31 março, 2011

Desempregados

Um aumento de desempregados, bem significativo, a partir de hoje?
Se Cavaco Silva dissolver o Parlamento, lá vão mais uns tantos para o "desemprego".
Desemprego? Não! Reformas antecipadas.
Já se diz por aí que a crise foi desencadeada por Pedro Passos Coelho, porque este tinha saudades do "Parlamento", pois como se recordam, a sua "tia" Manuela Ferreira Leite não o incluiu nas listas do PSD para as ultimas legislativas.
Verdade?
Claro, o partido e "eu" em primeiro lugar, depois, quando e se calhar, o Portugal.

Avaliação dos Professores


O Partido Social Democrata, bem pode muda de nome para PDC - Partido Das Cambalhotas

30 março, 2011

Recordar

Recordar o que dizia Cavaco Silva, quando foi candidato presidencial - Que seria melhor os portugueses escolherem o presidente à primeira volta, de modo a evitar a subida das taxas de juro, no mercado da dívida.A situação financeira pioraria com uma segunda volta das presidenciais. Tal não aconteceu.

Então, e agora? Governo demitido, Ass República dissolvida, eleições a caminho e o maior partido da oposição a cambalear com as suas propostas para resolver a situação?


 

Vila Fria

Com a substituição da rede de águas e a implementação da rede de gás natural em grande parte de Vila Fria "velha", a repavimentação da Avda 25 de Abril, está a ser feita.

Temos, durante anos, vindo a pedir a colocação de bandas sonoras em grande parte da Av 25 de Abril, o que até agora ainda não aconteceu.

A referida via, para alem de muito estreita e sinuosa, é muito estreita, para alem de não ter passeios, o que dificulta a circulação dos peões e a torna perigosa.

A falta de sinalização, com a indicação do sentido do trânsito para Leceia e Barcarena no passeio Sul, junto ao entroncamento daquela Avenida com a Rua Carlos Paião, faz com que uma grande parte dos automobilistas, sigam em frente, em vez de optarem pela rua Carlos Paião,( esta com passeios, bandas sonoras e passeios e com um percurso mais curto e seguro para se chegar ao acesso a Leceia ou Porto Salvo) aumentando o numero de viaturas que utilizam desnecessáriamente a 25 de Abril.

Com a repavimentação, estão a ser retiradas as unicas bandas sonoras que existiam – uma junto do Pingolé e outra no final da Av 25 Abril, próximo da curva (perigosa) antes da saída para Leceia e Porto Salvo.

Não será agora boa altura para se colocarem as bandas sonoras e novas placas de sinalização?

29 março, 2011

Carlos - o principe que tarda a ser Rei

O Principe Carlos, passou por Portugal, sabe-se lá porquê. Pouco mais que despercebido. Tambem, para elemento decorativo, por cá temos muito melhores exemplares que o ilustre casal. Nem acreditamos que tenha passado por um banco Inglês para cambiar Libras por Euros. Só terá dado prejuizo.

Correia

O Engº Correia, mais conhecido por Angelo, deveria compreender que, "com o PS ninguem se mete". Trate de tratar das maselas e das mistelas existentes no seu partido e deixe o PS em Paz. "O engº Pinto de Sousa apenas radicaliza o voto contra ele e o seu partido, e era bom que o PS o percebesse. Porque seguramente vai sabê-lo no dia a seguir às eleições e rapidamente vai ter de encontrar uma alternativa. Então para que é que o Congresso do PS o escolheu agora?"

Irlanda - carta com amor

""A Irlanda já está nas mãos do FMI e Portugal para lá caminha. É o que acreditam alguns, mas é também uma ideia rejeitada por outros. Certo é que os irlandeses já começam a dar conselhos aos portugueses.

O jornal irlandês «Sunday Independent» escreveu um artigo de opinião dirigido a Portugal em forma de carta e onde a ironia impera.

«Querido Portugal, daqui quem te escreve é a Irlanda. Sei que não nos conhecemos muito bem e não me quero intrometer, mas li notícias sobre a situação portuguesa e sinto-me capaz de oferecer alguns conselhos» - assim começa a carta onde «ajuda» é a palavra central.

«Como o inglês é a vossa segunda língua podem pensar que a palavra ajuda significa que o país vai ser ajudado pelos nossos irmãos europeus. Permitem-me que vos avise. Essa ajuda não vai tirar o país de dificuldades. Vai prolongar os vossos problemas para as gerações futuras».

O artigo diz ainda que temos obrigação de nos sentirmos gratos por esta ajuda que, diz o «Sunday Independent», é mais uma hipoteca.

No fim, a carta de solidariedade irlandesa dá lugar a um sentimento maior. A saudação final diz: «Com amor, da Irlanda». E, afinal, cartas de amor, quem não as tem?""

TVI 24


TVI 24 abre o jornal das 20 horas com "Sócrates falou ao País" - "Mais do mesmo" no rodapé e a indicação de que PPC também vai falar ao país.

Sócrates – Escutas andam de mão em mão.

Nada de admiração. Vem aí outro processo eleitoral.

As escutas andam de mão em mão e, ninguem tem mão nesses juizes e procuradores que fazem o que querem e o que bem lhe apetecem.

Numa empresa privada, digna dese nome, se algum dos seus responsãveis desrespeitasse uma ordem interna e não só isso, que continuasse com o ilicito, o que lhe acontecia?

Processo disciplinar e despedimento.

Com os juizes, nada disso acontece, pois então.

"Escutas a Sócrates em Ovar

Processo foi distribuído a uma juíza que agora terá de decidir escutas de primeiro-ministro"

Crise agravada por PPC

Crise agravada com o chumbo do PEC.

E agora PSD, como vão explicar ao Zé Povinho...

O FMI é inevitável.

Escrever por escrever

Seria bom que este cavalheiro, procurasse saber melhor o verdadeiro sentido e utilidade do Dec-Lei em causa.

Assim, está a enganar os seus leitores mais incautos, por desconhecimento, ou por má fé.

"Nada como uma medida simpática à despedida. Houve governos de gestão que abateram sobreiros; outros construíram centros comerciais em áreas sensíveis. O actual ainda nem está em gestão e já deu o seu contributo para o anedotário. Preocupado com a escassa margem de manobra quando alguém quer entregar uma obra, ou fazer uma encomenda, sem ter a maçada de promover um concurso público, o Ministério das Finanças fez um "simplex" nos ajustes directos: assim, um director geral pode agora gastar 750 mil euros sem dar cavaco a ninguém (até aqui 100 mil); um presidente de Câmara pode ir até aos 900 mil euros (em vez de míseros 150 mil); e um ministro pode gastar à vontade 5,6 milhões de euros (eram apenas 3,7 milhões). Retiro tudo o que escrevi antes. Chamem a chanceler."

Conselho de Estado

Anacoreta Correia, publicamente criticou a hipótese de eleições antecipadas e terá sido substituido por isso?

Contrariar Cavaco Silva dá mau resultado.

