

A famosa ameaça de Marco António: ou haveria eleições no país ou haveria no PSD Ana Sá Lopes no i: ‘Passos Coelho, efectivamente, mentiu ao país durante um mês. "Omitiu deliberadamente" o encontro a sós com José Sócrates na véspera da apresentação do PEC IV e transformou-o num "telefonema do primeiro-ministro" para sustentar a inflexibilidade negocial de Sócrates e o desejo do primeiro-ministro de provocar uma crise política.(…)Mas a "omissão deliberada" de Passos Coelho vem trazer alguma luz sobre os acontecimentos que levaram à demissão do governo. Apesar de tudo, e ao contrário das aparências que o gesto do "telefonema" parecia manter, Sócrates tentou mesmo negociar com Passos. E saiu do famoso encontro convencido de que poderia haver alguma abertura para que o PSD desse o aval ao plano de austeridade exigido por Bruxelas. De resto, as palavras cautelosas de Miguel Relvas, o secretário-geral do PSD, na manhã seguinte, confirmam a hesitação do PSD. Numa conferência de imprensa na sede do partido, Relvas mostrou abertura a viabilizar as exigências de Bruxelas. Só depois de o resto da direcção ter sido ouvida - e nomeadamente depois de Marco António ter feito a famosa ameaça de que ou haveria eleições no país ou haveria no PSD - é que a decisão de chumbar o PEC IV se tornou irreversível.’

Pedro Passos Coelho agente duplo

O agente duplo
""Tenho, cá para mim, uma teoria que tem vindo a tornar-se crescentemente "sustentável" (finalmente consegui escrever a palavra "sustentável"; tantas vezes deglutida por aí, com óbvios sinais de prazer, julguei que tivesse um sabor especial; não sabe a nada). Onde é que eu ia? Ah, a tal teoria. É ela que o juvenil Pedro Passos Coelho, putativo futuro ex-primeiro ministro, é um infiltrado do PS. A coisa (a teoria) começou a ganhar corpo durante as campanhas contra os contribuintes conhecidas por PEC 1, PEC 2 e PEC 3, e pelos subsequentes pedidos de desculpas do jovem líder aos portugueses por se ter alistado (forçado por quem?) nas expedições punitivas do PS contra funcionários públicos, pensionistas, desempregados & afins. Depois, sempre que as sondagens pareciam dar ao PSD vantagem sobre o PS, Passos Coelho vinha a público estragar tudo: foi o anúncio de que o PSD acabaria com a proibição de despedimentos sem justa causa, com a escola pública, com o SNS; de que o PSD aumentaria o IVA; de que o PEC 4 não foi, afinal, "suficientemente longe"... Agora, coincidindo com nova sondagem, revelou à TVI que, contrariamente ao que dissera para justificar o voto do PSD contra o PEC 4, teve conhecimento prévio do documento e até o debateu pessoalmente com o primeiro-ministro em S. Bento. Se Passos Coelho não for o director-sombra de campanha do PS para as próximas eleições é, pelo menos, um agente duplo ""

12 abril, 2011

Politicos são todos iguais

Verdade. O Zé Povinho tem razão.

Mas, na verdade, uns são um pouco diferentes.

Relembra a boa e a má moeda.

Enquanto houver 2 (políticos), há hipótese de escolha.

Clube dos mentirosos

Será uma nova associação ou um novo clube?

A sua carta de intenções está repleta de mentiras.

Se não acredita, siga o link.

Professores

Pudera, estes professores ganham mesmo bem para o que fazem e para as horas que trabalham.

O secretário-geral da FENPROF exortou hoje os professores a contestar judicialmente o corte dos salários, afirmando que no primeiro trimestre do corrente ano "o roubo" atingiu já os 31 milhões de euros.

Pedro Passos Coelho, esqueceu-se de dizer a verdade.

Oh menino Pedrinho, esquecer de dizer a verdade, o que é? Ora bolas, não foi só um telefonema, foi uma conversa pessoal com Sócrates e em São Bento, não foi. Eu não menti, passou-me uma branca. Esqueci-me, foi o que foi.

Que falta de nobreza

Ainda sobre O Nobre que o não é.

"O Presidente da Assembleia da República é por inerência membro do Conselho de Estado e substituto do PR nos seus impedimentos. Tendo em conta as declarações imprevisíveis (para não dizer estapafúrdias)de Nobre na recente campanha presidencial, alguém se poderia sentir seguro com ele no lugar de Presidente da República?! Decididamente, quem se lembrou de lhe oferecer o lugar não pensou duas vezes nem revela grande sentido de Estado. O oportunismo político de vez em quando dá tiros pela culatra..."