Capaucho tambem tem falado. E muito. Não será substituido.

"O antigo ministro António Bagão Félix irá integrar o Conselho de Estado, em substituição do também democrata-cristão Anacoreta Correia, de acordo uma nota da Presidência da República. "

PSD mente

Por Miguel Relvas, o PSD mente. Ou será que se esquecer que votou favoravelmente a autorização legislativa que dá cobertura ao Dec-Lei que defini os plafonds máximos de contratação para as diversas hierarquias do Estado.

Falam, falam, mas acertam pouco. A demagogia está a apoderar-se do PSD e dos seus mais devirsos interessados no "pote". Neste caso, Paula Teixeira da Cruz e Miguel Relvas

Vejamos então.

"O decreto-lei em questão diz respeito a uma outra coisa completamente diferente, que é a definição das entidades competentes para a autorização da despesa. Fixam-se aí valores, é certo, mas esses valores não servem para determinar se o contrato pode ser celebrado por ajuste directo ou carece de um concurso público; esses valores servem, isso sim, para determinar quem é que é competente para autorizar a celebração do contrato. Assim, por exemplo, até um certo montante os directores-gerais têm competência e autonomia para celebrar contratos; mas a partir desse valor, porém, só os ministros podem autorizar a realização da despesa e a celebração do respectivo contrato; e a partir de um montante mais alto, a questão tem de ir ao Conselho de Ministros."

Passos Coelho – Troca tintas

Passos Coelho começou por andar aí a dizer o que ia fazer num dia para acabar por, no dia seguinte, dizer que afinal não ia fazer exactamente como tinha dito. Criticou os PEC's por aumentarem impostos e ainda o governo não está demitido já anuncio o aumento do IVA. Para quem tenha dúvidas, basta ler o livro "Mudar", que publicou em 2010 e onde defende:

"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco.

O PSD votou contra o PEC IV, apresentado pelo Governo , considerando que não ia "suficientemente longe" para resolver o problema da dívida pública. Afirmou este sábado em entrevista à agência Reuters. "Votámos contra o pacote de austeridade, não porque foi longe demais, mas porque não vai suficientemente longe para obter resultados na dívida pública", esclareceu.

Em Portugal já defende o que criticava ainda há uma semana atrás e no estrangeiro mostra-se mais papista que o papa anunciando que vai aumentar o IVA e retirar direitos sociais e rendimentos dos que pouco têm.

27 março, 2011

Justiça?


"Quem tramou a justiça?

Há precisamente dois meses, a propósito das declarações de Bibi, que ilibavam todos os arguidos do processo Casa Pia, escrevemos aqui: "Da leitura da sentença ficou a suspeita de que os juízes decidiram mais por convicção, do que com base em factos provados", acrescentando que as consequências da relativização da prova estavam apenas começar. Agora é Ilídio Marques, "uma das testemunhas-chave do processo", segundo o Expresso, a vir dizer "que não foi abusado pelos arguidos condenados no Campus da Justiça e só abre uma excepção para Bibi." A mediatização dos processos e a pressão que daí deriva sobre os respectivos juizes, em nada ajuda a justiça. Um dos jornalistas que se notabilizaram na mediatização deste processo foi Felícia Cabrita, a escolha de Passos Coelho para escrever a sua biografia, intitulada "Um Homem Invulgar". Invulgar? Crescerem bananeiras no alto do Marão é que seria invulgar...""

PSD no Parlamento


A facada, vista na blogosfera


Existia uma "avaliação" que de avaliação só tinha o nome. Passou-se para uma e depois para outra avaliação. Neste momento, a bagunça existe – não há avaliação para ninguém.


Uma maravilha com a cobertura da Oposição.


"…o PSD e os seus parceiros de manobra acordaram numa revogação à socapa, talvez esperando colher a satisfação dos professores e o alheamento dos restantes cidadãos. Não é isso que acontecerá, nem é isso que deve acontecer. Matar um modelo de avaliação e pedir hipocritamente ao Governo que negoceie com os sindicatos um substituto num prazo de seis meses é hipócrita, irresponsável e indecente. Como o gesto digno de José Pacheco Pereira teve o condão de revelar.'"

Professores


Blogosfera:


"…Os deputados da direita e da extrema direita uniram-se mais uma vez e armaram-se em gajos porreiros para porem fim à avaliação dos professores. Mas Mário Nogueira veio dizer que é pouco, agora ficamos a aguardar que o parlamento reduza os horários dos professores para uma hora por dia ficando as outras reservadas para preparar a aula diária. "

António Capucho, doente, mas…

Saiu da Câmara de Cascais, mas, vai mandando os seus recados.

Deve contar com o BE, o PSP e o PEV, será?

"António Capucho, conselheiro de Estado e um dos fundadores do PSD, defende que o presidente da República não dará posse a um governo minoritário e que o próximo executivo deve integrar, além do partido que vença as eleições, independentes e outras forças políticas com assento parlamentar."

Sócrates vence com mais votos

Uma lição para os seus muitos detractores.

O homem está aí para as curvas…

"José Sócrates obteve uma vitória clara nas eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS, conseguindo mais votos expressos e mais delegados do que em 2009, anunciou a Comissão Organizadora do XVII Congresso Nacional do partido."

Recauchutagem

Por Moita Flores

"Respira-se um clima de angústia e medo, de revolta e insulto, de desorientação tal que potencia a demagogia, o populismo, a promessa fácil, a vitimização, o grito histérico, a manipulação e o golpismo.

Gostaria de pensar que esta campanha eleitoral seria muito diferente da baixeza sórdida que marcou a anterior para as presidenciais, mas temo que seja ainda pior. Porque ela se vai centrar em dois protagonistas, Sócrates e Passos Coelho, e porque as outras forças políticas, particularmente os comunistas e os bloquistas, têm a estratégia de sempre: quanto pior melhor, o parlamento é um mero pretexto e é na rua, com a revolução popular, que a vida do País se resolve, destruindo o Estado, com greves e mais greves, acenando com os amanhãs que cantam quando se sabe que seriam feitos de lágrimas e mais sofrimento.

Sócrates, goste-se ou não dele, é das figuras mais determinadas que alguma vez foi primeiro-ministro. Só lhe encontro paralelo com Sá Carneiro e Cavaco Silva. E como se vê, pelas eleições para o congresso do PS, é a vitória ou a morte política. Jamais o abandono, seguindo as pisadas de Guterres. Mesmo que venha propor um PS recauchutado, pouco pode andar longe do discurso e da proposta política por onde enveredou: lutar contra a entrada do FMI, coisa que lhe parece uma invasão de guerra, liderada por talibãs e dispostos a matar o País.

Passos Coelho surge como o novo rosto que pode ser uma nova esperança. Até pode conseguir uma larga maioria absoluta arrancada do descontentamento geral como, por outro lado, pode tropeçar no campo armadilhado
pelo seu próprio partido e pelo cinismo comentarista, confortavelmente instalado, que critica mas não faz. Precisa de pôr cá fora, com urgência, o seu programa de governo. Precisa de mostrar que tem a coragem para acabar com a desbunda que reina no aparelho de Estado.

Que tem força e energia para pôr na rua o exército de parasitas, preguiçosos, pessoalzinho medíocre que se alimenta dos favores partidários. Que tem força e energia para ser justo, acabando com os privilégios injustos, com o oportunismo e o compadrio. Que tem força e energia para impor o mérito. Logo na construção das listas para deputados do seu próprio partido para não acontecer a miséria a que assistimos nas últimas eleições. Porque neste momento tem Portugal à sua espera. E está sobre um tapete que rapidamente lhe pode fugir debaixo dos pés. "

26 março, 2011

NUN – Nova União Nacional

«José Sócrates imaginou que se podia fazer política em Portugal com um mínimo de decência e sentido da responsabilidade. Foi um erro. Não pode. E não pode porque a classe política se degradou nestes últimos anos muito mais do que a situação económica do país. A bancarrota da política partidária teve lugar há muito. E nenhum FMI lhe pode valer.

O extremismo é hoje prevalecente. À esquerda, Partido Comunista e Bloco, dois eunucos que não param de discutir o Kamasutra, não têm qualquer projeto de sociedade viável e assim confinam-se a uma resistência agressiva e sectária contra tudo e qualquer coisa. Em consequência e como ficou cristalinamente demonstrado servem sobretudo de trampolim para a direita. O CDS, esse, tornou-se num partido unipessoal e tem como singular e único objetivo arranjar um ministério qualquer para Paulo Portas. Já o PSD quer mesmo ir ao pote, e para esse declarado propósito vale tudo. O extremismo das respetivas posições não é portanto, em nenhum dos casos, sequer ideológico. É simplesmente o sintoma de uma decadência brutal da política partidária. Não são os jovens, mas a política portuguesa que se tornou mesmo muito rasca.

Acresce que temos um Presidente da República que no momento mais crítico da vida nacional decidiu ficar a tratar dos cortinados do Palácio de Belém.

Acontece contudo que o mundo é mais complexo do que parece. Os cálculos lineares da Nova União Nacional (NUN), essa amálgama que junta esquerdistas, direitistas, comentadores e muitos ingénuos, podem sair furados. Desde logo porque, servindo para destruir, o NUN não serve para construir nada. O NUN, como a sigla indica, é uma coligação negativa, uma espécie de mula que não consegue procriar. Depois porque a partir desta semana toda a desgraça que se abater sobre Portugal tem responsáveis bem conhecidos. Quando os funcionários públicos deixarem de receber salários bem podem ir pedir contas a Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã; quando as empresas começarem a falir, às catadupas, os empresários terão de exigir satisfações a Passos Coelho e Paulo Portas. Quando a miséria e a violência associada aumentar os portugueses sabem perfeitamente quem foram os instigadores. E, bem vistas as coisas, a realidade dos "especialistas" que todos os dias brilham nos telejornais, tanta vez em regime de omnipresença, não é a realidade do país. As eleições não estão ganhas à partida para ninguém. É aliás muito improvável que delas possa emergir uma solução maioritária e estável.

Mas de tudo isto que é evidente duas outras coisas merecem reflexão. O debate no parlamento mostrou o quanto as oposições estão dissociadas da realidade europeia. A maioria dos discursos retomou a malfadada lógica do orgulhosamente sós, como se o país estivesse isolado e não integrado no espaço europeu, com tudo o que isso implica de responsabilidade alargada e cooperativa. Que isso suceda com os que odeiam a Europa, PC, Bloco e CDS, não espanta ninguém. Mas que afete igualmente o PSD, que em tempos foi um dos pilares da nossa adesão à comunidade europeia, isso sim é de facto extraordinário. Passos Coelho, para além de um texto para inglês ver, tem iludido sistematicamente a questão central da atividade política/partidária no contexto em que nos encontramos. Ou seja, a política já não é meramente nacional mas, em toda sua extensão e consequência, uma política na Europa e para a Europa. O ato deplorável a que assistimos nestes últimos dias não se reflete só na vida dos portugueses, mas afeta toda a Europa como projeto político avançado num mundo globalizado. E, desde logo, representa mais uma machadada no Euro, moeda fundamental para uma coesão europeia e para a criação de uma verdadeira cidadania europeia.

Um segundo aspeto não pode também ser descurado. O dos governos minoritários. Não é aceitável que em Portugal os partidos se recusem a desenvolver entendimentos que permitam gerar alguma estabilidade governativa. Por toda a Europa os países têm governos de coligação, com dois, três e, por vezes, mais partidos. Por cá isso é de momento uma impossibilidade prática. E agora, depois do golpe do NUN, infelizmente ainda o é mais. Com esta gente e com estes políticos, o Tsunami social está pois a aproximar-se cada vez mais e com força redobrada da nossa costa. Aguentem-se. » [Jornal de Negócios]

25 março, 2011

Notas à margem

Burro sou eu…

"Sugerir, como o PSD e o CDS têm feito, que existe alternativa à dureza deste PEC IV via "emagrecimento do Estado" é pura demagogia, assassina da credibilidade (75% dos gastos públicos são com despesa social e função pública). Sugerir uma eventual subida do IVA para evitar o corte nas pensões é um erro tremendo, quer do ponto de vista da eficácia e da justiça (o IVA é um imposto regressivo e os pensionistas têm sido relativamente poupados), quer do ponto vista eleitoral (a subida do IVA é a medida que a esmagadora maioria dos eleitores julga mais penosa para o seu bolso, mostra uma sondagem da Católica)."

Professores

Mais uma facada na democracia.

Ainda não estão a governar, mas pela amostra, pode sentir-se o que vao ser o futuro nas rédeas deste PSD, gerido pela traquinice de um Presidente que em cada posição que toma, mais parece um catavento.

Os professores faziam o que queriam e o que bem lhes apetecia. Os bons e os maus recebiam o mesmo salário, o emprego garantido e as progressões na carreira garantida.

O PSD acordou e deixou que a avaliação seguisse em frente.

Hoje, numa mera caça ao voto, volta a misturar o tigo com o joio.

Podemos acreditar que a avaliação pode não ser a perfeita, mas existe. Obriga os profissionais do ensino a serem-no. A rebaldaria dos velhos tempos estava a findar.

Hoje irá tudo voltar ao antigamente.

Deita-se a baixo uma casa, que podendo não estar bem contruida, existe. Em troca, apenas a promessa de uma nova casa. Para quando e como, nada se sabe.

O PSD é assim e não vai mudar, como diz o Povo, está-lhe na massa do sangue.

PSD – Burro sou eu

Um pequeno exercíci de memória.

Quem não se lembra do terramoto que o PSD fez quando o Governo fez subir o IVA.

Agora, temos o aumento do IVA a preço de saldo de fim de estação.

O argumento de ontem jão não é o de hoje.