Descobrir a careca

... era assim que se dizia, quando eranos putos de escola.

Pois, em cada dia que passa, cada vez mais se descobre a careca a Pedro Passos Coelho.

Há de facto falta de verdade, mas há muito mais mentira e falta de vergonha.

Manuela Ferreira Leite que perdeu a eleições debaixo do slogan da "verdade", que dirá hoje do "chefe" do seu partido?

Um nobre com falta de nobreza

O que ontem foi verdade, hoje será mentira.

Que falta de nobreza tem este Nobre.

Vergonhoso.

08 abril, 2011

Eurodeputados

Crise? Isso não é com eles.

Alguns nem foram à votação, para não se saber para que lado cairiam na votação.

Gente gira!!!

"Houve um empate. Nove eurodeputados portugueses (socialistas e de esquerda) votaram ontem a favor do fim das viagens aéreas em primeira classe. Outros nove votaram a favor da continuação dessa regalia."

BE e PCP afónicos

Será que não vão precisar de umas pastilhas para a garganta depois de tanto diálogo?

Será que o BE vai tomar o lugar daquela coisa chamada PEV na CDU?

"BE e PCP reuniram-se esta manhã na Assembleia da República e à saída do encontro os dois partidos salientaram a necessidade de convergência para uma política de esquerda, capaz de fazer face ao momento que o país atravessa."

3% ao ano ou mais

Que diriam todos esses comentaristas televisivos ou não, se Sócrates dissesse uma destas barbaridades?

Com o aperto da ajuda externa, alguem com tento no juizo, pode dizer uma destas barbaridades?

Nenhum dos habituais economistas, tão criticos do governo, terá ouvido ou lido o que PPCoelho disse?

07 abril, 2011

Facadas

O "menino" já começou a levar umas "tampas" neste bailarico das listas para o Parlamento.

Ou será que a senhora quer ir para a CGD?

"O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou esta quinta-feira que a anterior presidente dos sociais-democratas, Manuela Ferreira Leite, tenha recusado o seu convite para encabeçar a lista do partido às legislativas pelo círculo de Lisboa. "

Ministros para que vos quero?

O mijinhas – apresenta as suas ideias às pinguinhas

"O presidente do PSD defendeu hoje que é preciso reduzir a dimensão do Estado, a começar pelo próprio Governo, e que Portugal pode ter um executivo "com um número de ministros não superior a 10"."

Portagens

Será que o municípios da grande Lisboa não deveriam fazer o mesmo?

"Os municípios do Vale do Sousa vão reunir na próxima segunda-feira para tomar medidas."

Liberdade

Será que PPC tem mesmo noção do que é perda de liberdade?

"Numa intervenção durante a conferência "Um modelo de governação para Portugal", na Universidade Lusófona, Pedro Passos Coelho confirmou o apoio do PSD à decisão do Governo de pedir ajuda externa, sublinhando que "o facto de reconhecer que precisamos de ajuda neste processo, não significa que percamos a liberdade de escolher a forma como o vamos fazer"."

O país absurdo

O país absurdo

Só num país absurdo um Presidente da República afirma na sua tomada de posse que há limites para a austeridade e menos de um mês depois demite o governo e pressiona-o para pedir ajuda financeira internacional.


 

Só num país absurdo um líder da oposição se opõe a um pacote de medidas de austeridade dizendo que há um limite para a austeridade e dias depois declara a uma agência de informação estrangeira que vetou a proposta governamental porque as medidas eram insuficientemente duras.


 

Só num país absurdo se derruba um governo legítimo e se dissolve o parlamento por este ter adoptado medidas de austeridade sem ter dialogado e depois se exige que um governo de gestão, sem poderes e sem parlamento onde dialogar apresente um pedido de austeridade.


 

Só num país absurdo a maioria das "cabeças pensantes" ou, para ser mais preciso, as que as televisões exibem, procuram por todos os meios lançar o país no descrédito para depois chegarem à brilhante conclusão de que os mercado não confiam nele.


 

Só num país absurdo se negoceia um pedido de ajuda internacional sem governo e em vésperas de eleições, apenas para que o líder da oposição não tenha de explicar como resolve os problemas e porque espera que os credores imponham ao país o seu programa eleitoral e a sua revisão constitucional.


 

Só num país absurdo numa empresa falida, com uma dívida colossal, sem capacidade de financiamento nos mercados e com o rating da sua dívida ao nível do lixo os seus trabalhadores fazem greve dia sim dia não com o único objectivo de fustigar os seus concidadãos.