Será preciso ser "economista" para saber que o IVA ataca ricos, pobres, pensionistas, desempregados, salários milionários e salários minimos, doentes e saudáveis?

Socrates elogiado

Mais um sapo que Pedro Passos Coelho teve que engolir.
"A chanceler alemã disse hoje (ontem)que está "grata" ao primeiro-ministro português pelo trabalho feito na consolidação das contas públicas e lamentou que as novas medidas de austeridade não tenham sido viabilizadas pelo Parlamento.
"Estou grata a Sócrates" por tomar a responsabilidade das contas públicas do seu país, disse Angela Merkel, citada pela agência de informação financeira Bloomberg. A líder alemã lembrou que as novas medidas tomadas pelo Governo português para reduzir o défice orçamental foram de "longo alcance" e apoiadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela União Europeia.
Para Angela Merkel, Sócrates esteve "correcto" e foi "corajoso" em levar as novas medidas de austeridade ao Parlamento português para votação. » [DN]

Pedro Passos Coelho - mas que "boy"

in "O Jumento"

Não saiu pela porta dos fundos depois de Merkel ter dito o que disse?
O homem anda mesmo às avessas com a realidade.
"Pedro Passos Coelho, que falava à entrada para uma cimeira do Partido Popular Europeu (PPE), disse ainda acreditar que os seus parceiros da maior família política europeia, entre os quais se contam a chanceler alemã Angela Merkel, entenderão o ‘chumbo’ do PSD ao Programa de Estabilidade e Crescimento, que precipitou a demissão do primeiro-ministro José Sócrates, pois perceberão que o pior para Portugal seria continuar a ter "um Governo fraco".

Passos Coelho – o dito pelo não dito

Ser esta figura que vai mesmo governar Portugal.

Será que a cada momento que fala se esquece do que disse anteriormente?

Vai aumentar o IVA e agora volta a falar na redução da despesa?

Tem todo o direito de discordar, mas... não pode ser "troca tintas"

"Passos discorda de Merkel


O líder do PSD reafirmou ontem, em Bruxelas, que a sua prioridade é consolidação do défice, até aos 2% em 2013, e que o caminho será sempre pelo lado do corte na despesa e não do aumento de impostos. Segundo apurou o CM, foi isto mesmo que Pedro Passos Coelho disse à chanceler alemã, Angela Merkel, num encontro do Partido Popular Europeu (PPE)."

24 março, 2011

Professores, não desarmam

Mesmo depois de morto, ainda lhe querem continuar a dar umas facadas.

Assim se vê a força... dos professores, na defesa dos seus muitos interesses e "mordomias".

"Mário Nogueira defende que não é altura de "aliviar pressões", mas até de "aumentá-las", embora "talvez para novos destinatários, aqueles que se preparam para a disputa eleitoral e terão de assumir agora os seus compromissos". "O tempo só será de esperança se não baixarmos os braços", afirmou, acrescentando que a Fenprof "mantém todos os protestos previstos"."

Paços Coelho precisa de ajuda

Não precisa de muito para aplicar o seu conceito de estratégia nacional. Desde o BE, o PCP, CDS/PP e o PEV, certamente que lhe vão estender a mesma mão que ajudaram o Governo a cair.

O que mais interessa é a forma de o fazer. Do conteudo pouco interesse deverá suscitar.

"O presidente do PSD defendeu hoje que a realização de eleições antecipadas conduzirá a um novo Governo capaz de aplicar "uma estratégia verdadeiramente nacional", com o apoio dos sociais-democratas e de quem se queira juntar a eles."



 

Merkel critica ... Europa, tambem

PSD, vai ter que descalçar a bota, mas quem vai pagar a factura do "menino" querer ser Primeiro Minsitro, é o Zé Povinho.

  • "A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que está "grata" ao primeiro-ministro português pelo trabalho feito na consolidação das contas públicas e lamentou que as novas medidas de austeridade não tenham sido viabilizadas pelo Parlamento"
  • "É praticamente inevitável" que Portugal irá precisar de ajuda externa, afirmou um economista do RBS, Jacques Cailloux. "O mercado irá deteriorar-se na ausência da aplicação de outras medidas. Existe obviamente o risco de downgrades, que serão antecipados pelo mercado tornando-se numa profecia que se cumpre a si própria", acrescentou o mesmo responsável.


 

Carrilho, está a descarrilar

Não seria melhor o "menino" que continua com a pedra no sapato, por não ter sido reconduzido nas funções que lhe davam umas óptimas férias em Paris, passar mais tempo, no regaço da sua esposa, e deixar os seus comentários, para uns tempos mais tarde?

Não será caso para alguêm, que se possa intitular de jornalista, se lembrar de lhe perguntar: mas então qual era a sua solução, dê números, apresente os argumentos a favor e contra das suas sugestões, das suas críticas.

Recordo apenas, que antes do tremor de terra e do tsunami, o Japão estava de maravilha. Hoje, está, como está. adivinhar, é proibido.

"É por isso que digo que, para se poder avançar para um futuro diferente, precisamos de uma ética da responsabilidade assente na humildade e na verdade. É com humildade que é preciso reconhecer que o programa que venceu as legislativas de 2009 foi, na realidade, abandonado há muito. Basta lembrar que nele não havia nem aumento de impostos, nem atrofia das prestações sociais, nem corte de salários. E que, bem pelo contrário, o que se prometeu foi um crescimento alavancado num investimento público que, simplesmente, se esfumou... "


 

Geração à rasca

Geração à Rasca - A Nossa Culpa - MIA COUTO

                                  
 

                                  
 

                                   Um dia, isto tinha de acontecer.

                                   Existe uma geração à rasca?

                                   Existe mais do que uma! Certamente!

                                   Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa

                                   abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes

                                   as agruras da vida.

                                   Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar

                                   com frustrações.

                                   A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também

                                   estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

                                   Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância

                                   e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus

                                   jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

                                  
 

                                   Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a

                                   minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)

                                   vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós

                                   1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

                                   Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram

                                   nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles

                                   a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes

                                   deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de

                                   diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível

                                   cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as

                                   expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou

                                   presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

                                   Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o

                                   melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas

                                   vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não

                                   havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado

                                   com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

                                  
 

                                   Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A

                                   vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

                                  
 

                                   Foi então que os pais ficaram à rasca.

                                   Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem

                                   Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde

                                   não se entra à borla nem se consome fiado.

                                   Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar

                                   a pagar restaurante aos filhos, num país onde  uma festa de

                                   aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a

                                   pais.

                                   São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e

                                   da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que

                                   os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,

                                   nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

                                  
 

                                   São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter

                                    de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e

                                   que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm

                                   direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,

                                   porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,

                                   querem o que já ninguém lhes pode dar!

                                  
 

                                   A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo

                                   menos duas décadas.

                                  
 

                                   Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

                                   Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por

                                   escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na

                                   proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que

                                   o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois

                                   correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade

                                   operacional.