 

Só num país absurdo o presidente apela ao sobressalto social e à adesão a manifestações num contexto social de grande gravidade e com sob ataque dos mercados financeiros e que corre o risco de ir em direcção à bancarrota.


 

Só num país absurdo os políticos regionais e organizações representativas que não se sabe muito bem como nasceram e quem as promoveu exigem borlas para serviços públicos que cidadãos de outras regiões sempre pagaram.


 

Só num país absurdo que apesar de ser dos mais pequenos da Europa e tem muitas centenas de autarquias há políticos que acham que resolvem o problema com mais regionalização.


 

Quem vai negociar o acordo? O Catroga em nome de Cavaco? É o Fernando Lima que vai tentar convencer o Passos Coelho enquanto a dona Maria persuade o Paulo Portas? E o Passos Coelho vai dar conferências de imprensa todos os dias para enunciar as suas condições?


 

E quem vai assumir as responsabilidades políticas por tudo isto? Esperemos pelas próximas sondagens, pode ser que lhes sai o tiro pela culatra e o país conclua que em vez de ajuda internacional o país precisa de se livrar quem ande na política a pensar pouco nos seus interesses. In "O Jumento"

PEC “n”

Assim mesmo.

Que irão dizer os apoiantes de PPCoelho depois de este, acompanhado por Portas, Louçã e Jerónimo terem empurrado o país para a moir crise que este país irá passar?

Louçã e Jerónimo, sempre lutaram muito mais contra o PS e seus governos, que contra os governos de direita. Uma fatalidade que está bem enraizada nos genes da mentalidade daqueles ditos "democratas".

As os apoiantes de Passos Coelho, o que terão em troca da actitude despropositada, incoerente e nada patriótica das suas actitudes.

Pois então, acharam que o Pec IV era insuficiente? Agora que tenham a responsabilidade dos PEC que se seguem.

Veremos se não será ainda o PS que vai arcar com a responsabilidade do futuro governo.

Com estes boys incompetentes do PSD não custa nada prever que vão ter que suar muito para passarem a perna a Sócrates.

Não será por isso que querem por Sócrates fora das negociações do pós eleições?

BPN e BPP

Hoje, com os nossos bancos e banqueiros, no comboio dos aflitos, começa a perceber-se que se no BPN tivesse falido, talvez por arrasto, a mais alguns bancos da nossa praça poderia ter acontecido o mesmo.

Vamos aguardar e pensar que do pouco dinheiro que ainda por aí houver, não o vamos ter que colocar debaixo do colchão

PEC’s para que vos quero

Afinal precisávamos mesmo do PEC e ninguém se lembrou disso. Ou lembrou?

Teresa de Sousa, Afinal precisávamos mesmo do PEC e ninguém se lembrou disso. Ou lembrou?
[hoje no Público]:

'(…) O que interessa é simples. As negociações complexas e difíceis que o Governo manteve desde Janeiro com as instituições europeias (BCE e Comissão) e com a chanceler alemã tinham um objectivo: ganhar tempo para afastar o pedido de ajuda ou, no pior dos cenários, ganhar tempo para poder recorrer ao FEEF numa versão mais "benigna" do que aquela que foi aplicada à Grécia e à Irlanda. A moeda de troca era um programa de consolidação orçamental e de reformas estruturais a médio prazo (a propósito, é por isso que este PEC não era igual aos outros). Esta estratégia mereceu o agréement de Bruxelas, Frankfurt e Berlim. Pode admitir-se - e muitas vozes respeitadas o fizeram - que teria sido melhor assumir mais cedo a necessidade de recurso ao FEEF. Era outra estratégia. É difícil de dizer hoje qual teria custado menos ao país, com certeza absoluta.

(…) Vejamos o que aconteceu depois da crise. O rating da República desceu em quatro graus. As taxas de juro de cinco anos subiram cerca de quatro pontos. Os bancos, com os ratings igualmente cortados, perderam 500 milhões de capitalização bolsista. Os títulos da dívida estão em risco de não serem aceites no BCE, ameaçando o financiamento da banca e da economia. Os prémios dos CDS portugueses (espécie de seguro contra default) a cinco anos estão acima dos da Irlanda (que tem uma gigantesca crise bancária). Acresce que, nos caso da Grécia e da Irlanda, quando foi preciso ao BCE considerar uma situação excepcional para continuar a emprestar dinheiro aos seus bancos, invocou os respectivos programas de estabilização e crescimento (vulgo PEC) como garantia suficiente. Mais uma vez, o nosso PEC chumbado parece que não permite essa solução.

Dizer que a crise foi clarificadora e que não pagámos um custo excessivo por ela, convenhamos que é um pouco exagerado.

Havia, naturalmente, uma solução que teria poupado ao país este custo enorme. Muita gente a referiu. Aprovar o PEC em troca da marcação de eleições para uma altura menos fatal. Funcionou na Irlanda. Alguém a procurou em Portugal? Em Belém? Em São Bento? Na Rua de São Caetano? Por que é que não foi possível? Devo dizer que ainda não ouvi uma resposta convincente, pelo que deduzo que ainda não sabemos tudo sobre a decisão de ter chumbado o PEC, correndo o risco de embater a toda a velocidade contra a parede.

(...) E isto leva-nos à questão seguinte, sobre a qual se mantém, deliberadamente ou não, um espesso nevoeiro. Pouco importa que o Presidente venha dizer que o Governo pode fazer tudo o que for preciso em caso de enfrentar uma situação idêntica àquela em que já estamos. Não podia dizer outra coisa, depois de ter aceitado pacificamente o desenrolar da crise, o chumbo do PEC e a demissão do Governo. Pouco importa que os nossos eméritos constitucionalistas venham perorar sobre os poderes dos governos de gestão. Ou que Passos Coelho se diga disposto a apoiar "moralmente" qualquer necessidade que o Governo de gestão tenha. Não é um problema constitucional. É um problema político e um problema europeu.

Como já se viu, nada na Europa pode ser dado sem ser a troco de um programa de consolidação orçamental e reformas estruturais. É indiferente, como já foi dito em Berlim, Frankfurt e Bruxelas, que os principais partidos se comprometam com as metas de redução do défice. Para a Europa isso não chega, e quem ainda não percebeu é porque não tem estado atento.

A Comissão ainda ontem o repetiu, quando negou a possibilidade de um empréstimo intercalar, que diz ignorar: há um mecanismo, o FEEF, para o qual as condições de acesso são um pedido oficial do Governo e a negociação de um programa de ajustamento económico que reúna todas as condições. Por outras palavras, as mesmas incómodas palavras: é preciso um PEC e não há ninguém aparentemente disponível para o negociar.'

06 abril, 2011

SCuts

O PSD impediu durante muito tempo a implementação, necessária e obrigatória das portagens nas Scuts.

Com o país em crise, vamos esperar, quando sair o programa dos PSD, o que vão dizer sobre este tema,.

"O ministério das Obras Públicas emitiu esta quarta-feira um comunicado em que anuncia suspender as novas portagens nas SCUT por considerar que essa introdução por governo em gestão seria inconstitucional."

Titulo – sem ele ou com ele

Com uma vénia… esta e o próprio post

"O raciocínio desta malta é este: o governo de gestão tem competência para pedir uma ajuda externa no valor de 75 mil milhões de euros, mas não ocupem lugares que lhes estão destinados. ""


 

Mota Amaral

No parlamento, hoje, como o canto do cisne, a falar. Mota Amaral, porquê?

Uma vergonha para o PSD. Este homem, tem estado fora de tudo, porquê não ter continuado?

Bancos, banqueiros e crise!

"Neste país as empresas podem falir, os governos podem cair, os portugueses podem morrer à fome, mas os banqueiros não podem cair, deixar de ter lucros ou pagar impostos. Nestes tempos difíceis ficámos a saber que não são os portugueses ou o Estado que precisam dos banqueiros, são estes que vivem à custa dos portugueses e do país."

Pedro Passos Coelho

O "menino" passou, de vez em quando, (sabe-se lá porquê vaidade?) a usar óculos.

Que maravilha!!!

Louçã - estará doente?

Já tem idade para ter juízo ou então estará mesmo doente.

Esquece hoje, branqueando tudo o que tem feito enquanto o PS esteve no governo.

"O coordenador da Comissão Política do BE, Francisco Louçã, vai propor à VII Convenção uma estratégia de "unidade à esquerda", para "diálogos" com o PCP, sindicalistas e socialistas, mas "sem ilusões" sobre o actual PS."

Cavaco Silva - mestre escola

Depois do miserável discurso de tomada de posse, este outro não lhe fica atrás.
Antes pelo contrário.
A sua saga paternalista continua.
Agora quer marcar a agenda do governo, interpretando a seu belo prazer o que é um governo de gestão.
Ver e ouvir este personagem falar, com aquela voz entramelada e cavernosa, é um pesadelo.