                                   Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em

                                   sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a  informação sem que isso

                                   signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas

                                   competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

                                   Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por

                                   não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração

                                   que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que

                                   queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a

                                   diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que

                                   este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

                                   Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo

                                   como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as

                                   foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

                                   Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não

                                   lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

                                   Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

                                   Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de

                                   montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o

                                   desespero alheio.

                                  
 

                                   Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e

                                   inteligência nesta geração?

                                   Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

                                   Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no

                                   retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e

                                   nem  são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como

                                   todos nós).

                                   Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados

                                   pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham

                                   bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados

                                   académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos

                                   que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,

                                   oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a

                                   subir na vida.

                                  
 

                                   E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos

                                   nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares

                                   a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no

                                   que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida

                                   e indevidamente?!!!

                                  
 

                                   Novos e velhos, todos estamos à rasca.

                                   Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

                                   Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme

                                   convicção de que a culpa não é deles.

                                   A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem

                                   fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e

                                   a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

                                   Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

                                   Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

                                   Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de

                                   uma generalização injusta.

                                   Pode ser que nada/ninguém seja assim.

Vila Fria - Comissão de Moradores

Desde Setembro que foi criada em Assembleia de Moradores, não tem dado acordo de si.
Nada se sabe da sua composição, dos seus estatutos, se foram feitos alguns contactos com a Junta ou com a Camara. Nada.

Num momento de grande obras em todas as artérias de Vila Fria, em que o trânsito se mostrou caótico no dia a dia, no momento em que nada se sabe do que vai acontecer ao Pingolé, os eleitos pela população, não dão notícia ou mostram preocupação.

Vamos continuando a aguardar.
De Setembro a Março, já lá vão 6 meses completos.

PCP e BE ajudam a direita

O ódio que o BE e o PCP tem ao PS deram uma ajuda ao PSD, em prejuizo do país que dizem defender.
Outra coisa não seria de esperar.
Curiosas são as respostas de cada um dos lideres partidários em relação ao futuro do país.
Podemos admitir que não estão com o pés assentes na terra.
A soluções para o futuro, não existem. Então, como vai ser?
As esquerdas radicais e ortodoxas sempre lutaram com o PS em benefício da direita, sempre na esperança de lograr mais uns votos subtraidos ao Ps e dando-lhes mais uns lugares no Parlamento.
Os seus simpatizantes, vivem felizes com a situação. Alguns podem estar enganados, mas muitos, estarão mesmo conscientes das actitudes dos seus lideres?

Pedro Santana Lopes

Escreve ele assim:

"Julgo que as pessoas sabem que, com a dissolução, só haverá novo Governo, em plenitude de funções, no final de Junho, princípio de Julho.
Dirão alguns: e então?
Pois! "

Passos Coelho - IVA vai subir?


Ainda a cadeira de Sócrates estava quente no Parlamento e os jornais já começam a dar as dicas.
Para quem apregoou que não aumentava impostos, não está nada mal.

23 março, 2011

Casa Pia – mais um caso

Esteve preso como tantos outros por esse país e por estas ou situações semelhantes. O que estará mal, é a Justiça errar tanto.

"Acusado de difamação por Paulo Pedroso, Carlos Silvino pediu hoje desculpa ao ex-deputado socialista por o ter envolvido no escândalo de pedofilia da Casa Pia."

PSD – navega à vista

Bota abaixo hoje, não propôe nada para amanhã... ora toma, que é democrático...

"Num único ponto, o projecto de resolução do PSD propõe "rejeitar o Programa de Estabilidade e Crescimento 2011/2014". É a única recomendação – ao contrário de outras bancadas que propõem alternativas – sustentada não só pelo teor das medidas do PEC IV mas também pelo facto de o Governo não ter informado as instituições democráticas"

22 março, 2011

Portagens nas SCUT

Talvez seja o momento para oinicio de um abaixo assinado para quem sempre pagou portagens, ao contrário daqueles que só agora as vão pagar.

"Abaixo-assinado contra portagens é entregue hoje"

Politica e futebol

Deveria ter condenado o seu jogador,( a expulsão era o óbvio) pelo soco que deu ao adversário e não o fez. Então critica o árbitro. (que foi benevolente - tocou um cartão vermelho por um amarelo)

"O treinador do Paços de Ferreira, Rui Vitória, queixou-se no final do jogo com o Benfica do penalty que abriu caminho para a vitória das águias. «Não é fácil ter aquela desvantagem tão cedo. O jogo fica condicionado aos três minutos com aquele penalty. Ainda por cima, o jogador depois viu ainda um segundo cartão amarelo e as dificuldades aumentaram», disse o treinador pacense, acrescentando que os seus jogadores «não merecem o 5-1»."

PSD - a forma e o conteúdo

A forma tem que ser de "laranja", o conteúdo, "azedo ou doce" pouco importa.
Assim terá sido o argumento do PSD, na falta de outros argumentos, para rejeitar o novo PEC.

PSD - para inglês ler

Em inglês é que a gente os percebe...
Embora não tenha a coragem para se retractar da mentira de sábado, o PSD achou que tinha de lavar a cara perante os "mercados", agora que as pressões europeias públicas começam a adensar-se. Vai daí, pediu ao estagiário de serviço que demonstrasse toda a sua proficiency em inglês.O comunicado tem pelo menos duas curiosidades:
- primeiro, revela exactamente o que o PSD pretendia fazer se pudesse governar: atacar o state-financed employment que o Governo continua (aparentemente) a proteger. O relevante aqui, para europeu ler, é o PSD falar de emprego público - ou, mais literalmente, "emprego financiado pelo Estado" -, e não de "desperdício do Estado" ou dos "consumos intermédios" (como sempre faz). Por outras palavras, o PSD considera que o problema está no facto de o Governo não ter ainda despedido largos milhares de funcionários públicos. É pena que o PSD não fale com tanta clareza em português para os eleitores. A "política de verdade" não aguenta tanto doublespeak.- segundo, o PSD diz que todo este processo pode ter um final feliz se permitir a constituição de uma "broad coalition for change" que "would improve the political legitimacy of such a program". Como e com quem? Nada é dito. O PSD quer provocar eleições num contexto de emergência, mas não é capaz de admitir mesmo para os líderes europeus (ao contrário desta interpretação do documento), que deve tomar por parvos. Também para quem o lê lá fora, o PSD não quer ficar com o ónus de quem provoca eleições.

Libia


Pormenores de uma realidade: uma mulher dispara para o infinito e alguem dentro de um automóvel tira uma foto.

Política – a mentira

Políticos, economistas, politólogos, jornalistas, comentadores, etc.

Sabemos que mentem ou não falam verdade

Acontece que, não falando verdade mentem.

... mas uns, memntem muito mais que outros.

A dificuldade, está na escolha.

21 março, 2011

Cavaco Silva – General de Estrela Decadente

"...Entretanto os jovens voltaram à sua rotina do costume e nem deram pelo discurso de Cavaco Silva que evocava o início da guerra colonial, mas a culpa não foi deles, os jornalistas são tão amigos de Cavaco Silva que perante um discurso tão vergonhoso optaram por quase o esconder. Cavaco parecia mais um general bota de elástico do tempo da famosa brigada do reumático que apoiava o regime fascistas, do que o presidente eleito em democracia."

20 março, 2011

CDS

Não é só queijo Limianos, é também Ferreira Torres.

O CDS funciona assim como uma unidade de reciclagem – aceita tudo

Os “boys” do PSD

Muitos destes "meninos" ainda liam o Tio Patinhas quando o FMI por cá andou.

Não passaram pela vergonha de não ter dinheiro para a compra ao estrangeiro de combustíveis, bens de primeira necessidade, com as prateleiras de supermercados com faltas de produtos, dos celebres cabazes de compras, das bichas para os combustíveis, das faltas de energia eléctrica durante prolongados períodos do dia. etc. etc.

Hoje pululam por todo o sítio que é Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, etc., etc.

Borlas para todos?

Num país de "borlistas", não seria de estranhar que ninguém queira pagar.

Estes da via do Infante, só agora vão pagar. E todos os outros que desde há muitos pagam as AEstradas da sua região.

Não ser+a caso para dizer – paguem e não bufem. Já usufruíram das "borlas" durante muitos anos.

Zita Seabra e agora?

A senhora já se esqueceu dos seus tempos do PCP, em que defendia arreganhadamente com unhas e dentes a mentira do que era na verdade a URSS?

De facto, parece que se está a ver ao espelho, não será"?

…Assim, sucedem-se os equívocos e passou a valer tudo, na forma e no conteúdo. O primeiro-ministro, em segredo, preparou o PEC 4 e apresentou-o nas instituições europeias em absoluto desrespeito pelas instituições democráticas portuguesas. E, depois de o ter feito, vem ele e os seus ministros, mais os dirigentes do PS sucederem-se na mais descarada sucessão de mentiras, gestos teatrais que roçariam o desvario se não retratassem uma tragédia nacional."

Bruxelas contraria PSD

A pouca vergonha instalou-se no PSD – a mentira descarada e continuada já faz parte do dia a dia político do PSD
"A Comissão Europeia divulgou uma nota, citada pela Lusa, que contraria as declarações produzidas pela vice-presidente do PSD Paula Teixeira da Cruz sobre o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)."

Vale Tudo

A mentira na boca dos responsáveis do PSD.
"De manhã,
Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente do PSD, acusou o Governo de ter voltado a enganar os portugueses e os outros partidos ao comprometer-se com as instâncias europeias com medidas que escondeu ao país e que representam mais sacrifícios. "





O PSD mente

A política da verdade, onde está ela?

Todos os meios, incluido a mentira, servem para atingir o fim – chegar ao Governo.

Desde Paula Teixeira da Cruz, (Loira) aaté um Carreiras, que se viu à frente da Camara de Cascais, mercê da "doença" dum Capucho que saindo da Camara, continua esse tambem de boa saude, para dar umas entrevistas de vez em quando.

A lenga lenga, continua.

18 março, 2011

Presidente

José Niza

O discurso que há dias o Presidente da República dirigiu ao País tem o suporte da legitimidade eleitoral que lhe foi conferida pelas eleições de Janeiro. Mas carece de legitimidade moral.
Em política – como na vida – não basta dizer coisas; é preciso que quem as diz tenha autoridade moral para as poder dizer.
Cavaco Silva fez uma campanha eleitoral em que apregoou os valores e os benefícios da estabilidade política e de um comportamento institucional isento e politicamente solidário. Foi ele, aliás, que contribuiu de forma decisiva para o entendimento entre o PS e o PSD que viabilizou a aprovação do Orçamento, e cujos méritos elogiou, não obstante tratar-se de um conjunto de medidas a doer que agora censura.
Só por isto, o título do seu discurso na tomada de posse poderia ser "O elogio da incoerência".
Mas, pior ainda, foi o facto de o Presidente ter intencionalmente ignorado que neste mundo globalizado – para o bem e para o mal – Portugal e a economia portuguesa estão totalmente dependentes do que se passa no exterior, seja na Europa, seja à escala mundial. Ao ignorar ostensivamente a existência de uma crise internacional com a intensidade do tsunami japonês, Cavaco Silva está – talvez sem disso ter consciência – a identificar-se com a doutrina salazarenta do "orgulhosamente sós". É que há discursos nos quais, às vezes, são mais gritantes as omissões do que as afirmações. E foi isso que o Presidente fez para poder imputar ao governo a totalidade da responsabilidade pela situação actual, furtando-se assim a assumir a sua quota parte.

Falemos então da legitimidade moral de Cavaco Silva. Isto é, da falta dela.
Enquanto ministro das finanças de Sá Carneiro, o actual Presidente deixou o País num caos financeiro. É bom recordar que, em 1983, o PSD saiu do governo pela mesma porta por onde, de imediato, o FMI entrou. E coube a Mário Soares e a Ernâni Lopes a ingrata tarefa de apertar o cinto aos portugueses. E de tal forma foi o aperto que, dois anos depois, Cavaco voltou ao governo, desta vez como Primeiro-Ministro. E governou dez anos.
Governou?
O Presidente que hoje tanto fala do mar não foi o Primeiro-Ministro que afundou a maior parte da nossa frota pesqueira a troco de um prato de lentilhas?
O Presidente que hoje tanto defende a agricultura não foi o Primeiro-Ministro que durante anos distribuiu milhões e milhões para que os agricultores portugueses deixassem as terras e abandonassem as culturas para comprar jeeps e casas no Algarve?
O Presidente que hoje tanto exige a redução das despesas do Estado não foi o Primeiro-Ministro que engordou a função pública com mais de 70 mil novos funcionários, entre os quais uma legião de laranjinhas?
O Presidente que agora incita os jovens a irem para a rua protestar não foi o Primeiro-Ministro que os apelidou de "geração rasca"? (Há aqui uma diferença: é que "geração rasca" é um insulto; e "geração à rasca" é um grito de protesto).
O Presidente que agora defende – e bem – que as nomeações para cargos do Estado deverão ser feitas por mérito pessoal e não por favorecimento partidário, não foi o Primeiro-Ministro que levou para os seus governos a escória laranja que constituiu o gang do BPN? E não foi essa corja que depois lhe agradeceu com negócios de acções e casas de praia?
O Presidente que, neste discurso, faz a apologia do falar verdade, não é o mesmo Presidente que mentiu aos portugueses quando, em período eleitoral, acusou o governo de andar a escutar a presidência, e que até hoje nunca o assumiu?
Como escrevi no princípio, não basta dizer coisas; é preciso que quem as diz tenha autoridade moral para as poder dizer.

17 março, 2011

O Jumento, escreve

Canudos e acções da J. Pimenta

"Aquilo a que assistimos nas últimas duas décadas nas universidades privadas já vimos por mais de uma vez nas bolsas, mas enquanto no caso das acções a bolsa se encarrega de as desvalorizar, os canudos mantêm-se válidos até que os seus titulares desistam de encontrar emprego compatível com as supostas habilitações literárias. Com os canudos não se pode fazer o que Cavaco um dia fez com a bolsa, ninguém ousa dizer a verdade, que muitos desses títulos universitários não valem nada, isto é, valem tanto no mercado de trabalho como as as acções da J. Pimenta ou da Torralta valiam na bolsa.

Os anos de Cavaco foram anos de fartura, euforia e falsos sucessos e tal como a bolsa disparou também se multiplicaram as universidades privadas, criavam-se universidades privadas para sacar propinas a jovens ansiosos por serem doutores ao mesmo ritmo que se criavam falsas empresas para se lançarem opas e sacar o dinheiro aos pequenos investidores que procuravam o enriquecimento fácil. Mas se Cavaco um dia matou a sua criança do mercado bolsista ao dizer que haviam "papéis" que não tinham valor (mais teve foi um sortudo com outros papéis sem valor mas que lhe renderam bons lucros) ninguém teve a coragem de dizer o mesmo em relação a muitos diplomas de universidades privadas e até mesmo de algumas universidades públicas que multiplicaram cursos para empregar os seus professores.

Em poucos anos todos ficámos doutores, estive algum tempo fora do meu serviço e quando regressei já não havia dactilógrafas e as administrativas tinham desaparecido, já eram todas doutoras e hoje já não é raro ver o título de mestre nas portas. Há doutores e mestres para todos os gostos, desde a licenciatura em violoncelo ao mestrado em educação de infâncias, um dia destes vamos ao infantário buscar a criança de quatro anos e alguém nos avisa que a sua educadora é catedrática de educação de infância e a auxiliar é licenciada.

Compreende-se o silêncio colectivo, muitos dos que controlas a comunicação social, jornalistas e comentadores, beneficiaram e continuam a beneficiar com o negócio, ajeitam os seus rendimentos com os falsos cursos que iludem uma boa parte dos que não conseguiram entrar nas universidade públicas. Há dezenas de cursos de comunicação social, de direito e das mais diversas ciências para cujo ensino basta uma sala, cadeiras e um quadro. Uma boa parte dos nossos jornalistas, comentadores e políticos fazem uma perninha nessas falsas universidades, até o líder da oposição disse que não aderia à greve geral porque tinha que dar aulas, licenciado numa dessas universidades privadas está-se mesmo a ver que deve estar a ministrar uma cadeira no mestrado do MIT! E já quase estamos esquecidos de quando o Paulo Portas andava num Jaguar pago pela Amostra, uma empresa de sondagens que pertenciam à grande Universidade Moderna, uma universidade que albergou muito político honesto que por aí anda.

Hoje há universidades, pólos universitários, centros universitários, institutos universitários por tudo quanto é canto, vamos a uma praia e damos com um pólo universitário, visitamos uma aldeia remota, daquelas que dizem estar abandonadas, e damos com uma seta a indicar onde fica a extensão universitária de um qualquer instituto. Multiplicam-se cursos para tudo e mais alguma coisa, principalmente de coisas como comunicação, relações públicas, relações humanas, relações internacionais, ciência política e outras artes indispensáveis ao nosso desenvolvimento. Temos mais cientistas políticos do que a NASA tem engenheiros e se damos um pontapé numa pedra saltam dez jornalistas, cinco gestores de marketing, vinte licenciados em direito, três gestores de relações públicas e mais uns quantos especialistas das mais diversas matérias.

O problema agora é saber quem vai explicar a um jovem com trinta anos que foi ludibriado que os seu canudo vale tanto com as acções da J. Pimenta e que o melhor é inscrever-se num curso profissional de jardineiro ou de electricista no Instituto de Emprego e Formação Profissional. Certamente não vão ser os jornalistas ou os políticos que durante anos foram proxenetas desta mentira colectiva que tomarão posição, muito desses andam anda agora muito empenhados em apoiar as manifestações da geração que ajudaram a estar à rasca."

Pauleta, já foste… vender queijo

Para o ano que vêm, talvez…

"Pedro Pauleta esteve hoje no Parque dos Príncipes "como adepto do Paris Saint-Germain" e esperava que a sua antiga equipa tivesse ganho ao Benfica nos oitavos de final da Liga Europa de futebol."

Jerónimo Martins deve ao fisco

Não seria melhor pagar o que deve ao fisco, do que andar a dar, por aí, recados aos políticos.

"Alexandre Soares dos Santos, que controla a JM, é o segundo homem mais rico de Portugal (1,7 mil milhões de euros, segundo a revista Forbes). Tem assumido posições públicas em favor da ética política e empresarial."

Coelho, atenção ao Portas

O líder do CDS-PP vincou, esta quarta-feira, as diferenças em relação ao PS e PSD e marcou território eleitoral, ao considerar que o seu partido é o único com "mãos limpas" em determinadas áreas.

«Está a ver o PS e o PSD a fazerem um esforço de redução de despesa nas empresas públicas? Nos concelhos de administração estão lá uns e outros. Está a ver o PS e o PSD a terminar com as clientelas do Estado? Eles alimentam-se e alimentam essas clientelas», recordou Paulo Portas.

Referindo que PS e PSD também não pretendem resolver o problema da supervisão, Portas frisou ainda o CDS-PP defende a «flexibilização da contratação, mas dentro de um quadro social cristão», uma posição diferente da dos sociais-democratas.

«Ninguém apanhará o CDS a defender coisas como que os contratos a termo devem ser orais ou não devem ter indemnização. Isso foi o que o PSD defendeu. Nós somos democratas-cristãos e sabemos o que dizemos», acrescentou o líder do CDS-PP.

A três dias do congresso do partido, marcado para Viseu, Portas esclareceu ainda que o «consulado socialista e a política como José Sócrates a faz estão a chegar ao fim» e lembrou que o «CDS tem o grupo parlamentar mais produtivo do Parlamento».


 

Camionistas

Enquanto houvesse paralização, nem um minuto de conversa.

Se o Governo ceder com os camionistas, haverá por aí muitas actividades que quererão ter os msmos beneficios.
"Não deveria haver a mínima contemplação contra tão graves atentados à liberdade individual e empresarial e contra a economia nacional. Em vez de ceder aos "grevistas", o Governo deveria adoptar uma atitude de inabalável firmeza. No actual contexto de austeridade orçamental e de sacrifícios colectivos, a "greve dos camionistas" e as suas reivindicações são inaceitáveis."

Camionistas

E se obrigassem à força os grevistas a circular, que diriam estes?

Então quem quer trabalhar, não pode?

"Camionistas invadem acesso à A1 e forçam intervenção policial

Várias dezenas de camionistas invadiram a estrada de acesso à Autoestrada 1 (A1) no Carregado (concelho de Alenquer) aquando da passagem de cerca de uma vintena de camiões do Jerónimo Martins para os tentar bloquear, obrigando a intervenção policial.
A ação dos camionistas obrigou à intervenção da GNR com cães para tentarem manter a ordem, atuando sobre alguns manifestantes. "

Mario Nogueira

Como a luta dos professores está em banho Maria, Nogueira vai aparecer por aí, frente às camaras de TV, reclamando do Ministério da Educação o facto de não ter sido a tribuido o Prémio Nacional de Professores e o Prémio de Mérito Integração.

Justiça - a que temos

Recordar. Como se pode acreditar nesta Justiça?

Professores

Não foi atribuído o Prémio Nacional de Professores e o Prémio de Mérito Integração, por ter sido considerado pelo Júri que as candidaturas apresentadas não reuniam os requisitos considerados necessários para o efeito

"O objectivo desta iniciativa é reconhecer e galardoar os docentes que contribuam de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino, quer no exercício da actividade docente, em contacto directo com alunos, quer na defesa de boas práticas com impacto na valorização da escola", sublinha o Governo.

PSD em crise

E agora, quem vai querer mandar o país para as urtigas?

Sempre será melhor, para o PSD, quem governe este país directamente de fora?

Vão ter que se decidir, e rapidamente

14 março, 2011

PSD muito pior que o PS

Se alguêm tiver dúvidas, que espere.
Santana Lopes deu o mote.
O PSD não passa do mesmo de sempre. Zangam-se as comadres e há por lá imensas comadres e muitas verdades
Falam dos boys do PS, mas o PSD tem muitos mais.
As freguesias, as câmaras, as empresas públicas e e muitos outros cargos do Estado.

Transportadores

A confusão está instalada.

É greve dos camionistas ou greve dos transportadores?

Dizia um compadre (alentejano) para outro – Compadre, a minha fábrica de açorda alentejana faliu, por falta de água ( não existia ainda o Alqueva). O mal foi meu, pois bem podia ter feito uma greve como esta dos "camiões" e o Governo sempre me punha à porta, um auto-tanque dos bombeiros e tinha continuado com o negócio.

O "compadre" não deixa de ter razão, para o feito de ajudas a negócios privados, tanto poder ser em água, como em gasóleo. Não é verdade?

Economia em allta

Macacos me mordam se eu percebo alguma coisa de economia...


 

OCDE: economia portuguesa melhora pelo 5º mês consecutivo

O indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para a economia portuguesa subiu em Janeiro pelo quinto mês consecutivo, revelou esta segunda-feira a organização.

Tudo à rasca

Por estranho que pareça,muitos daqueles jovens à rasca, até parece que vivem bem.

Conta-se por aí, que levavam roupa de marca, oculos de marca, telemóveis das últimas gerações e muito automóveis de topo de gama.

Tudo isso tambem não é de estranhar, pois pelos parques de estacionamento e nas cntnas das universidade é isso que se vê.

Muitos destes jovens, estão e estarão à rasca, não só hoje, mas amanhã, depois e sempre.

Foram habituados pelos pais a uma vida demasiado aburguesada – cama, mesa e rooupa lavada, dinheirinho no bolso para os fins de semana em grande, bares e cervejas quanto baste, viagens ao estrangeiro, etc, etc. Isto é, responsabilidades, poucas ou nenhumas.

Os malefícios já vem desde crianças ou adolecentes – jogos caros, playstations, carta de condução tirada com o dinheiro do papá, primeiro e segundo carro, tambèm. Etc.

Chega a idade da ida para a Universidade e aí está a escolha acertada – pública ou privada, o que interessa é entrar e tirar um qualquer curso, mesmo que uns anos mais tarde não sirva para nada. Melhor, sempre pode servir para muitas dessas grandes empresas que sugam aos jovens o trabalho escravo nos atendimentos telefónicos ou no balcão de bancos ou ainda no comércio dos centros comerciais ( onde se trabalha aos dias santos, feriados e domingos).

O tempo está mau para empregos, mas tambem não se comhece iniciativa de jovens que batam à porta, com manifestações ou não, das agremiações patronais, das grande multinacionaise dos sindicatos, no sentido de os pressionarem a nudar de atitude e de políticas de contratação colectiva.

As entidades que defendem os patrões, defendem-se com os recibos verde e contratos a prazo, os sindicatos não tem força, nem moral, para atacarem com respeito e argumentos sólidos e consistentes as politicas dos patrões, virando-se para o Estado, para o Governo, como se este fosse obrigado a recrutar toda esta gente, ou como se tivesse uma varinha de condão debaixo da secretária de cada Ministro, que fizesse com que a cada momento novas empresas fossem criadas para dar trabalho a quem está no desemprego ou o procura em primeira vez.

Com a crise instalada e que se prolongará por muitos mais anos, com a rebaldaria que cada um e todos os portugueses se meteram com o créditos para comprar ou usufruir daquilo que quizeram, mas que não tinha dinheiro para comprar, utilizando os créditos dos bancos para se hipotecarem, não se vislumbram grande saídas para muita dessa gente que está à rasca.

Cada um vai ter que procurar a solução para a sua situação. Não será com manifestações que se vão resolver os problemas da falta e da precaridade de emprego.

Arragem, descubram, fabriquem ideias para se lançarem na vida.

Estes jovens rascas, tiveram muito de que os seus pais e avós não tiveram, e isso já ninguem lhes tira: para alêm de não terem o fantasma da Guerra de África, enqaunto jovens, tiveram uma boa vida e até tiraram um curso, coisa que pelos anos 60. Só meis duzia o conseguia fazer.

Um conselho- desenrrasquem-se.

13 março, 2011

Futebol

Por situações como esta..
... e como esta, o nosso futebol está assim.
A Justiça, a tal JUSTIÇA, a desportiva e a outra, são culpadas de muita desta lama.

Todos à rasca

Com tantos licenciados, com gente experiente e com vonatde de trabalhar, porque razão este país não vai para a frente?

Onde está o espírito de inicitiva de cada um e de todos?

Ou será que todos querem ser funcionários públicos?

Que cursos tiraram e para que servem esses cursos?

"Isabel, Inês e Luís vestiram uma t-shirt igual com a idade de cada um nas costas: 49, 24, 35. Na parte da frente, escreveram: "Várias gerações, uma só luta." Isabel é a mãe, secretária desempregada. Inês, a filha licenciada em línguas que se tornou administrativa - vive com a mãe e ajuda a pagar as contas. Luís, o namorado que esteve sete anos em Espanha a trabalhar e agora "está à experiência" a ver se lhe dão contrato. Esta é uma família símbolo das manifestações que ontem aconteceram em 11 cidades do país. "

Professores à rasca

Mário Nogueira, o antigo professor e desde há muitos anos. Sindicalista comunista de profissão, já só deve arregimentar os seus companheiros de partido.

"Os jovens que estão hoje na rua "são os nossos filhos, os nossos alunos, os nossos colegas. Manifestamos mais do que solidariedade, têm a nossa disponibilidade para com eles irmos à luta", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, em nome dos professores em plenário no Campo Pequeno."